05/06/2011 - 08h47
DE SÃO PAULO
No Crusp (Conjunto Residencial da USP), na zona oeste de São Paulo, vivem 1.500 pessoas em quase 500 apartamentos. Outras 1.450 gostariam de entrar. Todos deveriam ser estudantes da instituição, mas ex-alunos e moradores que nada têm a ver com a universidade também habitam o local.
Joel Silva/Folhapress |
Com poucas vagas em moradia, USP abriga estudantes sob arquibancada do centroesportivo |
A informação é do repórter Afonso Benites. A íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Nos últimos tempos virou palco de brigas entre os alunos. De novembro a maio, ao menos cinco boletins de ocorrência foram feitos por moradores relatando casos de agressões entre eles mesmos e a Guarda Universitária.
Os motivos das brigas são falta de vagas na moradia e o controle da AmorCrusp (associação de moradores).
A associação é responsável pelo diálogo com a USP em busca de melhorias e movimenta cerca de R$ 6.000 por mês com o aluguel de salas para uma padaria, um salão de beleza e uma copiadora.
Em abril, dizem os estudantes, um guarda agrediu um morador. Os alunos revidaram e, desde então, a segurança deixou de ser feita. A USP contesta, diz que a guarda está "sempre a disposição" e não tem relatos das brigas pois os agentes atuam para proteger o patrimônio e não na atividade policial.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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