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sexta-feira, 6 de julho de 2012

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

NOVO BLOG EM SUBSTITUIÇÃO A ESSE


PREZAD@S INTERNAUTAS:

Devido ao limite alcançado para postagens de imagens nesse blog, bem como a necessidade de uma mudança no próprio nome do blog no sentido de se construir uma identidade com a atividade que estamos desenvolvendo no PROGRAMA JUVENTUDES, DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DA UFPE (PROJUPE), venho informá-los que as postagens a partir de hoje estão sendo feitos no seguinte blog:


Todo o conteúdo aqui postado, que foi produzido exclusivamente pelo PROJUPE, também poderá ser utilizado, reproduzido e compartilhado sem problema algum, desde que citada devidamente a sua fonte. O blog ficará aqui para isso!. Obrigado a tod@s e continuem a acompanhar as nossas postagens no novo blog. As mudanças serão sempre para o melhor e ainda mais voltado para o interesse público!

Otávio Luiz Machado
Responsável pelos blogs
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MATÉRIA: Estudantes marcam novo protesto no Recife e divulgam carta a Eduardo Campos

NOTA DO BLOG: A matéria não traz todas as informações sobre os episódios de ontem, inclusive não esclarece o leitor que no momento existem duas frentes contra o aumento das passagens em Recife. Um liderado pelas entidades que assinam abaixo o documento e que buscou uma via direta com o  governo sem ouvir suas próprias bases. E outra frente composta de inúmeras entidades e estudantes sem vinculação a qualquer entidade que utilizam-se do clamor das ruas para pressionar o governo a ceder as suas reinvidicações.

FONTE: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20120126123114&assunto=62&onde=VidaUrbana


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Os estudantes que protestam contra o aumento das tarifas do transporte coletivo em Pernambuco marcaram uma nova manifestação no centro do Recife. A exemplo do movimento realizado nesta quarta-feira (25), os jovens voltam a tomar as principais avenidas da capital pernambucana no período da tarde, com concentração em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, às 13h. Em resposta às declarações do governador Eduardo Campos, nesta quarta-feira e para consolidar o pedido de investigação sobre possíveis abusos cometidos pelo Batalhão de Choque durante as duas primeiras manifestações do movimento estudantil, os jovens escreveram uma carta aberta ao líder estadual, com assinatura das principais entidades atuantes no estado. No texto, o grupo faz reivindicações sobre a melhoria do transporte público, elencando 12 pontos que podem trazer mais qualidade à população.

Confira o texto, na íntegra, abaixo:
Carta aberta das entidades estudantis ao governador do estado de Pernambuco, Sr. Eduardo Henrique Accioly Campos. 
O movimento estudantil em toda a sua trajetória é marcado pela irreverência e ousadia em seus protestos de rua. Foi assim ao enfrentarmos uma ditadura e exigir eleições diretas, pavimentando o caminho desse novo Brasil. E será sempre dessa forma na defesa dos interesses nacionais. A mobilidade urbana, a acessibilidade, a qualidade do transporte e a gestão das empresas que controlam esse serviço público são constantes discussões que unificam a luta dos estudantes em todos os estados brasileiros. Seja na década de 1960 em manifestações contra o aumento da passagem nos bondes do Rio de Janeiro ou no início da primeira década desse novo século, com a revolta do “Buzão em Salvador” e os mega protestos em Santa Catarina, ou, mais recentemente, com passeatas no Piauí e em Pernambuco. 
Inclusive, foi com a mobilização estudantil que veio uma importante conquista, com a garantia da meia passagem estudantil na região metropolitana. Mas, para nós, não bastam vitórias pela metade. É urgente a necessidade de uma discussão um pouco mais ampla para repensarmos o transporte público na região metropolitana do Recife. Atualmente, encontramos vias engarrafadas, pontos e terminais de ônibus sem estrutura física e logística para suportar uma demanda crescente, além de muitos veículos não possuírem acessibilidade a idosos, crianças e portares de deficiência. A equação é inversamente proporcional, já que são recorrentes os aumentos das tarifas, problema crônico para o bolso do estudante, ao mesmo tempo em que não se nota uma prioridade de investimento no setor, com qualidade e infraestrutura. 
O Estado precisa acompanhar com mais seriedade a responsabilidade da Grande Recife Consórcio de Transportes, empresa que detém a concessão pública de exploração do setor de linhas de ônibus na região metropolitana. Em um setor sensível e estratégico para o desenvolvimento de nossa região, o Estado não pode apenas visar o lucro advindo dessas empresas e deve, junto à sociedade, reestruturar a formatação atual do conselho do Consórcio para que tenha mais representatividade e sirva à população e não a uma minoria com os dois olhos em cifras.   
Surpreendidos com a possibilidade de um aumento de 17,20% no preços das passagens, sem haver nenhum tipo de discussão, os estudantes mais uma vez usaram da criatividade. Rapidamente, um grande movimento virtual se iniciou pela Internet e se materializou em grandes passeatas de rua. O que se viu entretanto foi uma incompreensível intolerância do poder público para o debate e para lidar com a democracia. Em um surto autoritário, o que nos fez relembrar tempos sombrios que queremos esquecer, a tropa de choque foi acionada nos dias 20 e 23 de janeiro para reprimir as passeatas. Vimos novamente bombas de gás no campus da Universidade Federal de Pernambuco. A Polícia Militar usou de força desproporcional com balas de borracha e spray de pimenta contra jovens que marchavam pacificamente e empunhavam uma única arma: suas vozes.   
Esperamos, como representantes dos estudantes, retratação pública do governo do estado, posicionamento já publicado em todos os jornais por meio de nota aberta de entidades estudantis. O confronto que nos interessa é o que continuaremos a travar nas ruas é no campo das ideias, formar grupos de discussões, conselhos e promover encontros entre todas as partes para podermos discutir o problema do transporte público em nosso Estado. 
  
