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sábado, 31 de dezembro de 2011

PENSANDO EM 2012: "Não deixar o desencanto tomar conta é o melhor presente"

Talvez a frase "não deixar o desencanto tomar conta é o melhor presente" tenha vindo hoje com um toque especial, porque 2011 foi um ano de muita resistência e insistência para que continuasse fazer o que sempre sonhei fazer da melhor forma. No último dia de cada ano geralmente coloco numa tabela o que foi positivo e negativo no decorrer do ano. Ao memorizar tudo que coloquei no papel, então passo para a etapa de calcular pensando  profundamente em tudo até poder chegar a algum número: 80, 90, 70% positivo e por aí vai. Só quando termino tudo isso que passo a uma outra etapa um pouco mais importante, que é o de traçar objetivamente o que será importante de conquistar no próximo ano. É claro que muita coisa de 2011 continua em 2012, mas é preciso traçar sempre novos sonhos e renovar nossas esperanças. Sem isso a vida não vale a pena. 
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

RECOMENDAMOS (D+)

FONTE: www.egeografia.com.br

O egeografia.com.br tem o intuito de ser um dos maiores canais de notícias e debates para estudantes, professores e profissionais da Geografia.



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INTERESSANTE: Professor e estudante da UFPE presos com maconha e R$ 114 em dinheiro trocado

FONTE: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111227114348&assunto=70&onde=VidaUrbana



Um professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um estudante da mesma universidade foram detidos com um saco com aproximadamente 30 gramas de maconha, um cigarro da droga e R$ 114 em dinheiro trocado.
O professor, de 31 anos e o estudante, de 25, estavam sentados em um banco quando foram abordados por policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar. Levados para a Delegacia de Boa Viagem, eles disseram que a erva era para consumo próprio e se recusaram a gravar entrevista.
Da TV Clube
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RARIDADE: A lista dos acusados de tortura

FONTE: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/na-rhbn/a-lista-de-prestes





Dos papéis de Luiz Carlos Prestes consta um relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil, de 1976. O documento traz uma lista de 233 torturadores feita por presos políticos em 1975

Alice Melo e Vivi Fernandes de Lima


O  acervo pessoal de Luiz Carlos Prestes, que será doado por sua viúva, Maria Prestes, ao Arquivo Nacional, traz entre  cartas trocadas com os filhos e a esposa, fotografias e documentos que mostram diferentes momentos da história política do Brasil. Entre eles, o “Relatório da IV Reunião Anual do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, datado de fevereiro de 1976.
 
Neste período Prestes vivia exilado na União Soviética e, como o documento não revela quem são os membros deste Comitê, não se pode afirmar que o líder comunista tenha participado da elaboração do relatório. De qualquer forma, é curioso encontrá-lo entre seus papéis pessoais.
 
O documento é dividido em seis capítulos, entre eles estão “Mais desaparecidos”, “Novamente a farsa dos suicídios”, “O braço clandestino da repressão” e “Identificação dos torturadores”, que traz uma lista de 233 militares e policiais acusados de cometer tortura durante a ditadura militar. Esta lista foi elaborada em 1975, por 35 presos políticos que cumpriam pena no Presídio da Justiça Militar Federal. Na ocasião, o documento foi enviado ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Caio Mário da Silva Pereira, mas só foi noticiado pela primeira vez em junho de 1978, no semanário alternativo “Em Tempo”. Segundo o periódico, “na época em que foi escrito, o documento não teve grandes repercussões, apenas alguns jornais resumiram a descrição dos métodos de tortura”. O Major de Infantaria do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra é o primeiro da lista de torturadores, segundo o relatório. A Revista de História tentou ouvi-lo, mas segundo sua esposa, Joseita Ustra, ele foi orientado pelo advogado a não dar entrevista. “Tudo que ele tinha pra dizer está no livro dele”, diz ela, referindo-se à publicação “A verdade sufocada: a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça” (Editora Ser, 2010).
 
A repercussão da lista em 1978
 
A Revista de Históriaconversou com um jornalista que integrava a equipe do “Em Tempo”.  Segundo a fonte – que prefere não ser identificada – a redação tinha um documento datilografado por presos políticos. Era uma “xerox” muito ruim do texto, reproduzido em uma página A4. Buscando obter mais informações sobre o documento, os jornalistas chegaram ao livro “Presos políticos brasileiros: acerca da repressão fascista no Brasil” (Edições Maria Da Fonte, 1976, Portugal). Depois desta lista, o “Em Tempo” publicou mais duas relações de militares acusados de cometerem tortura.
 
Na época, a tiragem do semanário era de 20 mil exemplares, rapidamente esgotada nas bancas, batendo o recorde do jornal. A publicação fechou o tempo para o jornal, que sofreu naquela semana dois atentados. A sucursal de Curitiba foi invadida e pichada. Na parede, os vândalos deixaram a marca em spray “Os 233”. O outro atentado aconteceu na sucursal de Belo Horizonte: colocaram ácido nas máquinas de escrever. Na capital mineira, a repercussão foi maior porque os militantes de esquerda saíram em protesto a favor do jornal. O próprio “Em Tempo” publicou esses dois casos, com fotos.
 
Os autores da lista
 
As assinaturas dos 35 que assumem a autoria também foram publicadas no “Em Tempo”. Hamilton Pereira da Silva é um deles.  O poeta – conhecido pelo pseudônimo Pedro Tierra e hoje Secretário de Cultura do Distrito Federal – fez questão de conversar com a Revista de História sobre o assunto, afirmando que a lista não foi fechada em conjunto. Os nomes e funções dos torturadores do documento teriam sido informados pelas vítimas da violência militar em momentos distintos de suas vidas durante o cárcere.
 
