No Brasil, atletas também ganham bolsa na universidade
01/05/2011
Modelo comum de apoio a esportistas nos Estado Unidos, a bolsa estudantil para atletas é uma alternativa para os alunos com aptidão para os esportes cursarem a graduação e ainda alavancarem sua carreira. Cada vez mais, universidades brasileiras aderem à iniciativa que, além e trazer visibilidade para as insituições, incentiva o conhecimento e o esporte.
Jonas de Araújo Rocha, 24 anos, é um dos estudantes atendidos com os benefícios no Brasil. Aluno do último semestre do curso de Educação Física da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS), foi campeão mundial de Duathlon (modalidade que combina atletismo e ciclismo), em 2009, nos Estados Unidos.
Graças ao seu vínculo com o programa Esporte Universitário, que dá bolsas para atletas, ele deve concluir a graduação na metade deste ano. "(O programa) foi essencial, eu não tinha condições de estudar e me formar em cinco anos e meio se não fosse essa parceria", afirma. Rocha é considerado um atleta de alto rendimento e ostenta, além do título mundial de Duathlon, o primeiro lugar no campeonato Pan-Americano e no campeonato Triathlon Internacional de Santos, todos em 2009.
Quando ingressou no curso, em 2004, Rocha não sabia dos benefícios para esportistas. Mas, depois da seleção, passou a usufruir da parceria com algumas disciplinas custeadas pela instituição. Além dele, outros 169 alunos contam com o apoio da universidade só em 2011.
A pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da Feevale, Angelita Renck Gerhardt, afirma que as bolsas são dadas na forma de créditos. "O aluno vai receber a bolsa de acordo com o número de créditos. Os atletas de alto rendimento podem ter até 20 créditos e os outros até 12, o equivalente a três disciplinas", explica. Os descontos, calcula a pró-reitora, equivalem a um desembolso de R$ 225 mil só nos primeiros meses de 2011.
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, também apoia os alunos-atletas. Segundo o professor responsável pela área de esportes da instituição, Jairo Elisio de Melo, este ano serão R$ 100 mil que a universidade deve abrir mão para investir nesses estudantes.
Oportunidades
Para os alunos, as bolsas representam a oportunidade de cursar a graduação no setor privado pagando menos e para as universidades, apoiar atletas com potencial traz visibilidade. O aluno passa a ser um outdoor para a marca da entidade de ensino. O sistema de seleção da Univali, por exemplo, é através de pontos. Quanto mais competições o aluno participou e melhor seu desempenho, mais pontos ele ganha. Se o atleta estampou a marca da universidade, sua pontuação sobe ainda mais.
Depois de formados, os alunos encerram seu contrato de parceria. Para seguir usufruindo dos benefícios das universidades, o atleta precisa manter algum vínculo com a instituição. Rocha, da Feevale, já pensa em fazer um segundo curso ou até mesmo pós-graduação para dar seguimento ao subsídio. "Quero continuar o máximo de tempo que puder, quem sabe iniciar mestrado ou doutorado. Gostaria de dar aula, seria um ciclo bacana", afirma.
Fonte: Agência de Conteúdo Cartola/ Terra
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01/05/2011
Modelo comum de apoio a esportistas nos Estado Unidos, a bolsa estudantil para atletas é uma alternativa para os alunos com aptidão para os esportes cursarem a graduação e ainda alavancarem sua carreira. Cada vez mais, universidades brasileiras aderem à iniciativa que, além e trazer visibilidade para as insituições, incentiva o conhecimento e o esporte.
Jonas de Araújo Rocha, 24 anos, é um dos estudantes atendidos com os benefícios no Brasil. Aluno do último semestre do curso de Educação Física da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS), foi campeão mundial de Duathlon (modalidade que combina atletismo e ciclismo), em 2009, nos Estados Unidos.
Graças ao seu vínculo com o programa Esporte Universitário, que dá bolsas para atletas, ele deve concluir a graduação na metade deste ano. "(O programa) foi essencial, eu não tinha condições de estudar e me formar em cinco anos e meio se não fosse essa parceria", afirma. Rocha é considerado um atleta de alto rendimento e ostenta, além do título mundial de Duathlon, o primeiro lugar no campeonato Pan-Americano e no campeonato Triathlon Internacional de Santos, todos em 2009.
Quando ingressou no curso, em 2004, Rocha não sabia dos benefícios para esportistas. Mas, depois da seleção, passou a usufruir da parceria com algumas disciplinas custeadas pela instituição. Além dele, outros 169 alunos contam com o apoio da universidade só em 2011.
A pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da Feevale, Angelita Renck Gerhardt, afirma que as bolsas são dadas na forma de créditos. "O aluno vai receber a bolsa de acordo com o número de créditos. Os atletas de alto rendimento podem ter até 20 créditos e os outros até 12, o equivalente a três disciplinas", explica. Os descontos, calcula a pró-reitora, equivalem a um desembolso de R$ 225 mil só nos primeiros meses de 2011.
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, também apoia os alunos-atletas. Segundo o professor responsável pela área de esportes da instituição, Jairo Elisio de Melo, este ano serão R$ 100 mil que a universidade deve abrir mão para investir nesses estudantes.
Oportunidades
Para os alunos, as bolsas representam a oportunidade de cursar a graduação no setor privado pagando menos e para as universidades, apoiar atletas com potencial traz visibilidade. O aluno passa a ser um outdoor para a marca da entidade de ensino. O sistema de seleção da Univali, por exemplo, é através de pontos. Quanto mais competições o aluno participou e melhor seu desempenho, mais pontos ele ganha. Se o atleta estampou a marca da universidade, sua pontuação sobe ainda mais.
Depois de formados, os alunos encerram seu contrato de parceria. Para seguir usufruindo dos benefícios das universidades, o atleta precisa manter algum vínculo com a instituição. Rocha, da Feevale, já pensa em fazer um segundo curso ou até mesmo pós-graduação para dar seguimento ao subsídio. "Quero continuar o máximo de tempo que puder, quem sabe iniciar mestrado ou doutorado. Gostaria de dar aula, seria um ciclo bacana", afirma.
Fonte: Agência de Conteúdo Cartola/ Terra
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