Grande Recife // extrema pobreza
Publicado em 03.06.2011, às 15h40
Vanessa Araújo Do NE10Os dados foram apresentados pelo Ipea, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no bairro de Casa Forte
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que 15,7% da população pernambucana vivem em condições de extrema pobreza. Isso quer dizer que mais de 1,3 milhão de pessoas sobrevivem no Estado com renda de até R$ 70 per capita mensalmente. A maioria está concentrada nas áreas urbanas.
A pesquisa foi realizada com base no Censo Demográfico 2010 do IBGE. Seguindo a tendência nacional, a maior parte da população pernambucana que vive em pobreza extrema são crianças de zero a 14 anos. Elas representam 39,7% do total das que se encontram nessa situação. Do ponto de vista da cor ou raça, foi constatado que a maioria dos pernambucanos que vivem em extrema pobreza no meio urbano é parda (61,3%).
A pesquisa foi realizada com base no Censo Demográfico 2010 do IBGE. Seguindo a tendência nacional, a maior parte da população pernambucana que vive em pobreza extrema são crianças de zero a 14 anos. Elas representam 39,7% do total das que se encontram nessa situação. Do ponto de vista da cor ou raça, foi constatado que a maioria dos pernambucanos que vivem em extrema pobreza no meio urbano é parda (61,3%).
População |
1,37 milhão de pernambucanos vive com renda de até R$ 70 mensais |
61,3 % das que vivem em meio urbano são pardas |
39,7% têm idade entre zero e 14 anos |
31,1% são analfabetos |
Domicílios |
56,6% têm acesso a abastecimento de água |
97,9% têm acesso à rede elétrica |
39,1% possuem banheiro exclusivo com esgotamento sanitário |
59,9% têm coleta de lixo |
Os números apontam para a necessidade de direcionamento de políticas públicas que, segundo o presidente da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), Antônio Alexandre, devem ser focadas na transferência de renda, inclusão produtiva e melhoria no acesso a serviços básicos no Estado.
O acesso às necessidades básicas, como uso de banheiro exclusivo, esgotamento sanitário, abastecimento de água, energia elétrica e coleta de lixo, apesar de ainda estar longe do ideal, está mais avançado em relação aos parâmetros nacionais.
Os dados foram apresentados pelo Ipea, na manhã desta sexta (3), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, no dia seguinte ao anúncio do Plano Brasil sem Misária do Governo Federal. O plano, que representa um conjunto de ações para acabar com a pobreza extrema até 2014, tem dois eixos principais: a ampliação do número de beneficiários do Bolsa Família e o incentivo ao trabalhador agrícola. O Programa Bolsa Família cobre 74% das famílias extremamente pobres de Pernambuco.
CRITÉRIO - O conceito de pobreza extrema foi definido o estado de privação de um indivíduo cujo bem-estar é inferior ao mínimo que a sociedade a qual ele pertence julga obrigada a garantir.
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O acesso às necessidades básicas, como uso de banheiro exclusivo, esgotamento sanitário, abastecimento de água, energia elétrica e coleta de lixo, apesar de ainda estar longe do ideal, está mais avançado em relação aos parâmetros nacionais.
Os dados foram apresentados pelo Ipea, na manhã desta sexta (3), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, no dia seguinte ao anúncio do Plano Brasil sem Misária do Governo Federal. O plano, que representa um conjunto de ações para acabar com a pobreza extrema até 2014, tem dois eixos principais: a ampliação do número de beneficiários do Bolsa Família e o incentivo ao trabalhador agrícola. O Programa Bolsa Família cobre 74% das famílias extremamente pobres de Pernambuco.
CRITÉRIO - O conceito de pobreza extrema foi definido o estado de privação de um indivíduo cujo bem-estar é inferior ao mínimo que a sociedade a qual ele pertence julga obrigada a garantir.
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