“Essas informações saíam dos presídios por meio de advogados ou familiares. A esquerda brasileira, neste período, não era unida, era formada por vários grupos isolados, que não tinham muito contato entre si por causa da repressão”, conta Tierra. “Quando a lista foi publicada no ‘Em Tempo’, eu já estava em liberdade. Sei que colaborei com dois nomes: o major, hoje reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o capitão Sérgio dos Santos Lima – que torturava os presos enquanto ouvia música clássica”.
 
Hamilton lembra ainda que, após a publicação da lista no periódico, a direita reagiu violentamente realizando ataques a bomba em bancas de jornal e até uma bomba na OAB, além de ameaças à sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
 
Em 1985, já em tempos de abertura política, a equipe do projeto Brasil: Nunca mais divulgou uma lista de 444 nomes ou codinomes de acusados por presos políticos de serem torturadores. Organizado pela Arquidiocese de São Paulo, o trabalho se baseou em uma pesquisa feita em mais de 600 processos dos arquivos do Superior Tribunal Militar de 1964 a 1979. Os documentos estão digitalizados e disponíveis no site do Grupo Tortura Nunca Mais.
 
Entre os autores da lista de acusados de tortura feita em 1975, além de Hamilton Pereira da Silva, estão outros ex-presos políticos que também assumem cargos públicos, como José Genoino Neto, ex-presidente do PT e assessor do Ministério da Defesa, e Paulo Vanucchi, ex-ministro dos Direitos Humanos e criador da comissão da verdade. Os outros autores da lista são: Alberto Henrique Becker, Altino Souza Dantas Júnior, André Ota, Antonio André Camargo Guerra, Antonio Neto Barbosa, Antonio Pinheiro Salles, Artur Machado Scavone, Ariston Oliveira Lucena, Aton Fon Filho, Carlos Victor Alves Delamonica, Celso Antunes Horta, César Augusto Teles, Diógenes Sobrosa, Elio Cabral de Souza, Fabio Oascar Marenco dos Santos, Francisco Carlos de Andrade, Francisco Gomes da Silva, Gilberto Berloque, Gilney Amorim Viana,Gregório Mendonça, Jair Borin, Jesus Paredes Soto, José Carlos Giannini, Luiz Vergatti, Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, Manoel Porfírio de Souza, Nei Jansen Ferreira Jr., Osvaldo Rocha, Ozeas Duarte de Oliveira, Paulo Radke, Pedro Rocha Filho, Reinaldo Moreno Filho e Roberto Ribeiro Martins.

A seguir, a reprodução de parte do “Relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, com as páginas que trazem os 233 nomes dos acusados de praticarem tortura direta ou indiretamente.





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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE FINAL DE ANO DO BLOG: BOAS FESTAS E UM EXCELENTE 2012 AOS INTERNAUTAS




