Envolvido no caso já teria ameaçado outras alunas no campus
JULIANA ARETAKIS
Dois casos isolados e com o mesmo autor deixaram temerosos os estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No último domingo, uma aluna do curso de Serviço Social sofreu uma tentativa de estupro dentro do campus. Ontem, um grupo de três alunas sofreu ameaças de estupro pelo mesmo homem. O envolvido nos dois casos já era conhecido dos estudantes da UFPE e, segundo alguns deles, teria ameaçado outras alunas.
No caso relatado ontem, as jovens informaram que o homem pediu um celular emprestado para ligar para a mãe. Com a recusa das alunas, ele ameaçou estuprá-las. Elas acionaram a segurança da instituição, que conseguiu deter o acusado. Com a chegada da Polícia Militar (PM), ele foi encaminhado à Delegacia da Várzea, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça.
Na delegacia, as vítimas relataram a forma como o homem agiu. Segundo a estudante agredida no domingo, o acusado vestia uma roupa preta e estava próximo ao prédio de Odontologia. A aluna chegou a confundi-lo com um segurança, uma vez que na universidade estavam sendo realizadas as provas de um concurso público. “Eu passei e dei bom-dia para ele. Quando voltei, ele veio atrás de mim, disse que estava armado, fez sinal de silêncio e saiu me arrastando pelo mato para o espaço entre dois blocos”, contou.
A estudante conseguiu se segurar no corrimão de uma escada. “Ele me puxava com muita força e já estava com o zíper da calça todo aberto. Quando eu disse que ia chamar alguém, ele se sentiu intimidado e foi embora pela catraca do bloco normalmente. Nem parecia que tinha cometido algum tipo de violência”, relatou. Na segunda-feira, a estudante denunciou o caso à UFPE e ajudou na confecção do retrato-falado do acusado. A instituição ofereceu acompanhamento psicológico à aluna. “Eu não posso dizer que me sinto segura dentro da universidade. Minha situação hoje é de medo. Eu posso encontrar com ele a qualquer momento”, disse, ainda abalada.
De acordo com a delegada da Várzea, Ana Lúcia Mongini, mesmo com todas as provas contra o acusado, não se pôde efetuar a prisão do mesmo. “Nesse caso, nós não temos um mandado e nem o flagrante, uma vez que a tentativa de estupro foi no domingo, e segundo o Código de Processo Penal, só pode ser preso em flagrante quem está cometendo o crime, quem acabou de cometê-lo, quem foi perseguido após o ato ou encontrado em seguida”, frisou.
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No caso relatado ontem, as jovens informaram que o homem pediu um celular emprestado para ligar para a mãe. Com a recusa das alunas, ele ameaçou estuprá-las. Elas acionaram a segurança da instituição, que conseguiu deter o acusado. Com a chegada da Polícia Militar (PM), ele foi encaminhado à Delegacia da Várzea, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça.
Na delegacia, as vítimas relataram a forma como o homem agiu. Segundo a estudante agredida no domingo, o acusado vestia uma roupa preta e estava próximo ao prédio de Odontologia. A aluna chegou a confundi-lo com um segurança, uma vez que na universidade estavam sendo realizadas as provas de um concurso público. “Eu passei e dei bom-dia para ele. Quando voltei, ele veio atrás de mim, disse que estava armado, fez sinal de silêncio e saiu me arrastando pelo mato para o espaço entre dois blocos”, contou.
A estudante conseguiu se segurar no corrimão de uma escada. “Ele me puxava com muita força e já estava com o zíper da calça todo aberto. Quando eu disse que ia chamar alguém, ele se sentiu intimidado e foi embora pela catraca do bloco normalmente. Nem parecia que tinha cometido algum tipo de violência”, relatou. Na segunda-feira, a estudante denunciou o caso à UFPE e ajudou na confecção do retrato-falado do acusado. A instituição ofereceu acompanhamento psicológico à aluna. “Eu não posso dizer que me sinto segura dentro da universidade. Minha situação hoje é de medo. Eu posso encontrar com ele a qualquer momento”, disse, ainda abalada.
De acordo com a delegada da Várzea, Ana Lúcia Mongini, mesmo com todas as provas contra o acusado, não se pôde efetuar a prisão do mesmo. “Nesse caso, nós não temos um mandado e nem o flagrante, uma vez que a tentativa de estupro foi no domingo, e segundo o Código de Processo Penal, só pode ser preso em flagrante quem está cometendo o crime, quem acabou de cometê-lo, quem foi perseguido após o ato ou encontrado em seguida”, frisou.
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