Diante de tudo apresentado, reivindicamos: 
01. A revogação imediata do aumento da tarifa implementado desde o dia 22 de janeiro; 
02. Retratação pública para com os estudantes, fruto do comportamento da Policia Militar; 
03. Passe Livre Estudantil; 
04. Meia Passagem Ilimitada – Fim do limite de meia passagem dos estudantes; 
05. Passe Livre Metropolitano para “Prounistas” e Cotistas; 
06. Meia Passagem Intermunicipal Estudantil; 
07. Aumento do Número de Integrações na Região Metropolitana; 
08. Criação da Integração eletrônica; 
09. Participação Ativa do Governo de Pernambuco na Ampliação e Qualificação do Metro, Atingindo toda a Região Metropolitana; 
10. Reformular o Conselho de Transporte, Refazer a Proporcionalidade das “Cadeiras”, constituindo um conselho Mais democrático e Participativo; 
11. Constituição de um controle de Qualidade dos Ônibus, instituindo patamares mínimos, como: Refrigeração, Intervalos máximos de 10 minutos entre ônibus, etc; 
12. Ampliação Progressiva da Frota; 
   
UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES – UNE 
UNIÃO DOS ESTUDANTES DE PERNAMBUCO – UEP 
UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UBES 
UNIÃO METROPOLITANA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UMES – RECIFE 
UNIÃO DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE PERNAMBUCO Enviar para o Twitter

MATÉRIA: Estudantes rebatem governador e dizem que têm pauta, sim

FONTE: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/01/25/estudantes_rebatem_governador_e_dizem_que_tem_pauta_sim_123152.php


Contestando as declarações do governador Eduardo Campos (PSB), estudantes afirmaram no início da tarde desta quarta-feira (25) que têm, sim, uma pauta de reivindicações.

Os manifestantes - que agora só querem falar com os jornalistas sob anonimato - dizem que pleiteiam a revogação do reajuste de 6,5% das passagens de ônibus, punição do comando da Polícia Militar, melhoria do transporte público sem privatização ou oneração e cumprimento da redução de valores defendida por Eduardo no programa do PSB.
» Leia a entrevista do governador Eduardo Campos

Mais cedo, o governador comentou a inserção televisiva. "Há um programa do PSB, depois da eleição, em que nós propusemos - e eu propus isso ao governo federal - tirar os impostos, e isso (a proposta) está feita à presidente Dilma, tirar os impostos federais que tem sobre a passagem de transporte urbano. Eu não tenho esse poder de tirar. Foi uma proposta feita nacionalmente ao governo federal".

Os estudantes negaram ter apedrejado ônibus, como Eduardo Campos disse ter acontecido.
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OUTRO LADO: Governador diz que estudantes jogaram pedras em ônibus, defende polícia e diz que vai apurar excessos

FONTE: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/01/25/governador_diz_que_estudantes_jogaram_pedras_em_onibus_defende_policia_e_diz_que_vai_apurar_excessos_123146.php

POSTADO ÀS 13:08 EM 25 DE Janeiro DE 2012




Se aconteceu, nenhum veículo da imprensa conseguiu ver. Também o Grande Recife Consórcio de Transporte esqueceu de mandar nota informando. O sindicato das empresas de ônibus também não se manifestou. Mas o governador Eduardo Campos (PSB) disse, nesta quarta-feira (25), que estudantes atiraram pedras, pedaços de pau e ferro em ônibus cheios de passageiros. Em sua primeira declaração sobre os confrontos entre polícia e estudantes, o governador, que estava em viagem oficial, defendeu os policiais, afirmou não ter informações de que houve exagero, mas prometeu apurar denúncias de excessos de ambas as partes.
Confira abaixo a íntegra da entrevista concedida pela manhã:


A Casa Civil já falou sobre esse assunto, as autoridades já falaram sobre esse assunto. Não há nenhum registro de que autoridades, seja do Ministério Público, seja da sociedade civil, tenha feito qualquer representação. Houve uma representação do Diretório Acadêmico feita ontem. Nós determinamos ao secretário (Wilson)Damázio (Defesa Social) que imediatamente fizesse toda a apuração. Temos compreensão que qualquer tipo de manifestação - nós lutamos por democracia, eu mesmo fiz muitas manifestações - tem que ser respeitada. Fui estudante, presidente de diretório de estudante, fiz muita passeata, fiz atividade de greve. Tenho a perfeita compreensão de que precisamos da juventude cada vez mais ativa, lutando por causas, transformações e mudanças. Esse respeito nós temos que ter. Agora, nós sabemos que o direito de um acaba onde começa o direito do outro. É possível fazer uma passeata, reivinticar, fazer uma pauta -  que nós não recebemos ainda. Mas não precisa fazer uma passeata e jogar uma pedra num cameraman de uma emissora. Porque ele é um trabalhador que merece respeito, um pai de família que tá ali lutando para levar seu sustento para dentro de casa. Não precisa fazer uma passeata e não se pode fazer jogando pedras num ônibus onde tem uma senhora que tá indo para o médico. Não pode parar as vias públicas porque vem uma ambulância que tá levando uma pessoa que está entre a vida e a morte e pode custar a vida de uma pessoa.

O que que acontece? No ano passado vocês viram oito manifestações como esta. Em determinado momento a própria mídia dizia que tinha que ter uma presença mais ativa do Estado e tal. Este ano, de forma preventiva, começamos a ver, inclusive na internet, sites e mensagens estimulando violência. A polícia, preventivamente, fez o mesmo tratamento que faz com as torcidas organizadas. Eles são treinados. Esse pessoal que foi para a rua é um pessoal que nclusive a Fifa discutiu com eles para treinar para a organização da Copa do Mundo da África do Sul. O que é? Garante a passeata sem isolar a rua. Faz uma faixa e faz isso. Fizemos isso com o Movimento Sem Terra, com categorias que estavam em greve. Sem nenhum estresse, sem nenhum problema. A orientação era: preserva o direito da manifestação e preserva o direito do cidadão ir e vir.

