FONTE:
19/10/2011
Reunidos em San José (Costa Rica), mais de 150 jovens analisaram avanços, oportunidades e desafios para o desenvolvimento integral da juventude negra, no marco da 1º Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente (Cumjuva, por sua sigla em espanhol), realizada de 5 a 7 de outubro. As propostas resultantes do encontro foram compiladas na Declaração de San José, lançada no dia 12 de outubro.
Enumeradas em 24 itens, as demandas buscam inserir os jovens em uma agenda global, a partir do controle social das políticas públicas e da inclusão equitativa da juventude negra. Educação, segurança, redes juvenis, direitos sexuais, imigração, terra e moradia, comunicação, acesso à justiça, violência, emprego e empreendedorismo foram alguns dos principais temas abordados.
Protesto registrado
A Declaração de San José expressa, em sua apresentação, o rechaço ao "estado de vulnerabilidade sofrido pelos jovens afrodescendentes, produto do racismo histórico, da discriminação racial, das desigualdades estruturais e institucionalizadas, que se traduzem na ausência de projetos de vida digna, desenvolvimento e segurança humana, transformando-se em constante violência e violações silenciosas e sistemáticas aos direitos humanos”.
Dentre os itens levantados pela juventude participante, no campo da agenda política, ressalta-se a necessidade de fortalecer as plataformas nacionais, regionais e globais que trabalham na articulação política das juventudes afrodescendentes. O documento traz ainda como proposta a necessidade de tornar transversais as dimensões étnico-raciais na implementação, monitoramento e avaliação dos Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio.
Trabalho e violência
No campo do trabalho, os jovens reivindicam a promoção da igualdade de oportunidades de trabalho decente para pessoas jovens afrodescendentes, "garantindo sua proteção contra qualquer tipo de discriminação e violência nos espaços de convivência de trabalho”, assinala o texto. Além disso, a Declaração de San José destaca a importância do fortalecimento dos ministérios do trabalho, desenvolvimento social, habitação, juventude, equidade racial e finanças.
Em relação à violência, os jovens demandam a elaboração de "planos nacionais estratégicos para combater a violência estrutural e seletiva contra as juventudes afrodescendentes”. O documento faz referência ainda ao tema da participação política, no qual se aponta a necessidade de garantir o envolvimento de organizações e jovens em Fóruns, Cúpulas e reuniões internacionais, dentre as quais se cita a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio +20.
Diálogo
Começa nesta quinta-feira (20), o encontro Diálogo Regional de Juventudes Afrodescendentes sobre Democracia e Cidadania, que reunirá cerca de sessenta líderes jovens afrodescendentes da América Latina na cidade de Quito (Equador).
O evento é organizado pelo Fundo Espanha – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e tem como objetivo principal facilitar a elaboração de una agenda de trabalho para formação de políticas de desenvolvimento da juventude de ascendência africana da América Latina.
Para mais informações: www.oij.org
Fonte: Adital
Enumeradas em 24 itens, as demandas buscam inserir os jovens em uma agenda global, a partir do controle social das políticas públicas e da inclusão equitativa da juventude negra. Educação, segurança, redes juvenis, direitos sexuais, imigração, terra e moradia, comunicação, acesso à justiça, violência, emprego e empreendedorismo foram alguns dos principais temas abordados.
Protesto registrado
A Declaração de San José expressa, em sua apresentação, o rechaço ao "estado de vulnerabilidade sofrido pelos jovens afrodescendentes, produto do racismo histórico, da discriminação racial, das desigualdades estruturais e institucionalizadas, que se traduzem na ausência de projetos de vida digna, desenvolvimento e segurança humana, transformando-se em constante violência e violações silenciosas e sistemáticas aos direitos humanos”.
Dentre os itens levantados pela juventude participante, no campo da agenda política, ressalta-se a necessidade de fortalecer as plataformas nacionais, regionais e globais que trabalham na articulação política das juventudes afrodescendentes. O documento traz ainda como proposta a necessidade de tornar transversais as dimensões étnico-raciais na implementação, monitoramento e avaliação dos Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio.
Trabalho e violência
No campo do trabalho, os jovens reivindicam a promoção da igualdade de oportunidades de trabalho decente para pessoas jovens afrodescendentes, "garantindo sua proteção contra qualquer tipo de discriminação e violência nos espaços de convivência de trabalho”, assinala o texto. Além disso, a Declaração de San José destaca a importância do fortalecimento dos ministérios do trabalho, desenvolvimento social, habitação, juventude, equidade racial e finanças.
Em relação à violência, os jovens demandam a elaboração de "planos nacionais estratégicos para combater a violência estrutural e seletiva contra as juventudes afrodescendentes”. O documento faz referência ainda ao tema da participação política, no qual se aponta a necessidade de garantir o envolvimento de organizações e jovens em Fóruns, Cúpulas e reuniões internacionais, dentre as quais se cita a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio +20.
Diálogo
Começa nesta quinta-feira (20), o encontro Diálogo Regional de Juventudes Afrodescendentes sobre Democracia e Cidadania, que reunirá cerca de sessenta líderes jovens afrodescendentes da América Latina na cidade de Quito (Equador).
O evento é organizado pelo Fundo Espanha – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e tem como objetivo principal facilitar a elaboração de una agenda de trabalho para formação de políticas de desenvolvimento da juventude de ascendência africana da América Latina.
Para mais informações: www.oij.org
Fonte: Adital
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