Fantasminha legal
POSTADO ÀS 22:18 EM 30 DE Maio DE 2011
A vereadora Aline Mariano, do PSD, continuou chamando a atenção, na tarde de hoje (30/05), para uma provável fraude dos supostos lvros fantasmas, na Câmara Municipal do Recife.
"Mais um dia de denúncia da vereadora Aline Mariano (PSDB) e nenhum governista conseguiu explicar o caso".
A vereadora disse que estará acionando o Ministério Público e Tribunal de Contas, amanhã, e que esperava uma resposta convincente para os mais de R$ 4 milhões investidos na compra de livros que até agora não apareceram.
O material, produzido pela autora desconhecida Anita Pinheiro, foi confeccionado com exclusividade pela editora Construir. A tiragem foi de 137.500 exemplares.
No momento em que a tucana subiu para a tribuna, o plenário foi simplesmente esvaziado, ficando apenas Josenildo Sinésio e Luiz Eustáquio, ambos do PT, para fazer a defesa das duas últimas gestões do PT.
"Ao questionar o que seria o material didático distribuído no ano de 2008, através de uma dispensa de licitação, o líder do Governo, Josenildo, não soube responder ao certo. Ironizou a questões afirmando se tratar de um livro-agenda ou uma agenda-livro", reclamou a tucana.
“O livro é uma agenda mesmo. Agenda-livro para trabalhar com a rede e fomentar a riqueza da nossa cultura”, justificou o vereador.
Aborrecido com as duras palavras da vereadora Aline, que chamou a atenção para possíveis irregularidades, possível superfaturamento e a falta de licitação, no caso de se tratar de uma agenda, Josenildo esbravejou.
“Pode acionar o MPPE, O Tribunal de Contas ou o que quiser. A excelentíssima vereadora está no seu papel. Mas quero deixar bem claro que da parte do governo, de João Paulo e da ex-secretária está tudo sob controle. Ninguém está deixando de dormir devido a isso”, avisou.
Luiz Eustáquio ficou aturdido com o assunto. Porém, argumentou que é um livro com características de agenda. “Mandaram fazer um livro didático e ele preenche as duas características”, afirmou.
A vereadora Aline Mariano disse não entender como o livro não é mais livro, e sim uma agenda, e essa agenda agora ser um livro, já que contém “um farto material” para os alunos.
“A agenda escolar colocada como um livro é na verdade uma publicação que só têm 12 páginas de conteúdo, com a microbiografia de cada um dos poetas escolhidos. Isso pode ser considerado um livro?”, indagou a parlamentar.
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