FONTE:
Oi gente, tudo bem?
A Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, passará mais uma vez por eleições, num exercício democrático envolvendo Professores, Técnicos Administrativos e Estudantes nas escolhas de Reitor e Vice da Universidade. diferente de outras eleições, a partir de agora, Reitor e Vice serão eleitos pela CHAPA, entendem? Ok. Então continuemos...
Nessas eleições teremos uma intensa disputa, o que por si só já nos remete ao ambiente de que: Se há disputa é pelo fato de existir algo de interessante a ser disputado, algo que vale a pena ser dirigido, CONQUISTADO.
Ponto positivo portanto à atual gestão que constrói um bom mandato com o Reitor Amaro Lins e que vê neste momento a disputa ser formada pelo seu candidato natural e atual pró-reitor Anísio Brasileiro e como candidatos de oposição se apresentam o até então Vice-Reitor Dr. Gilson Edimar e o Coordenador do curso de Administração, o Professor Pierre Lucena.
Será, sem dúvida nenhuma, uma das eleições mais complicadas dos últimos tempos e a comunidade universitária está, a cada dia, mais envolvida. Reconheço isso pelas conversas e pela campanha silenciosa que venho realizando, na boca miúda, conquistando votos de professores e influenciando alguns indecisos e vacilantes que caem em belos discursos, verdadeiros "cantos de sereia".
Mas vamos por partes. Candidato por candidato, apresento aqui minhas considerações:
Professor Pierre Lucena (Administração) - É de todos o mais jovem e não por correlação também o menos experiente, pois, nunca participou de uma administração central, nunca foi reitor, vice-reitor ou mesmo pró-reitor desta ou doutra Universidade, se apresenta como a novidade, a mudança, mas não obtém muita força política nos campos progressistas, na verdade não enxergo nenhum apoio progressista na sua candidatura. Apesar de oferecer uma linguagem jovem em sua campanha e contar como trunfo a sua experiência enquanto coordenador do curso de Administração no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, não passa disso. Penso que numa costura diferente tem muito potencial num futuro próximo. Não pode e não deve "se queimar" agora, com o risco de virar mais um dos "candidatos chatos", aqueles que fazem a crítica de forma rasteira e perdem o interesse do público/eleitorado.
Outro fator que dificulta a candidatura de Pierre é a sua localização no campus, pois, tradicionalmente os maiores e mais agregadores centros são o CTG e o CCS. Reparem, normalmente as candidaturas saem desses centros.
Professor Gilson Edimar (Medicina) - É, no oposto a Pierre, o mais experiente. Já foi diretor do Centro de Saúde e Vice-Reitor de Amaro Lins por duas gestões, a segunda se encerrando agora. Me impressiona a disposição e determinação em mais uma vez buscar participar da administração e direção da Universidade. Durante a gestão de Amaro foi acionado poucas vezes, talvez por isso apresenta ainda tamanha disposição em mostrar um pouco de sua capacidade administrativa como Reitor. Conhece a Universidade mas entra num processo de disputa em posição desconfortável, pois, se apresenta enquanto oposição, mesmo fazendo parte da atual gestão da Universidade.
Na minha humilde opinião fica um pouco perdido no discurso, o que é uma pena. Pois conheço o Dr. Gilson e sei que depois de participar de duas gestões, se perder num processo duríssimo como esse pode ser muito doloroso. Mas, como tenho dito por aí, o discurso dele perde a força. Perde alguns apoios por se apresentar agora como alternativa a gestão atual da qual faz parte. Fica confuso, o que pode ser explicado melhor no decorrer da sua própria campanha, pois sem esclarecer a motivação para movê-lo neste sentido (de ser candidato de oposição), tudo estará perdido.
Professor Anísio Brasileiro (Engenharia) - É situação. Com experiência de quase oito anos, pois vem ocupando cargos em pró-reitorias nos dois mandatos do Reitor Amaro Lins. Acredito que ele tenha sido preparado para ser o sucessor natural de Amaro. Carismático e com bom trânsito em todos os lugares Anisío se torna um candidato muito forte. Tem o apoio da base de Amaro e defende duas gestões que modificaram positivamente a cara da UFPE.
Em que pese os desafios e dificuldades que estão por vir, Ele é o que representa a continuidade e carrega o bônus de um reitorado muito ligado ao Governo Lula e, por conseqüência, ao atual governo federal da Presidenta Dilma. Ficando claro também que o sucesso do Governo Lula e os avanços e recursos para a educação e ampliação do ensino superior estão associadas nas duas administrações. A continuidade de Lula/Dilma é também num Universo local reproduzida pela sucessão Amaro/Anísio, e não poderia ser diferente.