Otávio Luiz Machado Enviar para o Twitter

MATÉRIA: Panorama dos direitos humanos no Brasil


por Carmelita Lopes
Relatório lançado aponta que país ainda está longe de garantir direitos básicos como educação e acesso à terra. Situação é agravada com casos de tortura, trabalho escravo e violência às mulheres.
Foi lançado o relatório Direitos Humanos no Brasil 2010, no último dia sete de dezembro. O documento revela o quanto o país precisa avançar na garantia de direitos às populações. Em 26 artigos e 216 páginas, o relatório denuncia, por exemplo, que em todo o sistema prisional em junho de 2009 havia 111 pedagogos e 329 professores, para um total de mais de 75 mil servidores penitenciários, o que demonstra o descaso com a educação e a supervalorização do controle. Ou que metade das denúncias de trabalho escravo não produziu fiscalização; ou ainda que uma série de manobras jurídicas tem sido usada contra trabalhadores que insistem em fazer uso do direito de greve, previsto na Constituição, o que tem resultado em multas para os sindicatos e demissão de trabalhadores.
O relatório é produzido pela Rede de Justiça e Direitos Humanos há 11 anos, durante os quais mais de 120 instituições públicas, movimentos sociais, organizações não governamentais, sindicatos e grupos de pesquisa contribuíram. Nesta 11ª edição, colaboraram mais de 20 organizações. "Algumas demandas centrais e históricas não foram atingidas e permanecem nesse relatório. Principalmente em relação à questão da terra, tanto da reforma agrária, quanto da demarcação de terras indígenas e quilombolas, avaliamos que esse tema poderia ter avançado, mas é uma questão que o governo Lula não deu conta de atender. Então, houve um consenso em incluir a questão rural, que permanece um problema no Brasil", sintetiza a coordenadora da Rede de Justiça e Direitos Humanos e uma das organizadoras do relatório, Maria Luisa Mendonça.
Ela explica que, além da questão agrária, há temas recorrentes no relatório em todos esses anos, como o trabalho escravo, a violência urbana, o direito à educação. Além disso, de acordo com a conjuntura vivida, outros temas são incluídos - é o caso do debate sobre os direitos reprodutivos e a violência contra a mulher, intensificados este ano diante da despolitização do processo eleitoral sobre o tema. O tema da segurança pública também foi potencializado. "O relatório trata da violência urbana e como isso tem sido banalizado. Nós vimos claramente isso agora com a situação no Rio de Janeiro, a violência policial sendo aplaudida pela população. Percebemos que, apesar dos avanços que conseguimos colocando essa agenda dos direitos humanos para a sociedade, ainda permanecem resquícios da ideia reacionária de que direitos humanos é defesa de bandido. Então, temos que continuar fazendo este debate", afirma Maria Luisa.
Educação nas prisões
Por meio de um artigo dos pesquisadores Mariângela Graciano e Sergio Haddad, da ONG Ação Educativa, a publicação aborda o descaso com a educação dentro dos presídios. Os autores relatam as várias barreiras que os educadores encontram dentro dos presídios para exercerem seu trabalho e o quanto são em número reduzido. "Um dos aspectos da educação no Brasil em que a violação de direitos é uma das mais graves é o que ocorre nas prisões. Esquecida por muitos anos, não reconhecida como um direito, ofertada para poucos, com baixa qualidade, são apenas algumas das características da educação prisional", explicam.
Os dados apresentados no artigo mostram que 65,7% da população carcerária brasileira não concluiu o ensino fundamental.A grande maioria dessa população é masculina, mais de 56% tem menos de 29 anos e é negra. "A Lei de Execução Penal determina que a assistência ao preso e ao internado seja dever do Estado - objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade - e que essa assistência seja material, incluindo os campos da saúde, assistência jurídica e formação educacional, social e religiosa", salientam os autores. Para eles, entretanto, os indicadores fornecidos pelo próprio Ministério da Justiça revelam que essa assistência no campo educacional não é colocada em prática, já que em junho de 2009 apenas 8,4% da população carcerária freqüentava atividades de educação escolar.
O baixo número de profissionais ligados à educação também mostram que o tema não é considerado de relevância dentro do sistema penitenciário, os professores e pedagogos correspondem a 0,4% e a 0,1% dos servidores penitenciários. "Depoimentos de professores vinculados a redes públicas de ensino, e também de educadores de ONGs que atuam nas prisões, demonstram que estes profissionais enfrentam dificuldades para a realização de seu trabalho, sendo constantemente constrangidos pelas regras, muitas vezes arbitrárias, de segurança. Não há instâncias para acolher as violações sofridas e presenciadas por educadoras/es, e relatos indicam que a educação é subordinada à área de segurança", relatam os pesquisadores. De acordo com eles, muitas vezes as aulas são suspensas sem justificativas concretas.
Mariângela e Sergio também apontam que as normas que regem o tema não são claras quanto ao dever do Estado de garantir a educação escolar nas prisões. Apesar disso, eles consideram um avanço a aprovação recente pelo Conselho Nacional de Educação das Diretrizes Curriculares para Educação nas Prisões, mas ressalvam: "a implementação de tais diretrizes depende da vontade política e, principalmente, da mobilização da sociedade civil nos estados. É preciso a união de esforços das organizações do campo da educação e dos direitos humanos para evitar que o sistema carcerário se adapte a mais essa norma".
Greves reprimidas
Maria Luisa Mendonça explica que o tema do trabalho é sempre recorrente no relatório e que neste ano, além das denúncias de que há muito o que fiscalizar em relação a trabalho escravo no Brasil, outra análise também foi feita - a do direito dos trabalhadores em se organizar para pressionar por melhores condições de trabalho. "Por um lado houve um aumento do emprego no Brasil e inclusive o aumento das greves, porque o aumento do emprego propicia também que o movimento sindical se organize, organize greves e reivindique seus direitos. Mas por outro lado, permanece uma criminalização das greves, que são tratadas como se fossem um problema para a população. O judiciário aplica multas enormes a sindicatos. Na prática, não existe direito a greve no Brasil. Apesar de ser reconhecido, na prática ele não é cumprido", destaca a pesquisadora.
No artigo As novas formas de repressão a greves, Ricardo Gebrim e Thiago Barison, destacam que os artigos 522 e 543 da CLT, que tratam da estabilidade dos dirigentes sindicais foram sendo reabilitados pelo poder judiciário, apesar de revogados com a Constituição de 1988. Os autores explicam qual a consequência disso para os trabalhadores: "por tais dispositivos, coerentes com um regime jurídico de atrelamento dos sindicatos ao Estado, somente um máximo de sete diretores e mais três membros do conselho fiscal são protegidos contra a dispensa sem justa causa. Além de ser um número que não guarda relação alguma com o tamanho da categoria e sua dispersão espacial, restaram excluídos dessa proteção os delegados de base. Vale dizer, qualquer outro trabalhador que se empenhe mais ativamente na organização do movimento grevista corre o risco da dispensa. Em categorias volumosas, esse obstáculo pode inviabilizar, na prática, a organização de uma greve", criticam.
Os autores citam também várias outras afrontas ao direito dos trabalhadores a se organizarem, casos de quantias volumosas que os sindicatos foram condenados a pagar por dias parados, proibições diversas e o fato do Supremo Tribunal Federal ter considerado constitucional a Lei de Greve e estendê-la a servidores públicos civis. "O Ministério Público e o Judiciário passaram a impor às greves com capacidade de causar transtornos - as únicas efetivas - a exigência de retorno ao trabalho para 80% da categoria e, em algumas atividades ou horários, para 100%, sob pena de multa diária de R$ 100 mil4 ao sindicato, tal como o experimentaram os petroleiros. O verniz benfazejo e democrático é pincelado à multa ao destiná-la a instituições filantrópicas, universidades e hospitais", relatam.
Para os pesquisadores, só é possível que os trabalhadores se contraponham a esta lógica se estiverem unidos. "Isoladamente, nenhuma categoria tem condições de enfrentar essa blindagem jurídica. Mas o seu surgimento claro no cenário político não é senão o primeiro passo para sua superação, rumo a um regime jurídico da greve e das lutas sociais mais democrático e capaz de nos conduzir aos objetivos que outrora esses mesmos trabalhadores contribuíram para inscrever na Carta Magna", concluem.
Contradições
Se houve avanços nos dois mandatos do presidente Lula com relação aos direitos humanos, este período de oito anos também foi marcado por contradições. Para Maria Luisa, muitas das análises contidas no relatório mostram isso. "Nesse próprio debate do Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH 3), vimos que há setores no governo que são aliados nossos e que fazem esforços para avançar nesses temas. E o PNDH 3 foi muito simbólico em relação a essa proposta de abertura dos arquivos da ditadura, o tema dos direitos reprodutivos, trazia algumas propostas de avanço. Mas ao mesmo tempo houve também um recuo, um ataque da direita que fez o governo recuar em vários temas. Então, é um processo marcado por grandes contradições, que continuamente temos que tentar superar, mas permanece como um desafio", avalia.
A pesquisadora acredita que é preciso intensificar a disputa pelo conceito de direitos humanos e que, apesar de as pessoas já o compreenderem, em vários momentos há retrocessos. "Tentamos mostrar que os direitos humanos são parte do nosso dia a dia, o direito ao trabalho, à educação, à saúde, à moradia. Os direitos humanos tem que ser visto a partir dessa ideia mais ampla. Mas vira e mexe volta esse discurso reacionário, como vimos no Rio de Janeiro, da repressão e violência como necessárias. É uma batalha constante que temos que fazer", afirma.
Para Maria Luisa, apesar de o Brasil ter em vários aspectos uma legislação adequada, isso não é suficiente para a garantia dos direitos. "A concretude da batalha jurídica depende muito mais da capacidade de organização da sociedade. O relatório é um instrumento de informação, de educação, mas na verdade, este é um processo que demanda organização em torno desses temas e correlação de forças políticas", conclui.

