justiça
Acusado de matar filho de carroceira que se destacou no vestibular para biomedicina será julgado
Publicado em 12/06/2011, às 17h32
Do JC Online
O processo judicial que resultou na medida socioeducativa aplicada ao adolescente acusado de participar do assassinato do estudante Alcides do Nascimento Lins, 22 anos, é uma das principais armas do Ministério Público de Pernambuco para tentar a condenação, na terça-feira (14), do outro envolvido no crime, João Guilherme Nunes da Costa, 29.
Em março do ano passado, a Justiça sentenciou o rapaz, hoje com 17 anos, a três anos de internação pelo homicídio de Alcides. Na fase de investigação policial, o adolescente chegou a confessar o crime e apontar João Guilherme como co-autor. Na Justiça, o jovem mudou a versão, mas terminou recebendo a medida socioeducativa máxima.
De origem humilde, filho de uma carroceira, Alcides driblou as dificuldade e se destacou no vestibular de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Quando foi assassinado, há uma ano e quatro meses, estava prestes a se formar.
Como defesa e acusação não arrolaram testemunhas para a sessão, a sentença do adolescente pode ser decisiva no resultado do júri popular. O julgamento acontece na terça, a partir das 13h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, no Fórum do Recife.
Para a promotora Helena Martins, as provas contidas nos autos são suficientes para condenar João Guilherme. “Para o Ministério Público, as provas contra o réu são consideradas fortes”, destaca.
Na audiência, o Ministério Público utilizará os depoimentos dados durante a instrução do processo. Nessa fase, foram ouvidos a mãe de Alcides, Maria Luiza Ferreira do Nascimento, que presenciou o crime, as irmãs do jovem e vizinhos da família.
De acordo com a promotora, o réu irá sustentar a negativa de autoria, ou seja, vai dizer que não participou do assassinato. A defensora pública Fernanda Vieira, que irá defender João Guilherme no julgamento, no entanto, não quis entrar em detalhes sobre a estratégia que será adotada.
No processo, João Guilherme responde por homicídio qualificado e corrupção de menor de 18, por ter cometido o crime com um adolescente. O conselho de sentença será formado por sete jurados, escolhidos por sorteio em um grupo de 25 moradores do Recife já cadastrados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A sessão será presidida pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.
O réu atualmente está preso no Presídio Aníbal Bruno, na Zona Oeste da capital, onde responde por outros homicídios e assaltos. Já o adolescente cumpre medida socioeducativa na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Abreu e Lima, no Grande Recife.
Alcides foi assassinado no dia 5 de fevereiro de 2010, na casa onde morava com a mãe, na Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife. Segundo testemunhas, João Guilherme e o adolescente invadiram a casa procurando outra pessoa, mas terminaram matando o estudante.
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Em março do ano passado, a Justiça sentenciou o rapaz, hoje com 17 anos, a três anos de internação pelo homicídio de Alcides. Na fase de investigação policial, o adolescente chegou a confessar o crime e apontar João Guilherme como co-autor. Na Justiça, o jovem mudou a versão, mas terminou recebendo a medida socioeducativa máxima.
De origem humilde, filho de uma carroceira, Alcides driblou as dificuldade e se destacou no vestibular de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Quando foi assassinado, há uma ano e quatro meses, estava prestes a se formar.
Como defesa e acusação não arrolaram testemunhas para a sessão, a sentença do adolescente pode ser decisiva no resultado do júri popular. O julgamento acontece na terça, a partir das 13h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, no Fórum do Recife.
Para a promotora Helena Martins, as provas contidas nos autos são suficientes para condenar João Guilherme. “Para o Ministério Público, as provas contra o réu são consideradas fortes”, destaca.
Na audiência, o Ministério Público utilizará os depoimentos dados durante a instrução do processo. Nessa fase, foram ouvidos a mãe de Alcides, Maria Luiza Ferreira do Nascimento, que presenciou o crime, as irmãs do jovem e vizinhos da família.
De acordo com a promotora, o réu irá sustentar a negativa de autoria, ou seja, vai dizer que não participou do assassinato. A defensora pública Fernanda Vieira, que irá defender João Guilherme no julgamento, no entanto, não quis entrar em detalhes sobre a estratégia que será adotada.
No processo, João Guilherme responde por homicídio qualificado e corrupção de menor de 18, por ter cometido o crime com um adolescente. O conselho de sentença será formado por sete jurados, escolhidos por sorteio em um grupo de 25 moradores do Recife já cadastrados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A sessão será presidida pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.
O réu atualmente está preso no Presídio Aníbal Bruno, na Zona Oeste da capital, onde responde por outros homicídios e assaltos. Já o adolescente cumpre medida socioeducativa na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Abreu e Lima, no Grande Recife.
Alcides foi assassinado no dia 5 de fevereiro de 2010, na casa onde morava com a mãe, na Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife. Segundo testemunhas, João Guilherme e o adolescente invadiram a casa procurando outra pessoa, mas terminaram matando o estudante.
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