O próprio movimento dividiu. Uma parte quer construir uma pauta. Porque sequer uma pauta tinha. O movimento dividiu porque não concordou, muitas entidades não concordaram com os atos de violência que houve. O que é que tem que ser feito? Tem que ser apurado. Você não pode sair do trabalho para ir para a televisão, estar dentro de um ônibus e alguém se achar no direito de jogar um tijolo, um pedaço de ferro. Onde fica seu direito, sua integridade física? E o Estado? Faz o que? O Estado tem que agir na forma da lei. Garantir a manifestação pacífica, receber a pauta que venha. O que é possível a gente diz que é possível, o que não é possível a gente diz que não é possível e por que não é possível. Com muita tranquilidade. Agora, qualquer violência por parte de manifestante ou por parte de qualquer agente do Estado será apurada com toda a transparência. Não há nenhum órgão de controle que diga assim...

Houve na sexta-feira, por exemplo, uma notícia de que estavam proibindo os meninos de fazer a passeata a partir da Faculdade de Direito do Recife. As entidades foram lá. O próprio Ministério Público foi lá e não constatou isso. Doutor João Lyra falou com as autoridades do Ministério Público e disse 'não, nós não vimos isso. O que está se tentando é organizar uma questão de direito, com toda tranquilidade'.

O secretário Sileno (Guedes) recebeu as entidades ontem, vai receber hoje... A questão começou com o que? Qual é o fato? A questão começou com o aumento de passagem. Qual é a passagem da Região Metropolitana do Recife? Ninguém fala isso. É a menor do Brasil. Quando eu cheguei ao governo era uma das cinco maiores do Brasil. É a menor do Brasil (agora). Qual o reajuste que está sendo dado pelo governo? É o menor do Brasil Porque o nosso governo definiu uma política. Em vez de ser uma tabela que fazia muitas vezes a passagem subir duas vezes o que era a inflação é agora o índice inflacionário menor, que é o IPCA. Há uma regra transparente, clara. Há investimentos em transporte... Isso não está mais nem sendo discutido.

Está sendo discutido se pode ou não ter passeata. Pode ter passeata. Quantas achem necessário serem feitas. Agora, tem que respeitar o direito dos outros. O que é respeitar o direito dos outros? Não interromper as vias de trânsito. Fazer a passeata numa faixa e não jogar pedra nem em jornalista, nem em cidadão, nem em transeunte, em ninguém. E pode nessas passeatas fazer as reivindicações, as críticas... Com toda a tranquilidade.


PERGUNTA - Os estudantes dizem que houve exagero por parte da polícia. Já é possível dizer isso ou o senhor acha que ainda é cedo?

Veja, a passeata é dizendo que o aumento da passagem era indevido. Aí perderam esse discurso quando descobriram que a passagem de Recife era a menor do Brasil e com o reajuste ela passava a ser a vigésima porque seis ainda não deram o reajuste, aí perderam esse discurso. Não tem uma pauta. Toda reivindicação tem uma pauta. O sindicato dos jornalistas quando procura a direção dos jornais para discutir, discute condição de trabalho, horário de trabalho, salário, hora extra, uma série de questões. Não havia uma pauta. A pauta deixou de haver. Ah, houve problema. As pessoas, próprio Ministério Público, OAB foram lá na sexta-feira e não encontraram problema. No dia de ontem, o Diretório Acadêmico de Direito foi e fez uma passeata, onde não houve problema nenhum, e entregou na corregedoria. O secretário Damázio disse imediatamente que iria apurar. Agora, o que houve, vocês sabem, houve um cameraman de uma televisão que foi agredido. Houve filmagem e fotos de vocês mesmos com tijolos nas mãos. Houve agressão feita a pessoas e a necessidade de bloquear uma rua onde está ambulância para passar, pessoas que precisam passar para trabalhar. Depois tem um protocolo que a polícia usa, não em busca de nenhuma violência. Se você for cuidar de ouvir também os policiais que estavam lá, que são trabalhadores, pais de família, que estavam lá em pé seis horas, o que eles ouviram... Tem policial que foi para o IML. O comandante do Batalhão de Choque levou duas pedradas. Uma no braço e uma na perna. Passou por exame. Tem que se apurar um lado e outro e se apelar para as pessoas fazerem suas reivindicações de forma a não prejudicar a vida dos outros com violência.

PERGUNTA -  O que se cobro muito fortemente nas redes sociais foi uma promessa de campanha sua de manter ou baixar o preço da passagem. Foi uma inserção do PSB de setembro do ano passado.

Não é uma promessa de campanha. Há um programa do PSB depois da eleição em que nós propusemos - e eu propus isso ao governo federal - tirar os impostos, e isso tá feito à presidente Dilma, tirar os impostos federais que têm sobre a passagem de transporte urbano. Eu não tenho esse poder de tirar. Foi uma proposta feita nacionalmente ao governo federal. Há uma discussão neste momento no Ministério das Cidades para (saber) se isso é possível. A crise econômica postergou essa decisão do governo federal. É algo em torno de R$ 6 bilhões que tiraria os impostos. Não é uma promessa de campanha. É uma proposta do PSB que o PSB mantém. Diferente do movimento, que não apresentou uma pauta ainda. Se a pauta do movimento é a pauta do PSB eu estou feliz porque a gente vai somar força com o movimento e vai seguir lutanto para conseguir das autoridades federais que um dia desonerem a passagem de ônibus. Por que (isso) é importante?

Porque a gente precisa melhorar a qualidade do sistema. Por exemplo, ar-condicionado nos ônibus. Seria ótimo. Mas se bota, aumenta a passagem. Se você  aumetna qualquer centavo a mais na passagem você vai tirando a condição de pessoas que passaram a ter condições de andar de ônibus. Volta a andar a pé. A maior quantidade de pessoas ainda se locomove a pé na cidade. No nosso governo, enquanto o salário mínimo cresceu 85%, a passagem, 25%. Foi o menor aumento de passagem em toda a série histórica dos últimos 20 anos que houve. Nunca um governo aumetou a impassagem só a inflação. Nunca. Nem aqui nem em outra praça do Brasil. Por isso que o debate do preço da passagem saiu da pauta. Está se discutindo se houve atrito ou não num determinado episódio de manifestação. Se houve, vamos apurar.