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VÍDEO COM CHAMADA DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE: Bote fé Recife - Prévia do Comercial

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VÍDEO CRUEL: Vergonha: vereadores do Recife aprovam aumento de 62% na surdina

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ALERTA: Estatuto da Juventude está nas mãos dos Senadores

FONTE: http://www.infojovem.org.br/2011/12/28/estatuto-da-juventude-senadores/


28.12.2011

Jovens têm a responsabilidade de pressionar os parlamentares para votação acontecer nos primeiros meses de 2012
Estatuto da Juventude
Senado não conseguiu votar Estatuto em 2011

Muitas matérias que aqueceram as discussões no Senado em 2011, e acabaram não sendo votadas, retornarão à pauta de trabalho dos senadores em 2012. Entre elas estão a Proposta de Emenda à Constituição, que disciplina o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um novo projeto de lei para tratar da homofobia e o Estatuto da Juventude (Projeto de Lei da Câmara 98/2011).
Menos conturbado que a discussão sobre o CNJ, o Estatuto da Juventude teve a tramitação acompanhada de perto pela sociedade civil organizada como União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
A proposição em exame na Comissão de Constituição e Justiça, entre outros itens, regulamenta a concessão da meia-entrada, estendendo o benefício ao transporte intermunicipal e interestadual, e passando à responsabilidade de entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) a emissão das carteiras de estudante.
Entenda a tramitação
Depois da apresentação do substitutivo do relator, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), alguns senadores pediram mais tempo para analisar a proposta. A última vez que o Projeto de Lei figurou  na pauta de votação dos senadores foi no dia 21 de dezembro.
O substitutivo do relator traz alterações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Uma delas é a limitação da meia-entrada a somente 40% dos ingressos de eventos culturais, artísticos e esportivos promovidos pela iniciativa privada e a 50% dos ingressos no caso de eventos com apoio do governo.
Outra mudança proposta pelo senador Randolfe foi a extensão do direito à meia-entrada a jovens carentes de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, mesmo que estejam fora da escola.

Manifeste sua opinião na rede!

Durante as sessões de discussão da matéria no Senado, os estudantes fizeram protestos e mobilizações – como visita a senadores e ao presidente do Senado, José Sarney – em busca de apoio ao Estatuto.
No entanto, não é preciso viajar até Brasília ou tomar as ruas para manifestar seu apoio ao projeto da lei orgânica da juventude brasileira. Uma das maneiras de pressionar os parlamentares é enviando mensagens para os correios eletrônicos dos senadores e expressando sua opinião para sua rede de amigos através das redes sociais.
Na semana da última reunião do senado que tratou do tema, o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Gabriel Medina, convidou os jovens conectados a participarem de uma mobilização virtual através da utilização do hashtag #EstatutodaJuventude.
Com informações da Agência Senado
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ESTATUINTE NA UNB:

FONTE: http://www.estatuinte.unb.br/forum/index.php?f=2&t=5&rb_v=viewtopic

História

Em 2011, a Universidade de Brasília discutirá seu novo estatuto, documento que definirá o funcionamento da universidade. O novo estatuto será aprovado no 2º Congresso Universitário Estatuinte da UnB (ConUnB) e deverá ser fruto de extenso debate acerca da universidade que queremos.

Para preparar a Comunidade acadêmica e Comunidades parceiras para esse congresso, o Conselho Universitário (CONSUNI), órgão máximo da Universidade, instituiu a Comissão Preparatória do Congresso Estatuinte. A comissão tem sua formação paritária entre os segmentos que compõe atualmente a comunidade acadêmica da universidade. Servidoras/es técnico-administrativos, Docentes e Discentes estão representados nessa comissão através de 4 membros para cada segmento.

