Grande Recife // júri popular
Publicado em 14.06.2011, às 20h17
Do NE10Fotos: Bobby Fabisak/JC Imagem
ANSIEDADE Grande público reunido na frente do fórum esperando a sentença
25 anos. Esse foi o tempo ao qual João Guilherme Nunes Costa, o Guigo, foi condenado pelo assassinato do universitário Alcides Nascimento Lins. A decisão foi proferida pelo juiz Ernesto Bezerra por volta das 20h40 dessa terça-feira (14). Dos 25 anos da pena total, 21 deles são por homicídio e 4 por corrupção de menores, uma vez que uma adolescente também participou do crime.ANSIEDADE Grande público reunido na frente do fórum esperando a sentença
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A defesa afirmou que recorrerá da sentença, alegando que há falhas no inquérito e que a pena decretada foi alta. O prazo para recurso é de 10 dias. A sentença foi decretada pelo juiz Ernesto Bezerra, após a decisão dos sete jurados. "A defensoria fez o seu papel, mas as provas eram muito consistentes, por isso provamos, de forma clara, que o réu era autor do crime", comentou a promotora, Helena Martins.
FÉ A mãe de Alcides, vestida com o jaleco do filho, assassinado em 2010
MÃE DE ALCIDES REBATE ARGUMENTO DO RÉU
O réu foi a júri popular, formado por quatro homens e três mulheres e o julgamento teve início por volta das 13h15, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, Região Central do Recife.
SENTENÇA Mãe comemora resultado do júri
HISTÓRICO - O assassinato de um jovem de origem pobre, filho de uma catadora de papel, que superou a adversidade e estava prestes a se formar na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aos 22 anos, chocou Pernambuco e ganhou destaque nacional. Alcides foi atingido por três tiros, em fevereiro de 2010.
Por ser acusado de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima), João Guilherme foi levado a júri popular, por determinação do juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.
Guigo foi preso em maio do ano passado, quase quatro meses após o homicídio, e permaneceu detido desde então. No dia do crime, ele estava acompanhado de um jovem de 16 anos. O menor de idade foi apreendido uma semana após a morte de Alcides. À polícia, relatou a banalidade do assassinato, já que eles teriam invadido a casa da família do estudante, na Vila Santa Luzia, bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, procurando outra pessoa.
Ao encontrar Alcides e perceber que não se tratava da pessoa que procurava, segundo o depoimento do menor, João Guilherme teria dito que não iria “perder a viagem” e atirou no estudante. O crime ocorreu na frente da mãe dele. Maria Luiza Lins ainda tentou impedir a morte do filho, mas foi empurrada pelos bandidos.
O adolescente que estava com ele confessou que o crime havia sido cometido por João Guilherme, mas em audiência na Justiça, o inocentou. Por estar acompanhado do rapaz, Guigo também respondeu por corrupção de menor.
Por ser acusado de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima), João Guilherme foi levado a júri popular, por determinação do juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.
Guigo foi preso em maio do ano passado, quase quatro meses após o homicídio, e permaneceu detido desde então. No dia do crime, ele estava acompanhado de um jovem de 16 anos. O menor de idade foi apreendido uma semana após a morte de Alcides. À polícia, relatou a banalidade do assassinato, já que eles teriam invadido a casa da família do estudante, na Vila Santa Luzia, bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, procurando outra pessoa.
Ao encontrar Alcides e perceber que não se tratava da pessoa que procurava, segundo o depoimento do menor, João Guilherme teria dito que não iria “perder a viagem” e atirou no estudante. O crime ocorreu na frente da mãe dele. Maria Luiza Lins ainda tentou impedir a morte do filho, mas foi empurrada pelos bandidos.
O adolescente que estava com ele confessou que o crime havia sido cometido por João Guilherme, mas em audiência na Justiça, o inocentou. Por estar acompanhado do rapaz, Guigo também respondeu por corrupção de menor.
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