PERGUNTA - Na visão do senhor houve excesso por parte de quem participou da manifestação pública?

Eu não estava aqui. Estava em missão oficial junto ao Banco Mundial e o BID. Vim buscar recursos para o desenvolvimento de Pernambuco. As informações que eu tenho é que não houve. Se houve excesso, esses excessos serão punidos. De um lado e de outro. O fato é que vocês tiveram um câmera da própria televisão agredido. Vocês viram cidadãos passando em ônibus, pessoas do povo, senhoras, tendo pedrada nos ônibus. Isso não pode acontecer. A gente tem que defender o direito das pessoas fazerem manifestação, reivindicar seus direitos. Mas as pessoas também têm que saber que o direito de um acaba onde o direito do outro começa. O direito de fazer a passeata tem que ser respeitado, mas o direito de uma ambulância passar tem que ser respeitado. O direito  de uma senhora que esta´indo ao médico, no ônibus, chegar na hora da sua consulta tem que ser respeitado. E ninguém tem o direito de sair de casa, com um pedaço de ferro, um pedaço de pau ou uma pedra para jogar contra um inocente. Esse direito não existe. E a polícia tem que cumprir a lei. A polícia não sai para fazer nenhum ato de violência. Todas as vezes que a polícia agiu fora da lei nós punimos. A polícia tem agido, ao meu ver, dentro da lei e dentro do que manda a Constituição. O direito de ir e vir é sagrado. Enviar para o Twitter

MATÉRIA: Suposto relato de menina que recebeu gravata na manifestação circula nas redes sociais

FONTE: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/01/25/suposto_relato_de_menina_que_recebeu_gravata_na_manifestacao_circula_nas_redes_sociais_123155.php





Eis o texto de Juliana:

"O INSUSTENTÁVEL PESO DO ESTADO

Meu nome é Juliana, sou aprendiz de parteira e doula, formada em fisioterapia, mulher cearense erradicada no Recife... cidadã do mundo. Logo depois que o dia 23/01/2012 me acordou com seus raios solares, programei meu dia e se tudo ocorrese bem seria um dia normal, normal, normal. Mas graça ao insustentável peso do estado meu dia foi um tanto atípico. Lá estava eu indo almoçar na casa de um amigo quando cruzei a boa vista e vi a passeata. O confroto com o choque já havia acontecido. Como qualquer outro cidadão que utliza o meio de transporte coletivo senti que devia cumprir meu dever de quem acredita que ainda pode ser diferente e segui a passeata. Meus planos era desviar o caminho, assim que fosse possível, para manter a programação. Segui a passeata até o cruzamento da Boa Vista com a rua da Soledade e nesse momento os manifestantes, que já eram poucos, haviam decidido que continuariam a caminhada até o Derby. O tempo foi passando e a notícia que o choque estava se aproximando foi alterando os ânimos. Houve mudança de planos e iniciou-se a dispersão.

Alguns manifestantes, inclusive eu, entraram na contra-mão da rua da Soledade para se dispersar. Por algum motivo o Coronel se alterou bastante e começou a agredir verbalmente e tentou impedir fisicamente os manifestantes de continuarem a caminhar. Continuei na contra-mão (o único crime que cometi =) ) na rua da Soledade achando que daqui a alguns minutos meu dia, que já não estava mais tão normal assim, continuaria caminhando conforme a programação. Passei pelo Coronel e quando já estava de costas senti uma dor no meu braço. Foi muito rápido. Já estava presa e sendo carregada. Demorou alguns segundos até cair a ficha: peraí um momento, se eu não fiz nada porque estou sendo presa???

Era real e eu estava sentindo fisicamente o insustentável peso do estado. Um sorriso de aceitação me escapou da boca. Se vão me levar que seja com dignidade. E a partir daí resisti. Foram minutos que duraram uma eternidade. Consegui escapar das mãos do Coronel, mas minha liberdade durou muito pouco. Se eu estava achando que meu braço estava dolorido era porque eu ainda não havia experimentado o tal do "mata-leão". As lembranças ficam um pouco confusas, mas eu lembro perfeitamente a sensação de ser levantada do chão puxada pelo pescoço. Dói. Nesse momento a indignação correu meu corpo e foi nessa hora também em que mais senti medo. Nessa hora você não pensa em nada e tudo ao seu redor some. Você só quer sair dali. Eles apertam pra faltar oxigênio e fazer você perder as forças. Você pensa em tudo e nada ao mesmo tempo. A sensação não tem como descrever. É assustador. Resisti como pude, mas a luta não é justa quando seu oponente possue força pra te arrastar com apenas um braço. O tempo todo gritava: porque estou sendo presa? Fui levada até o carro, onde já estavam os outros dois detidos.

Dentro do carro a adolescente, de apenas 14 anos, estava em estado de choque. Vi seu medo e seu dessespero escorrendo através de suas lágrimas. Ela havia recebido spray de pimenta diretamente na cara. Estava em pânico. O outro rapaz, 19 anos, mesmo tendo recebido também spray estava bem tranquilo. Quando o Coronel entrou no carro a viatura partiu. O mais irônico nesse momento vou ter presenciado a tentativa dos policias em acalmar a garota. Inuteis! Fomos levados, inicialmente, para a delegacia mais próxima, mas não poderíamos ficar ali porque existia uma de menor detida. Já nessa delegacia o Coronel, que ganhou alguns arranhões no braço durante a confusão, falou em me acusar de lesão corporal e de dano ao patrimônio porque no meio da confusão seu celular de trabalho havia sido quebrado.

