Em 2000, o principal acusado pelo assassinato de Alcides matou um homem a tiros depois de uma discussão por causa de uma camisa, também na Vila Santa Luzia
Da Redação do pe360graus.com
A vitória do jovem pobre se refletiu na alegria da família. Alcides do Nascimento Lins vibrou ao lado da mãe ao saber que foi o aluno da rede pública mais bem colocado no Vestibular 2007 da Universidade Federal de Pernambuco.
A conquista seria o primeiro passo do caminho para realizar um sonho: o diploma universitário - a esperança de uma vida com menos sofrimento. Na universidade, foi bem recebido. Ganhou a simpatia dos colegas e a admiração dos professores. Depois das aulas do curso de Biomedicina, fazia estágio e participava de encontros científicos.
Mas na noite de 5 de fevereiro do ano passado, uma sexta-feira, um crime interrompeu essa história de superação. Alcides do Nascimento Lins, foi baleado na frente de casa e morreu no hospital. Ele tinha de 22 anos e morara na Vila Santa Luzia, no bairro da Torre. A fachada da casa da família logo virou um painel, com cartazes que pediam justiça.
Dentro da residência, os objetos dos estudantes passaram a ser lembranças dolorosas: no quarto simples, apenas a cama, alguns livros e o computador que ganhou de presente quando passou no vestibular. A ex-catadora de lixo, que educou quatro filhos, lembrou momentos felizes que viveu com Alcides e as promessas que ele fazia.
“Ele dizia sempre ‘minha mãe, o que a gente passou, aquelas dificuldades que a gente passou, vão acabar. Hoje a senhora vai ter o dobro, porque eu vou dar. Eu vou ser o homem da casa, vou ser seu filho e seu pai’”.
Em 2000, o principal acusado pelo assassinato de Alcides matou um homem a tiros depois de uma discussão por causa de uma camisa. O crime também foi na Vila Santa Luzia. Depois de cumprir um sexto da pena, João Guilherme passou ao regime semi-aberto na Penitenciária Agroindustrial São João (foto 6), em Itamaracá. Em janeiro do ano passado, numa das saídas da penitenciária, ele não voltou mais e passou a ser considerado foragido da Justiça.
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A conquista seria o primeiro passo do caminho para realizar um sonho: o diploma universitário - a esperança de uma vida com menos sofrimento. Na universidade, foi bem recebido. Ganhou a simpatia dos colegas e a admiração dos professores. Depois das aulas do curso de Biomedicina, fazia estágio e participava de encontros científicos.
Mas na noite de 5 de fevereiro do ano passado, uma sexta-feira, um crime interrompeu essa história de superação. Alcides do Nascimento Lins, foi baleado na frente de casa e morreu no hospital. Ele tinha de 22 anos e morara na Vila Santa Luzia, no bairro da Torre. A fachada da casa da família logo virou um painel, com cartazes que pediam justiça.
Dentro da residência, os objetos dos estudantes passaram a ser lembranças dolorosas: no quarto simples, apenas a cama, alguns livros e o computador que ganhou de presente quando passou no vestibular. A ex-catadora de lixo, que educou quatro filhos, lembrou momentos felizes que viveu com Alcides e as promessas que ele fazia.
“Ele dizia sempre ‘minha mãe, o que a gente passou, aquelas dificuldades que a gente passou, vão acabar. Hoje a senhora vai ter o dobro, porque eu vou dar. Eu vou ser o homem da casa, vou ser seu filho e seu pai’”.
Em 2000, o principal acusado pelo assassinato de Alcides matou um homem a tiros depois de uma discussão por causa de uma camisa. O crime também foi na Vila Santa Luzia. Depois de cumprir um sexto da pena, João Guilherme passou ao regime semi-aberto na Penitenciária Agroindustrial São João (foto 6), em Itamaracá. Em janeiro do ano passado, numa das saídas da penitenciária, ele não voltou mais e passou a ser considerado foragido da Justiça.
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