política
Mesmo sem se exaltar, Maciel reagiu aos manifestantes, que reclamavam da escolha do ex-vice-presidente da República para proferir palestra na reabertura do salão nobre da faculdade, em reforma havia dois anos
Maciel disse não entender o por quê da iniciativa e ressaltou seu passado "probo" e "compromisso com a democracia"
Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem
Reconhecido pelo seu estilo diplomático nas declarações, mesmo em situações extremas, o ex-senador Marco Maciel (DEM) fugiu à regra na noite desta segunda-feira (3) ante um protesto de estudantes da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mesmo sem se exaltar, Maciel reagiu aos manifestantes, que reclamavam da escolha do ex-vice-presidente da República para proferir palestra na reabertura do salão nobre da faculdade, em reforma havia dois anos. Disse não entender o por quê da iniciativa e ressaltou seu passado “probo” e “compromisso com a democracia” como marcas da sua trajetória na vida pública.
“Deixei uma obra como governante, de zelo muito grande pela ética. Não gosto de falar, de me jactar disso, mas tenho um passado probo. Nunca ninguém na minha vida vai encontrar uma falha ética, um descompromisso com os princípios da democracia, com o espírito público”, exclamou Maciel, ao final da cerimônia que marcou a reabertura do salão nobre.
O protesto de estudantes, ligados ao Diretório Central e ao Diretório Acadêmico da FDR, acompanharam uma iniciativa da professora Larissa Moraes Leal pela escolha de Maciel para a função de destaque da reinaguração do salão nobre da FDR. Em carta aberta, divulgada no último dia 30, Leal afirmou que a escolha de Maciel “fere a memória viva de lamentáveis fatos ocorridos na própria faculdade no final da década de 60”, associando o ex-senador ao regime militar. Os estudantes, na manifestação, lembraram que ele foi governador biônico durante o o período militar, entre 1979 e 1981.
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“Deixei uma obra como governante, de zelo muito grande pela ética. Não gosto de falar, de me jactar disso, mas tenho um passado probo. Nunca ninguém na minha vida vai encontrar uma falha ética, um descompromisso com os princípios da democracia, com o espírito público”, exclamou Maciel, ao final da cerimônia que marcou a reabertura do salão nobre.
O protesto de estudantes, ligados ao Diretório Central e ao Diretório Acadêmico da FDR, acompanharam uma iniciativa da professora Larissa Moraes Leal pela escolha de Maciel para a função de destaque da reinaguração do salão nobre da FDR. Em carta aberta, divulgada no último dia 30, Leal afirmou que a escolha de Maciel “fere a memória viva de lamentáveis fatos ocorridos na própria faculdade no final da década de 60”, associando o ex-senador ao regime militar. Os estudantes, na manifestação, lembraram que ele foi governador biônico durante o o período militar, entre 1979 e 1981.
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