Acusada de lesão corporal e dano ao patrimônio??????? Como assim??? Impotência...

Fomos levados a delegacia para criança e adolescente. Nesse meio tempo as fotos já circulavam pelas redes sociais e o poder da internet (que o estado tbm quer controlar) demonstrou do que pode ser capaz. O tempo de espera foi loooooooooooongo. Acusações, tensão, falta de fome, espera, falta de informação, impotência, dor de cabeça, hematomas, boca seca, borboletas no estômago, espera... logo chegaram nossos advogados, foi logo três de uma vez. Peeeense que estávamos bem assessorados! Deixo aqui meus agradecimentos a Pedro, Natali e John. A presença deles deixou nossos corações mais tranquilos, pois agora tinha alguem que entendia a língua deles.

Enquanto estava dando meu depoimento para o delegado o mesmo recebeu uma ligação que disse ser da Coordenadora dos Plantões. Eles discutiram sobre o artigo 262 do código penal.
Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento:
Pena - detenção, de um a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta desastre, a pena é de reclusão, de dois a cinco anos.
§ 2º - No caso de culpa, se ocorre desastre:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Forma qualificada

Pelo que entendi da conversa ela estaria sugerindo que fossemos enquadrados nesse atigo. Contudo, o delegado afirmou que pela conversa que tinha dito com o coronel não cabia tal artigo, pois não havia ocorrido nenhum fato que justificasse tal acusação. Ainda vivemos na ditadura, meu povo, onde ordens são dadas através de ligações! A pressão estava vindo direto da SDS. No final das contas a acusação de lesão corporal foi dada para a menor e esqueceram a acusação de dano ao patrimônio. Vai saber o que se passou, né? Resumindo, fui acusada de desacato, desobidiência e resistência a prisão. Neguei todas as acusações, mas vou responder a um TCO (termo circunstancial de ocorrencia).

O corpo acordou dolorido, com alguns hematomas e ainda estou engolindo com dor. As marcas ficam e a luta segue...

Peço desculpa pela demora na resposta, mas estava sem net e no outro dia do ocorrido tive que viajar. Gratidão por todas as mensagens. Gratidão pela preocupação. Gratidão pela força. Gratidão pelo companheirismo. Gratidão pelo cuidado. Gratidão pelo amor.

Hoje vivemos a ditadura da democracia. É a democracia relativa. Tudo depende de quanto você pode pagar. E aí, vai pagar quanto?

Viva a liberdade de expressão!
Todo poder ao povo!
Resistir até o fim!

Namastê!
Mente vasta
Céu Infinito." Enviar para o Twitter

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OPINIÃO: Movimentos versus Lideranças: ou quando um não chama pelo outro (Por Otávio Luiz Machado)

Chegando do protesto dos estudantes de Recife que reivindicam a melhoria do transporte público da cidade, a redução no valor das passagens e tantas outras pautas estudantis (agora não só eles, mas muito mais gente que a cada dia se incorporar na sua luta) no centro do Recife. Foi impressionante a energia e a vibração deles, também me impressionou bastante como a população está com eles. Isso foi expresso com buzinas, acenos, chuva de papel picado, abraços, apertos de mãos, palmas, gritos, falas e até com a presença de várias pessoas que acabaram aderindo à marcha. Com uma palavra de ordem bem articulada, com a escolha de trajetos estratégicos para passar, com o respaldo popular e uma incrivel capacidade de mobilização, o que posso dizer é que o ato-protesto foi muito bem sucedido, inclusive fazendo recuar qualquer ameaça de tropa de choque ou algo parecido. A generosidade durante o ato também foi importante, porque agiram para deixar passar rapidamente uma ambulância, fizeram a população compreender que o ato em si interessava a toda sociedade e o que faziam ao fechar as ruas em nada representava em interferir no direito de ir e vir das demais pessoas, pois só demonstrava que aquele ato era um verdadeiro serviço aos cidadãos. E isso foi compreendido, porque os estudantes entregavam um panfleto e conversavam com as pessoas nas paradas e nas janelas dos ônibus e carros. Um rapaz com um cartaz grande passava de onibus em onibus expondo uma tabela com os valores de passagens e finalizava dizendo que os usuários do transporte público estavam sendo roubados sem perceber. Me dediquei as quatro horas de caminhada acompanhando da "concentração" - no famoso prédio da antiga Escola de Engenharia de Pernambuco da rua do Hospício -, passando pela Conde da Boa Vista todinha até a Agamenon e voltando direto até o Palácio do Campos das Princesas. Tive durante esse tempo uma verdadeira aula de cidadania.
Mas após chegar em casa lá pelas tantas me deparei com uma notícia no mínimo estranha do que tinha presenciado: houve uma reunião de algumas poucas lideranças com o Governador Eduardo Campos cujo início foi bem antes da chegada dos que protestavam pelas ruas do Centro e se preparar para seguir até o Palácio. As primeiras informações davam conta que as lideranças estavam aderindo e dando sua contribuição num ato programado não pelas pessoas que teoricamente seriam de sua base como é o caso dos cerca de 1.500 estudantes que estavam marchando em protesto até o Palácio do Campo das Princesas, mas o próprio governador Eduardo Campos. 
Vejo que a equipe do Palácio do Campos das Princesas organizou de última hora uma reunião com diversos representantes de entidades estudantis, primeiro para barrar a passeata e dividir o movimento que crescia e se tornava vitorioso a cada metro quadrado andado, segundo por perceber a força dessa passeata e o quanto ela está mexendo com a opinião pública, desconstruindo em pouquíssimos dias diuturnamente a imagem do Governador Eduardo Campos. Como os estudantes que foram para a reunião sabiam do protesto, certamente preferiram burocratizar a luta e se antecipar pelegamente falando de algo que quem deveria decidir era o conjunto dos estudantes. Como o cupulismo (quem manda é a direção e decisão em assembléia é figuração) tem predominado nos movimentos estudantis, só resta dizer que é lamentável a atitude desses estudantes que não entraram na luta legítima dos estudantes de reivindicar tudo por meio do protesto público, vão negociar sem ouvir a maioria e tudo indica que não estão nem ai para a radicalização democrática das entidades e dos movimentos estudantis, restando atribuir NOTA ZERO  para essas "lideranças". 
Talvez essas lideranças não saibam que uma ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA seria algo muito mais democrático, sério e produtivo para os estudantes e a sociedade. O preço da passagem já aumentou, os onibus lotados continuam rodando nas ruas e a mobilidade urbana do Recife continua uma "maravilha". Um dia ou dois dias para se sentar com o governador com o respaldo necessário dos seus pares não faria a menor diferença. Ou essa gente gosta de beijar os pés do governador ou não aprenderam nada sobre movimento estudantil, chegando aos cargos máximos das entidades por pura sorte ou oportunismo.
Ficou muito feio em especial para a UEP participar dessa reunião. Se ela não sair desse círculo mortal que entrou e aderir à luta com garra da mesma forma que os estudantes que comõe a sua base, talvez um desgate maior e com consequequências para sua diretoria será inevitável . Lembro-me de uma situação no mínimo curiosa do movimento estudantil, que aconteceu com um Presidente da UNE, o Gustavo Petta. Num raro protesto da UNE que atingia o governo federal o Petta foi se encontrar com Lula um dia antes desse protesto. Em suma, se se faz um protesto para reivindicar alguma coisa na base da pressão só após a ocorrência disso que na verdade se senta para negociar. Mas esse pessoal gosta de se antecipar, sempre. Para não ficar mais feio para a UEP a minha sugestão é que eles retirem uma pauta em conjunto com os estudantes e depois as leve ao Governador. Seria pelo menos mais honesto com os estudantes e mais digno até com o próprio governador, porque fica parecendo que o governador que controla o processo o tempo todo e isso não pega bem nem pra ele.
 
