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sábado, 12 de março de 2011

Matéria Começa a Disputa pela Reitoria da UFPE

Matéria Começa a Disputa pela Reitoria da UFPE

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/03/13/urbana9_0.asp
Diário de Pernambuco, 13 de Março de 2011
Caderno Vida Urbana, página C 8
Por Mirella Marques

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O recém-inaugurado restaurante universitário, garantir melhor assistência estudantil aos alunos, recuperar a infraestrutura de salas de aulas e capacitar servidores. Essas são apenas algumas das “missões” que o novo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terá que cumprir ao longo dos próximos quatro anos.

A aguardada eleição da universidade mais concorrida do estado, onde estudam e trabalham nada menos que 50 mil pessoas, está marcada para o dia 26 de abril. A homologação dos candidatos a reitor só acontece no próximo dia 23 de março. Mas, nos bastidores da UFPE, a campanha começou.

Três pré-candidatos almejam o lugar ocupado há oito por Amaro Lins: o atual vice-reitor da Universidade, Gilson Edmar; o coordenador do curso de administração da UFPE, Pierre Lucena, e o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Federal, Anísio Brasileiro. Os perfis dos candidatos são bem diferentes entre si. Gilson é o mais experiente, com 68 anos de idade. Apesar de ter sido vice nas duas candidaturas de Amaro Lins, na sua própria tentativa à reitoria ele não tem o apoio do reitor.

Quem goza desse prestígio é Anísio Brasileiro, de 56 anos. Além de Amaro Lins, também apóiam sua candidatura o ex-reitor e hoje consultor da ONG Todos pela Educacao, Mozart Ramos, e o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Pierre Lucena é o candidato mais jovem, com 39 anos. A sua campanha está atraindo estudantes e professores que fazem oposição ao atual reitor. Mesmo com histórias e parcerias tão diferentes, na prática, algumas propostas dos três pré-candidatos até que são bem parecidas.

Em todos os programas de campanha, sem exceção, há projetos para melhorar a qualidade de vida de alunos, professores e servidores. No de Gilson Edmar, a ideia ganhou o nome de “Universidade Saudável”. Os três pré-candidatos também são unanimes em afirmar que vão refazer o estatuto da UFPE, criado na década de 70 e que nunca passou por reformulação. Nele ainda existem determinações como a “suspensão de 30 dias para quem não participar de votação para o diretório central dos estudantes”. Essa proposta foi aclamada por Amaro Lins em campanha, mas não saiu do papel.
Todos os candidatos também prometem criar uma pós-graduação (mestrado ou doutorado) exclusiva para os servidores técnicos administrativos da UFPE. O mandato do reitor é de quatro anos, com direito à reeleição. A votação é paritária. Isso significa que os professores, técnicos e estudantes podem votar com pesos iguais.


A continuidade da matéria pode ser verificada aqui: http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/03/13/urbana9_0.asp
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