Desde 2007, quando o reitor João Grandino Rodas era diretor da Faculdade de Direito da USP (SanFran), a Polícia Militar vem sendo usada para reprimir manifestações políticas na Universidade de São Paulo. Em junho de 2009, a PM invadiu o campus Butantã para reprimir o movimento, o que não ocorreu nem na ditadura civil-militar. O convênio firmado em 2011 pela Reitoria permitiu a entrada da PM no campus, o quê não resolve o problema de segurança e faz com que as(os) estudantes ainda se sintam inseguras(os) no Butantã. Nos últimos meses, a PM vem sistematicamente abordando estudantes, como na Poli, ECA e CRUSP.
No último 27 de outubro, o movimento reagiu a uma dessas abordagens e foi duramente reprmido por cerca de trinta viaturas, com bombas de gás lacrimogêneo, dentro de um prédio didático da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Diante disso, o movimento decidiu ocupar o prédio da Administração da FFLCH, para dizer basta à presença da PM no campus. O DCE-Livre da USP, entidade que sempre esteve na luta pelos direitos civis, estará com este movimento até que essa reivindicação seja atendida.
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