 

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DOCUMENTO; Chamada para o 4o Protesto dos Estudantes de Recife contra o aumento das passagens de ônibus e outras pautas

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IMAGEM: Estudantes questionam as entidades estudantis diante da falta de diálogo com as bases estudantis

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FOTOS: 3a Manifestação dos estudantes de Recife contra o aumento das passagens (25-01-2012)



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VÍDEOS: 3a Manifestação dos estudantes de Recife contra o aumento das passagens (25-01-2012)

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VÍDEOS: 3a Manifestação dos estudantes de Recife contra o aumento das passagens (25-01-2012)

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DOCUMENTO: Eduardo recebe movimento estudantil e Governo analisa pauta de propostas

FONTE: http://www.pe.gov.br/b/424

25 de janeiro de 2012, às 22h13min


a

Ampliação da participação do movimento estudantil no Conselho Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU). Realização, em 20 de março, de uma reunião extraordinária do Conselho para discutir a pauta de reivindicações apresentada.
Foram estas as principais decisões adotadas pelo governador Eduardo Campos ao se reunir nesta quinta-feira (25/01) com 27 líderes estudantis no Salão das Bandeiras do Palácio do Campo das Princesas.
O encontro se estendeu por duas horas e meia, tempo em que tiveram a palavra várias lideranças. O clima de entendimento prevaleceu em todas as intervenções. Após ouvir as reivindicações dos estudantes, o governador assegurou que a pauta entregue pelo movimento “será uma prioridade do governo”. Como prova, adotou de imediato algumas medidas como a inclusão dos estudantes no CMTU, que deve ter sua composição revista.
“Com a ajuda de vocês vamos legar às gerações futuras um sistema de transporte diferente”. Eduardo também reiterou o pedido de desculpas por qualquer ação arbitrária cometida pela polícia e afirmou que não vai transigir em caso de excessos cometidos pelos policiais. “Quem garante isso a vocês é o governador que já exonerou mais de 300 maus policiais”.
O governador disse ainda que o que foi vivido nos últimos dias não foi bom para o movimento estudantil, nem para o governo, nem para a sociedade.
"Está claro que ocorreram excessos de parte a parte, mas não devemos pautar nosso comportamento pelo que houve de errado. Devemos, ao contrário, aprender com o vivido e construir um futuro melhor para todos", disse.
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PAUTA - O encontro de Eduardo com as lideranças estudantis começou com a entrega de uma carta assinada por seis entidades com 15 pontos de reivindicação.
Entre as propostas elencadas, além da inclusão dos estudantes no CMTU, estava o direito à meia passagem para aqueles que utilizam o transporte intermunicipal; gratuidade para cotistas e estudantes do Prouni e o aumento nos créditos do Cartão VEM, que hoje dá direito a 70 passagens por mês.
O estudante de psicologia da Unicap, Luciano de Farias, 25, avaliou positivamente a reunião. “A gente conseguiu abrir um canal direto de diálogo. Com o comprometimento do governador, nós retomamos a imagem que a gente tinha de um governo socialista”.
“Foi uma reunião com um saldo político positivo”. Essa foi a avaliação do presidente da UEP, Thauan Fernandes, 19, estudante de Biomedicina da UFPE. “Saímos daqui com o comprometimento do governador e com a nossa liberdade de expressão assegurada”.
Participaram da reunião com os estudantes os secretários Danilo Cabral (Cidades), Sileno Guedes (Articulação Social e Regional) e Tadeu Alencar (Casa Civil), Além dos deputados Luciano Siqueira (PCdoB) e Pedro Eugênio (PT).
Também estiveram no Palácio presidentes e diretores da União Nacional dos Estudantes (UNE), União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) e da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), além de integrantes dos Diretórios Centrais de Estudantes da FIR, UFRPE, Unicap, Faculdade Maurício de Nassau e do campus da UPE de Goiana.
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DOCUMENTO: Presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) dá sua versão aos fatos após polêmica com o movimento contra o aumento das passagens de ônibus

FONTE: Facebook

"Thauan Fernandes
Algumas explicações que acho honesto falar...

