NOVA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
POSTADO ÀS 16:00 EM 05 DE Junho DE 2011
Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo
Os jovens da geração atual estão mais precavidos na hora de abrir um negócio. Se na década de 90 e no começo dos anos 2000, eles arriscavam mais, hoje os novos empreendedores pernambucanos passam pelo planejamento, fazem estudos de mercados e checam a viabilidade antes de registrar qualquer empresa. Essa parcela da população, com idade entre 18 e 26 anos, já é dona de aproximadamente 40% das 173 mil pequenas e microempresas do Estado, segundo estimativa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Hoje, eles estão menos imediatistas, já aprenderam com os erros do imediatismo das gerações anteriores e sabem por onde segui, com mais autonomia e independência”, diz o analista de orientação empresarial do Sebrae de Pernambuco, Valdir Cavalcanti. A taxa de mortalidade das empresas na mão de jovens é menor (18%), se comparada ao índice total deste ramo no Estado (22%).
Entre os ramos mais procurados pela nova geração estão as áreas de gastronomia e informática. “Muito desse ‘boom’ pode se dever ao ‘efeito Suape’, que despertou nas novas gerações o desejo de se inserir no mercado de um estado com economia aquecida”, avalia Valdir.
Ele conta que muitos dos jovens que procuram o Sebrae nos últimos dois anos pertencem à classe C. “Eles chegam aqui e querem saber como fazer para ajudar no orçamento da família. Já os de mais recursos, geralmente planejam por conta própria”, comenta.
É o caso de Mauro Vieira, Raphael Barros e Bartolomeu Cavalcanti, que estão abrindo a empresa CapsDoc. A partir do site, clientes da Região Metropolitana do Recife vão poder marcar consultas pela web, sem nenhuma despesa extra. Futuramente, a abrangência deve ser expandida para outras capitais brasileiras, inicialmente no Sudeste.
Os três amigos de infância resolveram ,ainda em 2010, que já estava na hora de abrir um negócio próprio. No começo, a ideia era abrir um site que permitisse aos clientes efetuar reservas para restaurantes pela internet.
Os jovens da geração atual estão mais precavidos na hora de abrir um negócio. Se na década de 90 e no começo dos anos 2000, eles arriscavam mais, hoje os novos empreendedores pernambucanos passam pelo planejamento, fazem estudos de mercados e checam a viabilidade antes de registrar qualquer empresa. Essa parcela da população, com idade entre 18 e 26 anos, já é dona de aproximadamente 40% das 173 mil pequenas e microempresas do Estado, segundo estimativa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Hoje, eles estão menos imediatistas, já aprenderam com os erros do imediatismo das gerações anteriores e sabem por onde segui, com mais autonomia e independência”, diz o analista de orientação empresarial do Sebrae de Pernambuco, Valdir Cavalcanti. A taxa de mortalidade das empresas na mão de jovens é menor (18%), se comparada ao índice total deste ramo no Estado (22%).
Entre os ramos mais procurados pela nova geração estão as áreas de gastronomia e informática. “Muito desse ‘boom’ pode se dever ao ‘efeito Suape’, que despertou nas novas gerações o desejo de se inserir no mercado de um estado com economia aquecida”, avalia Valdir.
Ele conta que muitos dos jovens que procuram o Sebrae nos últimos dois anos pertencem à classe C. “Eles chegam aqui e querem saber como fazer para ajudar no orçamento da família. Já os de mais recursos, geralmente planejam por conta própria”, comenta.
É o caso de Mauro Vieira, Raphael Barros e Bartolomeu Cavalcanti, que estão abrindo a empresa CapsDoc. A partir do site, clientes da Região Metropolitana do Recife vão poder marcar consultas pela web, sem nenhuma despesa extra. Futuramente, a abrangência deve ser expandida para outras capitais brasileiras, inicialmente no Sudeste.
Os três amigos de infância resolveram ,ainda em 2010, que já estava na hora de abrir um negócio próprio. No começo, a ideia era abrir um site que permitisse aos clientes efetuar reservas para restaurantes pela internet.
No entanto, a dificuldade de um dos sócios para conseguir encontrar um médico fez com que eles percebessem essa “brecha” no mercado e mudassem o foco da empresa. “Eu estava procurando um médico para uma consulta, mas não tinha nenhuma indicação e percebi que os catálogos dos planos de saúde não davam informações suficientes. Então, numa conversa entre nós três, percebemos que seria melhor ir para essa área de saúde”, revela Raphael Barros.
A empresa CapsDoc foi a única pernambucana selecionada no programa Start-Up, do Chile. O Start-Up funciona como um estímulo ao desenvolvimento das novas empresas, além de proporcionar uma rede de contatos com empresários de vários locais do mundo, como do Vale do Silício, conhecido polo de tecnologia norte-americano. “Se aqui no Brasil nós tivéssemos um apoio maior ao empreendedorismo, com mais estrutura e planejamento, muito provavelmente nem precisaríamos sair”, comenta Mauro.
Em julho, Bartolomeu e Raphael viajam para o Chile, para participar da fase de desenvolvimento da empresa. Mauro fica no Recife para a fase piloto da empresa, que vai começar com cerca de 20 médicos. “Os profissionais têm sido muito receptivos com a nossa proposta. De todos os contatados, ninguém se negou”, diz Bartolomeu.
Mauro é estudante de Administração da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Raphael e Bartolomeu são graduados no mesmo curso pela Universidade de Pernambuco (UPE).
Enviar para o Twitter
Mauro é estudante de Administração da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Raphael e Bartolomeu são graduados no mesmo curso pela Universidade de Pernambuco (UPE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário