MATÉRIA Redes sociais como palco de mobilizações
Redes sociais como palco de mobilizações | ||
Tárcio Fonseca - tarciofonseca@folhape.com.br |
Tárcio Fonseca - tarciofonseca@folhape.com.br
Os primeiros meses de 2011 confirmaram uma situação que está se tornando cada vez mais comum nas redes sociais. Primeiro, um caso de maior proporção e importância. Em janeiro e fevereiro, centenas de milhares de egípcios se uniram pedindo a renúncia do então presidente Hosni Mubarak. O protesto foi às ruas das principais cidades do país e também ressoou na web, chegando ao ponto do ditador bloquear o tráfego de internet no Egito e restringir, no final de janeiro, os serviços de telefonia celular para dificultar a organização de mobilizações. Até o Twitter também sofreu bloqueio na ocasião. Diante da situação, Google e Twitter se uniram e criaram uma ferramenta de mensagens de voz para postagens no serviço de microblog. Através de três telefones internacionais, os egípcios puderam ligar e deixar mensagens sobre a situação no país e, assim, continuar conectados ao mundo.
Mas as ações de Mubarak para tentar calar a população, entretanto, não surtiram efeito. No dia primeiro de fevereiro, aconteceu um grande protesto na praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito, que mobilizou mais de um milhão de pessoas contra a ditadura de Mubarak. No dia 11 de fevereiro, o governante renunciou ao cargo juntamente com seu vice.
Mudando para um caso bem mais simples e distinto, em fevereiro, alunos do colégio Marista Arquidiocesano, em São Paulo, organizaram um protesto no Twitter contra o aumento nos preços na cantina do colégio no início do ano letivo de 2011. Com a hashtag #abaixoacalu (Calu é o nome da cantina), os estudantes conseguiram mobilizar alunos do colégio e milhares de outros usuários do Twitter que não tinham a ver diretamente com a situação, levando o caso, no dia 16 de fevereiro, à lista dos dez tópicos mais comentados do Twitter (trending topics) em escala mundial.
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Mas as ações de Mubarak para tentar calar a população, entretanto, não surtiram efeito. No dia primeiro de fevereiro, aconteceu um grande protesto na praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito, que mobilizou mais de um milhão de pessoas contra a ditadura de Mubarak. No dia 11 de fevereiro, o governante renunciou ao cargo juntamente com seu vice.
Mudando para um caso bem mais simples e distinto, em fevereiro, alunos do colégio Marista Arquidiocesano, em São Paulo, organizaram um protesto no Twitter contra o aumento nos preços na cantina do colégio no início do ano letivo de 2011. Com a hashtag #abaixoacalu (Calu é o nome da cantina), os estudantes conseguiram mobilizar alunos do colégio e milhares de outros usuários do Twitter que não tinham a ver diretamente com a situação, levando o caso, no dia 16 de fevereiro, à lista dos dez tópicos mais comentados do Twitter (trending topics) em escala mundial.
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