A diretoria da UEP se reuniu por esses dias e decidiu, por motivos diversos que aqui não convém, se retirar da participação formal desse comitê.
Nunca, em momento algum, se utilizou da movimentação deste comitê para que se fizesse comissões “secretas”. Quem participou das reuniões do comitê observou que quando o construíamos, fazíamos o que era de consenso.

Pois bem, acontece que hoje algumas entidades estudantis, por própria representatividade e institucionalidade, tiveram uma audiência com o governador do estado e mais alguns líderes de governo.

Entregamos um documento ao governo, com um enbasamento de propostas, um pedido público de retratação sobre as atitudes da polícia militar na sexta e na segunda, e uma série de reivindicações – Que claro, inclue a redução das passagens, mas também pautas estudantis e gerais, como a meia passagem intermunicipal e o passe livre estudantil.

Quem estiver interessado, pode falar comigo, e eu disponibilizo o documento.

É desde já que declaro que a UEP continuará protestando e reivindicando o aumento das passagens e a qualidade da mobilidade urbana, mas do jeito que acredita que deve ser tratado – com enbasamento político, e com debate mais profundo. Não acho aqui que sirva de desmobilização ou segmentação do movimento. Mas sim numa discordância saudável no formato de tocar as coisas. Acreditamos que teremos vitórias a partir de diálogos com o governo sim, mas somente somados a mobilização nas ruas e debates em espaços e fóruns ricos, que possam ter contato real com o estudante pernambucano.

Não quero dizer aqui que critico quem participa desse comitê. Na verdade torço por qualquer mobilização dos movimentos sociais, como militante de esquerda que sou, respeito e apóio qualquer um que pense sobre a melhoria do povo.

Com palavras sinceras,
Thauan".
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MATÉRIA: Estudantes são recebidos pelo governador no Palácio do Campo das Princesas

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20120125173857


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
25/01/2012 | 17h38 | Protesto

Atualizada às 19h33

Após uma comissão formada por 27 estudantes que protestam contra o aumento das passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) ser recebida pelo governador Eduardo Campos, manifestantes seguem em protesto pela cidade. Na noite desta quarta-feira (25), os estudantes voltaram a se reunir na Avenida Conde da Boa Vista.

O encontro entre os estudantes e o governador também foi acompanhado pelos secretários das Cidades, Danilo Cabral, Articulação Social e Regional, Sileno Guedes, e da Casa Civil, Tadeu Alencar. Os manifestantes fazem parte de seis entidades estudantis de Pernambuco.

Segundo as informações da assessoria de comunicação do governo do estado, o resultado do encontro será divulgado ainda nesta noite.

Após a entrada da comissão, o restante dos estudantes seguiu para a Avenida Guararapes, que foi interditada como parte das manifestações.

Ainda na tarde desta quarta-feira (25), mesmo fechando algumas das vias mais importantes da cidade, como Conde da Boa Vista e Agamenon Magalhães, os estudantes foram aplaudidos diversas vezes por onde passavam.

A manifestação segue tranquila, com os jovens abrindo espaço para ambulâncias passar. Este é o terceiro protesto contra o reajuste das tarifas.

Mais cedo, o grupo, com a aproximadamente 500 pessoas, se reuniu para sair em passeata em frente ao antigo Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, área central da cidade. Depois eles interditaram a Avenida Conde da Boa Vista.

Em seguida, os estudantes seguiram para a Avenida Agamenon Magalhães. O trânsito foi fechado nas proximidades da Praça do Derby. Com faixas e cartazes, os manifestantes interditaram a via no sentido Zona Sul Recife.

Antes de chegar ao Palácio, os estudantes ainda passaram pela Avenida Dantas Barreto.

Com informações do repórter Glynner Brandão
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MATÉRIA:

OBSERVAÇÃO DO BLOG: A notícia não condiz com a realidade. Os estudantes que estavam protestando chegaram ao Palácio e a reunião com as "lideranças" já havia começado a algum tempo. É importante ressaltar que as lideranças se anteciparam e foram para essa reunião sem ouvir o conjunto dos estudantes.  


FONTE: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2012/01/26/eduardo-campos-recebe-movimento-estudantil-e-aceita-reinvidicacao-323269.php





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Governador recebeu líderes estudantis e discutiu pauta de reivindicações
Foto: Eduardo Braga/SEI

Do NE10
O governador Eduardo Campos recebeu na noite desta quarta-feira (25) 27 líderes estudantis, no Salão das Bandeiras do Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. O encontro aconteceu depois que a classe realizou um terceiro protesto contra o aumento das passagens dos ônibus que circulam no Grande Recife.

Após o encontro que durou cerca de duas horas e meia o governador decidiu ampliar a participação do movimento estudantil no Conselho Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU). Também foi acordado com os estudantes que no dia 20 de março será realizada uma reunião extraordinária do Conselho para discutir a pauta de reivindicações apresentada.

Além das discussões sobre o aumento das passagens, Eduardo Campos voltou a pedir desculpas por qualquer ação arbitrária cometida pela polícia e afirmou que não vai transigir em caso de excessos cometidos pelos policiais.

O encontro do governador com as lideranças estudantis começou com a entrega de uma carta assinada por seis entidades com 15 pontos de reivindicação. Entre os pontos discutidos estavam, além da inclusão dos estudantes no CMTU, o direito à meia passagem no transporte intermunicipal, gratuidade para cotistas e estudantes do Prouni e o aumento nos créditos do Cartão VEM, que hoje dá direito a 70 passagens por mês.

Também participaram da reunião os secretários Danilo Cabral (Cidades), Sileno Guedes (Articulação Social e Regional) e Tadeu Alencar (Casa Civil), além dos deputados Luciano Siqueira (PCdoB) e Pedro Eugênio (PT).

