FONTE: http://acertodecontas.blog.br/atualidades/retirada-dos-ambulantes-bala-de-prata-de-joo-da-costa/
organizando o caos
Colocar o mínimo de ordem na bagunça em que se tornou o Centro do Recife, é a última chance de João da Costa recuperar fôlego se quiser disputar a reeleição com alguma chance de vitória. Com a popularidade mais baixa para um Prefeito da Região Metropolitana do Recife, João da Costa enxerga nesta ação a sua “bala de prata”.
Várias tentativas para a retirada de camelôs no Centro do Recife foram realizadas. A mais bem sucedida delas foi protagonizada pelo ex-prefeito Gilberto Marques Paulo, que literalmente “limpou” as ruas Nova e Imperatriz, que pareciam Bagdá. Para quem não se lembra, verdadeiras lojas foram instaladas nas calçadas, com pontos comerciais sendo vendidos como próprios. No Governo Jarbas foi criado o Camelódromo, que apenas serviu para acomodar uma parte dos ambulantes.
Mas foi durante a gestão JPLS que a bagunça tomou conta do Centro do Recife com força. Absolutamente nada foi feito para conter o avanço das irregularidades, sob o argumento de que precisavam trabalhar, como se o pedestre não tivesse o direito de andar. Os ambulantes têm todo o direito de protestar e tentar se estabelecer, e a Prefeitura a obrigação de organizar. Se andarmos pelas cercanias do Mercado de São José, vamos verificar que não temos mais ambulantes, e sim verdadeiros pontos estabelecidos, como se fossem estabelecimentos comerciais à margem do Poder Público.
Algumas ações pontuais estão sendo bem sucedidas, a maioria delas através de acordos, como a que foi feita na calçada do Hospital da Restauração, mas isso até agora tem sido muito pouco. Para tentar mascarar a retirada de ambulantes, fala-se em reordenar, mas a verdade é que não cabe todo mundo que quer trabalhar ali, e neste caso não há muito o que negociar. Será preciso enfrentar algum desgaste afinal, Governar não é só cuidar de obras e do lixo.
De toda forma, a ação de João da Costa mostra o fim da leniência observada na Gestão JPLS.
É preciso devolver as calçadas para os pedestres.
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Várias tentativas para a retirada de camelôs no Centro do Recife foram realizadas. A mais bem sucedida delas foi protagonizada pelo ex-prefeito Gilberto Marques Paulo, que literalmente “limpou” as ruas Nova e Imperatriz, que pareciam Bagdá. Para quem não se lembra, verdadeiras lojas foram instaladas nas calçadas, com pontos comerciais sendo vendidos como próprios. No Governo Jarbas foi criado o Camelódromo, que apenas serviu para acomodar uma parte dos ambulantes.
Mas foi durante a gestão JPLS que a bagunça tomou conta do Centro do Recife com força. Absolutamente nada foi feito para conter o avanço das irregularidades, sob o argumento de que precisavam trabalhar, como se o pedestre não tivesse o direito de andar. Os ambulantes têm todo o direito de protestar e tentar se estabelecer, e a Prefeitura a obrigação de organizar. Se andarmos pelas cercanias do Mercado de São José, vamos verificar que não temos mais ambulantes, e sim verdadeiros pontos estabelecidos, como se fossem estabelecimentos comerciais à margem do Poder Público.
Algumas ações pontuais estão sendo bem sucedidas, a maioria delas através de acordos, como a que foi feita na calçada do Hospital da Restauração, mas isso até agora tem sido muito pouco. Para tentar mascarar a retirada de ambulantes, fala-se em reordenar, mas a verdade é que não cabe todo mundo que quer trabalhar ali, e neste caso não há muito o que negociar. Será preciso enfrentar algum desgaste afinal, Governar não é só cuidar de obras e do lixo.
De toda forma, a ação de João da Costa mostra o fim da leniência observada na Gestão JPLS.
É preciso devolver as calçadas para os pedestres.
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