Em assembleia que reuniu professores da rede privada de ensino, realizada na tarde desta terça-feira (31), na sede do Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro PE), a categoria aprovou a decretação da greve. No último dia 20 de maio, os professores já haviam aprovado estado de greve.
O próximo passo é aguardar o retorno dos patrões sobre as propostas debatidas, o último deles, que deverá ser dado em, no máximo, três dias. Caso não haja negociação, a greve será deflagrada na assembleia marcada já para o próximo dia 08 de junho, às 9h.
Também em assembleia, logo no princípio da campanha salarial, os professores aprovaram a pauta de negociações que reivindica, principalmente, o piso salarial de R$ 10 por hora de aula (atualmente é pago entre R$4,43 e R$5,82), melhores condições de trabalho, educação continuada, o cumprimento das bolsas de estudos para os filhos, entre outros benefícios.
Na última rodada de negociação com o Sinepe (Sindicato Patronal), realizada no último dia 26, a entidade que representa os proprietários de escolas privadas fizeram uma proposta de reajuste de 6,31% para quem ganha acima do piso e de 8% (de abril retroativo até setembro), mais 10% (de outubro de 2011 a março de 2012) para quem ganha o piso.
Isso significa uma média de aumento de 9%, além de redução de 6% para 5% no vale transporte para toda a categoria. Todas as propostas foram recusadas pelos professores no encontro desta tarde. Para a categoria, a proposta passa longe da dignidade do piso pedido, de R$ 10 pela hora da aula.
Com informações da assessoria
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