Por parte dos estudantes estiveram no encontro presidentes e diretores da União Nacional dos Estudantes (UNE), União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) e da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), além de integrantes dos Diretórios Centrais de Estudantes da FIR, UFRPE, Unicap, Faculdade Maurício de Nassau e do campus da UPE de Goiana.
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DOCUMENTO: Nota à comunidade universitária sobre episódio envolvendo estudantes no movimento contra o aumento da passagem de ônibus

FONTE: http://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=42508:nota-a-comunidade-universitaria-sobre-episodio-envolvendo-estudantes-no-movimento-contra-o-aumento-da-passagem-de-onibus-&catid=207&Itemid=72

A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco informa que já procedeu a um levantamento rigoroso dos fatos ocorridos no ultimo dia 20 de janeiro, tendo solicitado relatório à Diretoria de Seguranca Institucional da UFPE, cujo posicionamento é expresso abaixo:

"A Diretoria de Segurança Institucional da UFPE informa que, na sexta-feira (20), durante as manifestações ocorridas no entorno do Centro de Ciências Jurídicas/Faculdade de Direito do Recife por estudantes que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus, atuou dentro das atribuições da segurança universitária federal, visando a garantir a integridade física das pessoas. A DSI destaca ainda que, na área federal, não houve registros envolvendo manifestantes e servidores do CCJ/FDR e também não ocorreu dano ao patrimônio público, durante o episódio."

A Reitoria envida esforços junto a todos os envolvidos, no sentido que os fatos sejam analisados objetivamente e sem paixões e que seja mantido o diálogo e a negociação entre as partes envolvidas no episódio.

Professor Anisio Brasileiro
Reitor da Universidade Federal de Pernambuco
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A LUTA CONTINUA: Novo protesto contra o aumento de passagens acontece esta tarde

FONTE:
 http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2012/01/25/novo-protesto-contra-o-aumento-de-passagens-acontece-esta-tarde-323098.php


11:06:30

Grande Recife // estudantes

Novo protesto contra o aumento de passagens acontece esta tarde

Publicado em 25.01.2012, às 09h12


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Cartaz de divulgação de novo protesto contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus

Do NE10 Os protestos contra o aumento no valor nas passagens de ônibus, que acontecem desde a última sexta-feira (21), devem continuar na tarde desta quarta(25). Em mobilização iniciada na internet, estudantes dizem que vão resistir até o fim e agendaram a próxima passeata para às 13h de hoje, com concentração na Rua do Hospício, Centro do Recife.
A frase "Por que por detrás desta máscara não existe apenas carne. Existe uma idéia, e idéias são a prova de balas." (sic), em referência à violenta ação da polícia na passeata da última segunda-feira (22), estampa o convite que os manifestantes postaram no site Recife Resiste. Na página, organizada pelo movimento, artigos, fotos e vídeos dos protestos podem ser encontrados.
O reajuste de 6,5% nas passagens de ônibus foi aprovado na última sexta-feira (25). Desde então, as manifestações organizadas por estudantes no Centro do Recife têm sido marcadas por confrontos com o Batalhão de Choque, que usam bombas de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta.

Na segunda-feira (23), três estudantes foram presos em novo protesto, marcado mais uma vez pela ação truculenta da polícia.
Vídeo do NE10 mostra momento em que estudante é agredida por policial.

 

 

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MATÉRIA: MPPE também investigará se houve má conduta de policiais

FONTE: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2012/01/24/mppe-tambem-investigara-se-houve-ma-conduta-de-policiais-militares-em-protestos-de-estudantes-29693.php

aumento de passagem

MPPE também investigará se houve má conduta de policiais militares em protestos de estudantes

Órgão vai solicitar à Secretaria de Defesa Social imagens de câmeras de seguranças das ruas do centro e a relações dos policiais militares que atuaram nos protestos

Publicado em 24/01/2012, às 20h30

Do JC Online

Com informações do repórter Carlos Eduardo Santos

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar possíveis excessos dos policiais militares que atuaram nos protestos dos estudantes contra o reajuste de 6,5% da tarifa de transporte público do Grande Recife na sexta (20) e segunda-feira (23). O órgão vai solicitar à Secretaria de Defesa Social (SDS) imagens de câmeras de seguranças das ruas do centro e a relações dos policiais militares que atuaram nos protestos para iniciar as investigações.
Em reunião nesta terça (24) com os manifestantes, o corregedor-geral da Justiça, Sidney Lemos, também garantiu que irá punir individualmente os PMs que agrediram estudantes nas mobilizações.
» Veja imagens do protesto realizado na segunda-feira (23):

Galeria de imagens

Policiais do Choque entram em confronto com os estudantes por conta de protesto no Centro


aumento de passagem

MPPE também investigará se houve má conduta de policiais militares em protestos de estudantes

Órgão vai solicitar à Secretaria de Defesa Social imagens de câmeras de seguranças das ruas do centro e a relações dos policiais militares que atuaram nos protestos

Publicado em 24/01/2012, às 20h30

Do JC Online

Com informações do repórter Carlos Eduardo Santos

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar possíveis excessos dos policiais militares que atuaram nos protestos dos estudantes contra o reajuste de 6,5% da tarifa de transporte público do Grande Recife na sexta (20) e segunda-feira (23). O órgão vai solicitar à Secretaria de Defesa Social (SDS) imagens de câmeras de seguranças das ruas do centro e a relações dos policiais militares que atuaram nos protestos para iniciar as investigações.
Em reunião nesta terça (24) com os manifestantes, o corregedor-geral da Justiça, Sidney Lemos, também garantiu que irá punir individualmente os PMs que agrediram estudantes nas mobilizações.
» Veja imagens do protesto realizado na segunda-feira (23):

Galeria de imagens

Policiais do Choque entram em confronto com os estudantes por conta de protesto no Centro
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NOVO PROTESTO HJ (25-01-2012), às 13 h, no Ginásio Pernambucano da Rua do Hospício

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FOTOS: Ato dos estudantes de Direito da UFPE contra a repressão da PMPE, 24-01-2012































































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