A comissão pretende sensibilizar as comunidades, instigar a mobilização e provocar ampla participação nas atividades e nos eventos que organizará para que o Congresso Estatuinte seja desde sua formulação democrático, afim de que sua organização seja da forma como a comunidade queira e precise.

Contamos com você e sua participação para que essas atividades superem as expectativas e sejam verdadeiramente inclusivas a partir das demandas que todas/os nós possuímos.

Abraços,

Comissão Preparatória.


Estatuinte

Após nove meses de trabalho, a Comissão Preparatória para o 2º Congresso Estatuinte da UnB finalizou a proposta de organização dos debates e de escolha de delegados. O Congresso, que deve acontecer em novembro, vai repensar os rumos da instituição e definir um novo estatuto para a universidade. O documento descreve etapas de preparação e define em 360 o número de delegados que conduzirão os debates. Desses, 10% serão indicados pela comunidade externa da UnB, como representantes de entidades, de empresas, do governo e de ONGs. A proposta será analisada pelo Conselho Universitário (Consuni).

Download do projeto elaborado pela Comissão Preparatória do Congresso Estatuinte.
http://www.unb.br/noticias/downloads/Projeto_Estatuinte_Final.doc
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É ISSO AÍ: Ex-aluno doa US$ 350 milhões para Cornell construir câmpus em NY

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ex-aluno-doa-us-350-milhoes-para-cornell-construir-campus-em-ny,815832,0.htm




O bilionário Charles Feeney passou os últimos 30 anos repassando sua fortuna para universidades de todo o mundo
27 de dezembro de 2011 | 16h 30
 
 
Estadão.edu, com The New York Times
Um ex-aluno da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, doou US$ 350 milhões para ajudar a instituição a construir uma escola de pós-graduação voltada para o desenvolvimento de alta tecnologia na Ilha Roosevelt, na cidade de Nova York. 

A doação partiu de Charles Feeney, de 80 anos, que ganhou bilhões de dólares com lojas do tipo duty free. O repasse ocorreu por meio da organização Atlantic Philanthropies, fundada pelo empresário.
Segundo reportagem do The New York Times, Feeney passou os últimos 30 anos doando sua fortuna a universidades de todo o mundo, com um "incomum" grau de anonimidade.
Em 2007, por exemplo, dirigentes de Cornell revelaram que o empresário havia repassado à universidade cerca de US$ 600 milhões. Ainda assim, nada no câmpus da instituição em Ithaca - cidade do Estado de Nova York - leva o nome do ex-aluno, que colou grau em 1956 pela Escola de Administração Hoteleira.
O presente de US$ 350 milhões é o maior da história de Cornell, afirma o diário nova-iorquino. O valor foi anunciado no dia 16, mas o doador não foi identificado. A confirmação do nome do benemérito só veio no dia 19, em comunicado da Atlantic Philanthropies.
Nascido em Elizabeth, New Jersey, Feeney é conhecido por sua simplicidade - ele viaja de classe econômica, não tem casa ou carro e usa um relógio de US$ 15 - e também pelo espírito filantrópico, especialmente quando se trata de financiar pesquisas médicas.
Câmpus

Cornell, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Israel (Technion), ganhou uma árdua competição internacional para construir a escola de pós-graduação em Nova York. "Em uma palavra, este projeto será transformador", afirmou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, de acordo com o NY Times.
O projeto tem custo total estimado em US$ 2 bilhões. Segundo Bloomberg e os presidentes das duas universidades, no valor estão incluídos US$ 150 milhões para financiar startups que concordem em permanecer em Nova York por três anos. Também serão oferecidas aulas de reforço de matemática e ciências para 10 mil crianças e ao menos 200 professores serão treinados anualmente para dar aulas de ciências.
Estima-se que a construção do câmpus gere 20 mil empregos e 600 novos negócios na próxima geração, criando 30 mil novos postos de trabalho e arrecadação de US$ 1,4 bilhão.
As universidades prometem começar as atividades da primeira turma em setembro de 2012, num espaço improvisado. Os planos são de ter 280 docentes e 2,5 mil alunos de mestrado e doutorado.
Cornell e Technion pretendem organizar o câmpus segundo o tripé tecnologia para conectividade, indústria da assistência médica e desenvolvimento sustentável.

 
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

IMPORTANTE: (UFRPE) Quem policia a polícia nas universidades públicas?



A Universidade Federal Rural de Pernambuco esta passando por um rápido processo de militarização. Seguranças de empresa privada circulam pelos corredores com arma de fogo, viaturas policiais e a cavalaria da policia militar de Pernambuco fazem rondas frequentes no campus de dois irmãos. O medo da violência urbana faz com que boa parte da comunidade acadêmica legitime a presença dos militares na universidade, deixando-os a vontade para coagir e reprimir as mais variadas ações estudantis.

Numa quinta-feira (01/12) estudantes foram abordados por policiais com a denúncia de tráfico de drogas e não se trata de um caso isolado, pois os policiais estão abordando estudantes no campus também por outros motivos; chegando a tolher, inclusive, a comunidade circunvizinha, proibindo-a de circular livremente na universidade, durante os eventos, inclusive nas calouradas.


Por esse motivo o REVOCULTURA realizará uma série de entrevistas com a temática:Quem policia a polícia nas universidades públicas?


Para continuar chamamos para essa roda de diálogo:






(
Jimmy Carter )

Graduando em Ciências Sociais na UFRPE, Coordenador geral da casa dos estudantes da UFRPE, ex-conselheiro tutelar, documentarista, poeta e produtor cultural. Apresentou, durante dois anos, o programa Planeta Rock, na Rádio Bezerros FM e foi editor dos jornais Folha de Bezerros, Bezerros Hoje e A Voz de Bezerros.