Pra mim, é natural apoiar a candidatura de Anísio, pelo que REPRESENTA. Pelo projeto político ligado ao Governo Dilma, pelos recursos que serão aplicados, fruto do debate interno na UFPE sobre o Reuni e seus benefícios para nossa Universidade. Não consigo nadar contra a corrente, ser contra a coerência, lutar contra aquilo que vejo dar resultados.
Fiz Ciências Biológicas e Ciências Sociais na UFPE. Fui Presidente do Diretório Acadêmico, da Executiva Nacional de Biologia e do Diretório Central dos Estudantes - DCE, além de ter sido Vice-Presidente da UNE, representando a entidade em SE, AL, PE, PB e RN. e eleito em 2001 representante do Brasil no Primeiro Encontro internacional de Estudantes de Língua Portuguesa, sendo eleito pelos representantes brasileiro em Alcobaça - Portugal. Lembro que dentre as bandeiras de luta do movimento estudantil, (pautas de reivindicação), tínhamos a contratação de professores, a ampliação de vagas e interiorização das Universidades além da manutenção da qualidade, gratuidade e administração pública, essas pautas sempre nos motivaram e só agora, numa presidência progressista com a presença fundamental de LULA em Brasília e a gestão de Amaro em Pernambuco é que foi possível enxergar tais mudanças tão significativas.
Por tudo isso é que considero Anísio o candidato que pode continuar construindo essa NOVA UNIVERSIDADE que tanto lutamos para que existisse. Mas acredito que há muito por fazer, há erros que devem ser reconhecidos e soluções que são necessárias desde o primeiro momento, passando da mudança no estatuto da Universidade até a construção da Sede histórica do DCE UFPE que ficava ao lado de onde hoje temos o Restaurante Universitário e que foi derrubada. Os eternos compromissos com a comunicação da Universidade através da TV Universitária e Rádios Universitárias, a melhoria na assistência estudantil, o compromisso com a pesquisa e extensão e principalmente com um ensino de qualidade devem ser tratados como metas obsessivas que devem ser cumpridas.
Torço, faço campanha e luto por ACREDITAR que esse é o MELHOR CAMINHO, o MAIS COERENTE e EFICAZ para continuarmos construindo uma Universidade que é, e deve continuar sendo, referência em todo o País.
Por fim, me orgulho muito de escrever aqui no BOTECO SOCIALISTA, pois neste espaço há liberdade para dizer sem tese aquilo que nos dá vontade, aqui no Blog ninguém fica encima do muro. Aqui a gente toma posição, tem lado, tem bandeira certa e faz a defesa do que se acredita. Amém!
Leo Bulhões.
Nessas eleições teremos uma intensa disputa, o que por si só já nos remete ao ambiente de que: Se há disputa é pelo fato de existir algo de interessante a ser disputado, algo que vale a pena ser dirigido, CONQUISTADO.
Ponto positivo portanto à atual gestão que constrói um bom mandato com o Reitor Amaro Lins e que vê neste momento a disputa ser formada pelo seu candidato natural e atual pró-reitor Anísio Brasileiro e como candidatos de oposição se apresentam o até então Vice-Reitor Dr. Gilson Edimar e o Coordenador do curso de Administração, o Professor Pierre Lucena.
Será, sem dúvida nenhuma, uma das eleições mais complicadas dos últimos tempos e a comunidade universitária está, a cada dia, mais envolvida. Reconheço isso pelas conversas e pela campanha silenciosa que venho realizando, na boca miúda, conquistando votos de professores e influenciando alguns indecisos e vacilantes que caem em belos discursos, verdadeiros "cantos de sereia".
Mas vamos por partes. Candidato por candidato, apresento aqui minhas considerações:
Professor Pierre Lucena (Administração) - É de todos o mais jovem e não por correlação também o menos experiente, pois, nunca participou de uma administração central, nunca foi reitor, vice-reitor ou mesmo pró-reitor desta ou doutra Universidade, se apresenta como a novidade, a mudança, mas não obtém muita força política nos campos progressistas, na verdade não enxergo nenhum apoio progressista na sua candidatura. Apesar de oferecer uma linguagem jovem em sua campanha e contar como trunfo a sua experiência enquanto coordenador do curso de Administração no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, não passa disso. Penso que numa costura diferente tem muito potencial num futuro próximo. Não pode e não deve "se queimar" agora, com o risco de virar mais um dos "candidatos chatos", aqueles que fazem a crítica de forma rasteira e perdem o interesse do público/eleitorado.
Outro fator que dificulta a candidatura de Pierre é a sua localização no campus, pois, tradicionalmente os maiores e mais agregadores centros são o CTG e o CCS. Reparem, normalmente as candidaturas saem desses centros.
