Boa noite a todos. Boa noite ao Magnífico Reitor Amaro Lins, boa noite ao futuro Reitor Anisio Brasileiro, com quem tive a honra de conviver durante esse ano, ainda que em lados opostos, boa noite Professora Luciana Grassano, boa noite a todos os homenageados e, ...antes de mais nada, peço perdão ao cerimonial do evento, visto que me alongarei mais do que o combinado, pois eu gostaria de saudar os estudantes dessa casa.
Pois, é claro, não existe reforma sem verba, nem gestão. Mas principalmente, não existiria essa reforma, se não fossemos nós, estudantes.
Pois fomos nós que voltamos os olhos da sociedade para a deprimente situação dessa casa.
Fomos nós que fizemos greve, fechamos a Faculdade, tivemos aula na rua, chegamos, até, a ingressar com uma Ação Popular contra a UFPE para que esse prédio pudesse sair da ruína.
Sem nós, nada disso existiria.
Mas os estudantes não são apenas responsáveis pela manutenção física dessa Faculdade, mas, principalmente, somos guardiões do Espírito Moral dessa casa.
E é por isso, que ao me dirigir a essa Sala, fui abordado por várias pessoas.
Algumas me pediam que eu não fosse omisso diante de um representante de um governo não democraticamente eleito.
Outros, temiam que eu fosse indelicado com um vice-presidente da República, eleito 2 vezes pelo voto direto do povo brasileiro.
E nesses angustiantes minutos entre as abordagens e essa fala, os quais me pareceram uma eternidade, eu tive que decidir o que falar nesse momento.
E eu peço perdão aos Doutores dessa casa, mas eu recorri a minha mãe, que, ironicamente, foi exilada política.
Mas o que ela me ensinava quando eu era um pouco mais jovem e arrogante que hoje, era o seguinte:
"Pedro, mais importante que saber perder é saber vencer. E, principalmente, saber quem foi vencido".
E por isso, eu acho que as manifestações aqui presentes deveriam ter sido motivadas, mas, principalmente, devem ser encaradas, como manifestações não contra uma pessoa, mas contra uma cruel realidade que, infelizmente, se abateu contra o nosso povo.
E é diante da certeza de que tantos os membros da mesa, como os do público, poderão manifestar seu pensamento, e espero que o façam de maneira pacífica, digna e respeitosa, e sair dessa Casa tranquilamente, para encontrar seus amigos e suas famílias, que eu acredito que ainda que meu discurso durasse mais 2 ou 3 horas, eu não poderia deixar aqui, uma lição mais valorosa que essa.
Uma lição de vitória.
A vitória da Democracia.
Pois, é claro, não existe reforma sem verba, nem gestão. Mas principalmente, não existiria essa reforma, se não fossemos nós, estudantes.
Pois fomos nós que voltamos os olhos da sociedade para a deprimente situação dessa casa.
Fomos nós que fizemos greve, fechamos a Faculdade, tivemos aula na rua, chegamos, até, a ingressar com uma Ação Popular contra a UFPE para que esse prédio pudesse sair da ruína.
Sem nós, nada disso existiria.
Mas os estudantes não são apenas responsáveis pela manutenção física dessa Faculdade, mas, principalmente, somos guardiões do Espírito Moral dessa casa.
E é por isso, que ao me dirigir a essa Sala, fui abordado por várias pessoas.
Algumas me pediam que eu não fosse omisso diante de um representante de um governo não democraticamente eleito.
Outros, temiam que eu fosse indelicado com um vice-presidente da República, eleito 2 vezes pelo voto direto do povo brasileiro.
E nesses angustiantes minutos entre as abordagens e essa fala, os quais me pareceram uma eternidade, eu tive que decidir o que falar nesse momento.
E eu peço perdão aos Doutores dessa casa, mas eu recorri a minha mãe, que, ironicamente, foi exilada política.
Mas o que ela me ensinava quando eu era um pouco mais jovem e arrogante que hoje, era o seguinte:
"Pedro, mais importante que saber perder é saber vencer. E, principalmente, saber quem foi vencido".
E por isso, eu acho que as manifestações aqui presentes deveriam ter sido motivadas, mas, principalmente, devem ser encaradas, como manifestações não contra uma pessoa, mas contra uma cruel realidade que, infelizmente, se abateu contra o nosso povo.
E é diante da certeza de que tantos os membros da mesa, como os do público, poderão manifestar seu pensamento, e espero que o façam de maneira pacífica, digna e respeitosa, e sair dessa Casa tranquilamente, para encontrar seus amigos e suas famílias, que eu acredito que ainda que meu discurso durasse mais 2 ou 3 horas, eu não poderia deixar aqui, uma lição mais valorosa que essa.
Uma lição de vitória.
A vitória da Democracia.
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