Quanto o S.(a) acha que a presença da policia militar e de segurança privada armada fere a autonomia das universidades públicas?




Em muitos aspectos. Porém, mais precisamente no campo subjetivo: o bastante para causar nas pessoas, ao invés de um estranhamento, uma certa “aceitação” disfarçada de tranqüilidade. Digo estranhamento, porque é sempre natural que isso ocorra quando um ator qualquer é introduzido em uma cena da qual não faz parte, ou seja, sua simples presença tende a interagir como o contexto, de tal maneira, que o próprio contexto é modificado. E nós, vivemos em tempo difíceis, onde é mais fácil aceitar uma pseudo tranqüilidade mantida sob a vigilância negligente e ineficaz do estado, do que se aventurar na luta desencorajadora por liberdade e justiça, verbetes apagados dos dicionários das forças policiais pelo mundo a fora. A hegemonia norte-americana institucionalizou o medo transformando-o em arma política de manipulação das massas, e isso, inevitavelmente, reflete em nosso dia-a-dia. A mídia, sob a égide do capital, encontra-se totalmente comprometida em “fabricar” notícias rentáveis, baseadas no medo: o medo de perder o emprego, o medo de ser assaltado, o medo de ficar sozinho, o medo de engodar. Isso mexe com a cabeça das pessoas, condicionando suas tomadas de decisões.


O impacto disso no âmbito objetivo das interações sociais materializa-se no clima de tensão evidenciado na própria fisionomia dos policiais, que, no legítimo exercício legal de suas funções, encaram todos: estudantes, professores, técnicos e pessoas da comunidade local, com o olhar severo do acusador, transformando estes, mesmo inconstitucionalmente, em suspeitos, “até que se prove o contrário”.


Acho realmente um erro abrir mão da luta por uma segurança qualificada, que entenda e reproduza os valores do respeito às liberdades individuais, à livre construção do pensamento, à convivência pacífica com a diversidade e a proteção dos indivíduos; recorrendo-se para tanto, a soluções simplistas como a terceirização do serviço, ou ainda, o consentimento para que o estado intervenha em uma jurisdição de completa responsabilidade da união. Isso, para mim, não é apenas um desvio de competências, é, por sua berrante inconstitucionalidade, verdadeiramente, um crime de lesa a pátria.


Por outro lado, só as pessoas de bem se sentem incomodadas ou constrangidas pela presença de uma força policial de patrulhamento ostensivo abrindo mochilas, revirando bolsos e cheirando a mão das pessoas em locais de convivência e vivências acadêmicas. Os bandidos de fato, não teem se mostrado intimidados, haja vista a recente tentativa de estupro e os constantes assaltos ocorridos no campus de Dois Irmãos da UFRPE. Isso só constata a ineficácia da medida e compromete o papel da universidade enquanto ente formador de um pensamento social livre e irrestrito.


Qual é o papel da polícia militar dentro do campus numa conjuntura de democracia representativa no Brasil?


Essa é uma boa pergunta e quem descobrir, por favor, me explique (rsrsrs). A meu ver o papel de qualquer polícia, em qualquer ambiente e em qualquer parte do mundo é o de exercer o poder coercitivo do estado através de sua presença e, se necessário, inclusive utilizando-se de força bruta. Não existe outra função para a polícia além desta. Assim como não existe outra função para a arma se não a de matar e, tanto quanto o fardamento policial, sua simples presença é um elemento coercitivo, que altera o equilíbrio do espaço de convivência.


Por que o estopim é vinculado ao consumo de maconha e não outros fatos mais sérios que deveriam mobilizar a comunidade acadêmica?


Acredito que isso seja apenas mais um fruto da omissão da instituição no sentido de ela própria não promover um debate sério sobre a questão do consumo de drogas na sociedade. Para a reitoria talvez seja mais cômodo encher o campus de “cães de guarda” prontos para, ao menor sinal de “anormalidade”, atender à voz de comando oficial: “pega!” Isso é preocupante, porque além dessa falta de compromisso com a construção de um pensamento social livre de tabus e, por tanto, racional por natureza, a universidade simplesmente abre mão de sua responsabilidade enquanto ente social produtor de conhecimento, atendendo ao chamamento do sensacionalismo oportunista dos meios de comunicação cujo único interesse é manipular a opinião pública a fim de obter vantagens. Como no conhecido caso da emissora de TV que, a mando de seus anunciantes da rede privada de ensino superior, empreendeu uma covarde tentativa de denegrir a imagem da Universidade Rural e de seu corpo discente.


Quem policia a polícia nas universidades públicas?


Na atual conjuntura acredito que nem Deus. Nesse contexto o cidadão dispõe de poucas ações de defesa além do bom senso em evitar confrontos, todo o resto é risco de tapa na cara.
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sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL: Mensagem do Blog

Aos nossos milhares de leitor@s, colaboradores, interlocutores e fontes o nosso maior desejo de boas festas natalinas e de passagem de ano. Que em 2012 possamos sonhar ainda mais e a cada momento tornar todo sonho a mais pura realidade.
Otávio Luiz Machado - responsável pelo blog
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

VÍDEOS: Confraternização da UFPE no Clube Universitário, 22 de dez. 2011

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FOTOS: Confraternização da UFPE no Clube Universitário, 22 de dez. 2011

OBSERVAÇÃO DO BLOG: As fotos estão disponíveis no meu facebook, pois ali fica facilitado o acesso, o compartilhamento e o salvamento das imagens. Também elimina a dupla jornada de postar no blog e no facebook ao mesmo tempo, sem contar que não tomamos todo o espaço do blog quando precisamos divulgar inúmeras imagens. Ver aqui:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000003300640 (Otávio Luiz Machado)

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PRESTAÇÃO DE CONTAS: INFORMATIVO DO PROGRAMA SOBRE JUVENTUDES, DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (PROJUPE) DA UFPE





INFORMATIVO DO PROGRAMA SOBRE JUVENTUDES, DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (PROJUPE) DA UFPE

DEZEMBRO DE 2011
CONTATOS:

Caixa Postal 7828. CEP: 50.670-000. Recife-PE

FONE: 55 (81) 8762-5471
FACEBOOK: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000003300640








1–  PROJUPE faz balanço muito positivo de suas atividades em 2011
(Veja abaixo)

2– Nova série do blog apresentou alguns vídeos produzidos pelo PROJUPE em 2011. O pesquisador-chefe do C.E.S.A.R. e Professor do Cin-UFPE foi o primeiro convidado   
(Veja abaixo)

3– Pesquisador do PROJUPE publica livro sobre formação profissional e o movimento estudantil da Escola de Engenharia de Pernambuco (que é o atual CTG da UFPE). Segue aqui nota do autor
(Veja abaixo)

4– Livros sobre a vida universitária da cidade histórica de Ouro Preto-MG já são referência obrigatória para os estudiosos, estudantes e ex-estudantes
(Veja abaixo)

5– Programa Opinião Pernambuco da TV Universitária da UFPE (TVU) debateu o tema do “protagonismo juvenil”
(Veja abaixo)

6– Cin da UFPE recebe prêmio da FINEP em dezembro
(Veja abaixo)

7– PROJUPE entrevista precursor do Hip-Hop em Pernambuco
(Veja abaixo)

8– PROJUPE começa a ouvir membros dos mais diversos segmentos do movimento estudantil da UFPE sobre a questão da estatuinte e da reformulação do estatuto da UFPE
(Veja abaixo)


9– Pesquisador do PROJUPE defende ampla participação dos estudantes na Estatuinte e na construção de um novo Estatuto da UFPE
(Veja abaixo)

10– Retrospectiva 2011 em imagens exclusivas produzidas pelo Projupe. Dentre elas estão a inauguração do novo Restaurante Universitário (RU) da UFPE (fevereiro), as eleições para Reitor da UFPE (Abril), os protestos estudantis pedindo a humanização do campus (setembro) e até o desvendamento de um aparato de segurança e informação da UFPE durante a gestão do Reitor Amaro Lins infiltrado nas manifestações da comunidade universitária (setembro) como os nossos principais “furos” do projeto de extensão.  Tantas outras imagens estão no blog http://movimentosjuvenisbrasileirosparte7.blogspot.com 
(Veja abaixo)





1- PROJUPE faz balanço muito positivo de suas atividades em 2011


Em 2011 tivemos muitos trabalhos realizados, sejam em termos de publicações (livros, artigos científicos, textos para congressos acadêmicos etc), sejam em termos de produção de cidadania aos jovens em atividades como palestras, oficinas ou pelo blog http://movimentosjuvenisbrasileirosparte7.blogspot.com 
A avaliação foi muito positiva, pois conseguimos realizar a maior parte do que havíamos planejado para o ano. O nosso projeto de extensão sobre as juventudes pernambucanas teve uma repercussão importante nos mais diversos espaços do Estado de Pernambuco. A conclusão de nossa pesquisa sobre os movimentos juvenis na cidade de Recife entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980 é muito aguardada pelos mais diversos interlocutores,  colaboradores do trabalho  e agências de fomento nacionais e locais. 


2– Nova série de blog apresentou alguns vídeos produzidos pelo PROJUPE em 2011. O pesquisador-chefe do C.E.S.A.R. e Professor do Cin-UFPE foi o primeiro convidado   

Os seguidores tiveram um presente especial quando o blog http://movimentosjuvenisbrasileirosparte7.blogspot.com promoveu o lançamento de mais uma série de entrevistas voltadas para a formação cidadã dos jovens com a apresentação de experiências juvenis pelos mais diversos personagens que hoje se destacam em algumas áreas. O primeiro foi Sílvio Meira, cuja genialidade na condução de importantes trabalhos no campo da informática merecia ser conhecida pelos jovens, principalmente por tocar no campo da inovação e da educação. A entrevista pode ser visualizada aqui:

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3- Pesquisador do PROJUPE publica livro sobre formação profissional e o movimento estudantil da Escola de Engenharia de Pernambuco (que é o atual CTG da UFPE). Segue aqui nota do autor (Otávio Luiz Machado)