Professor Gilson Edimar (Medicina) - É, no oposto a Pierre, o mais experiente. Já foi diretor do Centro de Saúde e Vice-Reitor de Amaro Lins por duas gestões, a segunda se encerrando agora. Me impressiona a disposição e determinação em mais uma vez buscar participar da administração e direção da Universidade. Durante a gestão de Amaro foi acionado poucas vezes, talvez por isso apresenta ainda tamanha disposição em mostrar um pouco de sua capacidade administrativa como Reitor. Conhece a Universidade mas entra num processo de disputa em posição desconfortável, pois, se apresenta enquanto oposição, mesmo fazendo parte da atual gestão da Universidade.
Na minha humilde opinião fica um pouco perdido no discurso, o que é uma pena. Pois conheço o Dr. Gilson e sei que depois de participar de duas gestões, se perder num processo duríssimo como esse pode ser muito doloroso. Mas, como tenho dito por aí, o discurso dele perde a força. Perde alguns apoios por se apresentar agora como alternativa a gestão atual da qual faz parte. Fica confuso, o que pode ser explicado melhor no decorrer da sua própria campanha, pois sem esclarecer a motivação para movê-lo neste sentido (de ser candidato de oposição), tudo estará perdido.
Professor Anísio Brasileiro (Engenharia) - É situação. Com experiência de quase oito anos, pois vem ocupando cargos em pró-reitorias nos dois mandatos do Reitor Amaro Lins. Acredito que ele tenha sido preparado para ser o sucessor natural de Amaro. Carismático e com bom trânsito em todos os lugares Anisío se torna um candidato muito forte. Tem o apoio da base de Amaro e defende duas gestões que modificaram positivamente a cara da UFPE.
Em que pese os desafios e dificuldades que estão por vir, Ele é o que representa a continuidade e carrega o bônus de um reitorado muito ligado ao Governo Lula e, por conseqüência, ao atual governo federal da Presidenta Dilma. Ficando claro também que o sucesso do Governo Lula e os avanços e recursos para a educação e ampliação do ensino superior estão associadas nas duas administrações. A continuidade de Lula/Dilma é também num Universo local reproduzida pela sucessão Amaro/Anísio, e não poderia ser diferente.
Pra mim, é natural apoiar a candidatura de Anísio, pelo que REPRESENTA. Pelo projeto político ligado ao Governo Dilma, pelos recursos que serão aplicados, fruto do debate interno na UFPE sobre o Reuni e seus benefícios para nossa Universidade. Não consigo nadar contra a corrente, ser contra a coerência, lutar contra aquilo que vejo dar resultados.
Fiz Ciências Biológicas e Ciências Sociais na UFPE. Fui Presidente do Diretório Acadêmico, da Executiva Nacional de Biologia e do Diretório Central dos Estudantes - DCE, além de ter sido Vice-Presidente da UNE, representando a entidade em SE, AL, PE, PB e RN. e eleito em 2001 representante do Brasil no Primeiro Encontro internacional de Estudantes de Língua Portuguesa, sendo eleito pelos representantes brasileiro em Alcobaça - Portugal. Lembro que dentre as bandeiras de luta do movimento estudantil, (pautas de reivindicação), tínhamos a contratação de professores, a ampliação de vagas e interiorização das Universidades além da manutenção da qualidade, gratuidade e administração pública, essas pautas sempre nos motivaram e só agora, numa presidência progressista com a presença fundamental de LULA em Brasília e a gestão de Amaro em Pernambuco é que foi possível enxergar tais mudanças tão significativas.
Por tudo isso é que considero Anísio o candidato que pode continuar construindo essa NOVA UNIVERSIDADE que tanto lutamos para que existisse. Mas acredito que há muito por fazer, há erros que devem ser reconhecidos e soluções que são necessárias desde o primeiro momento, passando da mudança no estatuto da Universidade até a construção da Sede histórica do DCE UFPE que ficava ao lado de onde hoje temos o Restaurante Universitário e que foi derrubada. Os eternos compromissos com a comunicação da Universidade através da TV Universitária e Rádios Universitárias, a melhoria na assistência estudantil, o compromisso com a pesquisa e extensão e principalmente com um ensino de qualidade devem ser tratados como metas obsessivas que devem ser cumpridas.
Torço, faço campanha e luto por ACREDITAR que esse é o MELHOR CAMINHO, o MAIS COERENTE e EFICAZ para continuarmos construindo uma Universidade que é, e deve continuar sendo, referência em todo o País.
Por fim, me orgulho muito de escrever aqui no BOTECO SOCIALISTA, pois neste espaço há liberdade para dizer sem tese aquilo que nos dá vontade, aqui no Blog ninguém fica encima do muro. Aqui a gente toma posição, tem lado, tem bandeira certa e faz a defesa do que se acredita. Amém!
Leo Bulhões.
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