Muitas pessoas sabem que defendi na UFPE uma dissertação sobre a Escola de Engenharia de Pernambuco, principalmente abordando a temática da juventude e dos movimentos estudantis daquela escola  entre os anos 1950 e 1970. Pois bem, após publicar vários textos em anais de eventos, também tive a cobrança de várias pessoas para que disponibilizasse o trabalho em forma de livro, porque é um documento histórico de interesse da memória da Escola de Engenharia de Pernambuco. Assim procedi, mas como é uma edição pequena, também preciso que as pessoas encomendem antecipadamente o exemplar, pois foi a única forma que encontrei de viabilizar o livro. O prefácio foi feito pelo Professor Anísio Brasileiro, o atual Reitor da UFPE, que segue aqui:
“É com grande satisfação que apresentamos à Sociedade o livro Movimentos Estudantis, formação profissional e construção de um projeto de país: a experiência da Engenharia na UFPE (1958-1975), que resulta da Dissertação de Mestrado defendida por Otávio Luiz Machado, no Programa de Pós-Graduação em Sociologia, pertencente à Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Trata-se de uma obra de relevo, que ao se debruçar sobre o passado e presente recente da história dos movimentos estudantis de engenharia contribui para o entendimento da necessidade da adoção de políticas públicas voltadas para a formação profissional desse segmento, indispensável para o desenvolvimento da Sociedade. A pesquisa tem como tema central a formação profissional dos engenheiros no Brasil, em particular o papel da tradicional Escola de Engenharia de Pernambuco, hoje também conhecida como Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE. Através de uma análise sócio-histórica, conduzida com rigor científico, o autor caracteriza a presença dos Engenheiros nos momentos chave de criação de instituições de relevo para o desenvolvimento econômico e social do país e da região, a exemplo da Petrobrás, Chesf e Sudene. Ao longo do livro os leitores têm acesso a um conjunto de informações relevantes que dão conta do compromisso social dos estudantes de Engenharia. Através de suas entidades estudantis, como os Diretórios Acadêmicos, o Diretório Central dos Estudantes, a União Estadual e a União Nacional dos Estudantes, os estudantes de Engenharia sempre se engajaram nas grandes lutas do Brasil, em defesa da educação, do acesso da população ao ensino superior, da formação profissional qualificada e da democracia. Trata-se, portanto, de uma história rica de fatos, de generosidade e de exemplo de luta pela cidadania, pelos direitos humanos e sociais, valores tão importantes de serem preservados para os jovens que hoje ingressam na Universidade brasileira. Professor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado”

Mais notícias sobre como adquirir o livro e o sumário do mesmo podem ser visualizados aqui:


4– Livros sobre a vida universitária da cidade histórica de Ouro Preto-MG já são referência obrigatória para os estudiosos, estudantes e ex-estudantes

 O carro-chefe das publicações intitula-se REPÚBLICAS DE OURO PRETO E MARIANA: PERCURSOS E PERSPECTIVAS. Maiores informações sobre a coleção relacionada a essa temática aqui:


É importante a opinião de algumas pessoas responsáveis por instituições importante daquela cidade histórica de Minas Gerais sobre os trabalhos promovidos pelo Pesquisador Otávio Luiz Machado sobre a vida universitária da cidade, tais como:

PROFESSOR JOÃO LUIZ MARTINS (Reitor da UFPE e Presidente da ANDIFES):



PROFESSOR CRISTOVAM PAES (Presidente da Fundação Gorceix):


 PROFESSOR ANTÔNIO GOMES DE ARAÚJO (Assessor da Fundação Gorceix):


5- Programa Opinião Pernambuco da TV Universitária da UFPE (TVU) debateu o tema do “protagonismo juvenil”

 PARTE 1:

PARTE 2:

PARTE 3:


PARTE 4:


PARTE 5:



6- Cin da UFPE recebe prêmio da FINEP em dezembro

A combinação de uma excelência do ensino e pesquisa e de uma gestão competente com um ambiente de trabalho rico e estimulante foi capaz de produzir coisas nobres no interior de uma de nossas universidades federais. Ver aqui:
7- PROJUPE entrevista precursor do Hip-Hop em Pernambuco

O blog tornou-se um dos canais de divulgação aos interessados na temática da juventude. Dessa vez trouxemos em vídeo toda a história do hip-hop na região metropolitana na voz de um dos seus precursores, o Fábio Luna (Spider):



8- PROJUPE começa a ouvir membros dos mais diversos segmentos do movimento estudantil da UFPE sobre a questão da estatuinte e da reformulação do estatuto da UFPE

A importância de atualização das regras da universidade com a reformulação do seu estatuto é uma demanda histórica dos movimentos estudantil, técnico-administrativo e docente da UFPE. No sentido de contribuir com o debate e a circulação de informações, o blog já entrevistou representantes dos seguintes cursos da UFPE:

MEDICINA



CIÊNCIA SOCIAL


DIREITO



SERVIÇO SOCIAL




9- Pesquisador do PROJUPE defende ampla participação dos estudantes na Estatuinte e na construção de um novo Estatuto da UFPE

Em recente programa da TV Universitária da UFPE o pesquisador Otávio Luiz Machado se  dirigiu aos telespectadores e aos demais convidados com uma mensagem de otimismo quanto à importância da participação dos estudantes na vida universitário, destacando o atual processo de construção de um novo estatuto da UFPE:









 10– Retrospectiva 2011 em imagens exclusivas produzidas pelo Projupe. Dentre elas estão a inauguração do novo Restaurante Universitário (RU) da UFPE (fevereiro), as eleições para Reitor da UFPE (Abril) e os protestos estudantis pedindo a humanização do campus (setembro) como os nossos principais “furos” do projeto de extensão.  Tantas outras imagens estão no blog http://movimentosjuvenisbrasileirosparte7.blogspot.com 

FEVEREIRO (Reinauguração do Restaurante Universitário da UFPE)

ABRIL (Eleições de Reitor da UFPE)

SETEMBRO (Protesto dos estudantes e a humanização do campus)


OUTUBRO (Protestos contra assédios na UFPE)


DEZEMBRO (Ato pela participação dos estudantes na Estatuinte da UFPE)
É importante salientar que tantas outras imagens encontram-se no blog, inclusive muitas fotografias e textos. Não foi possível promover um retrospectiva como queríamos pois ficamos muito atarefados no fim do ano.













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