Casos de assédio sexual, como o ocorrido recentemente a uma estudante da UFPE , estão distantes de ser um fato isolado, fazem parte de um conjunto de ações que revela o machismo que está impregnado na sociedade pernambucana.
Por esse motivo estudantes e professores da UFPE, juntamente com representantes do Fórum de Mulheres de Pernambuco, participaram de uma vigília no dia 24 de novembro, pelo enfrentamento da violência contra a mulher. Diálogos, alegria e ousadia alertaram a comunidade acadêmica que o machismo mata.
Após as atividades da vigília, alguns alunos de ciências sociais, que foram guardar materiais utilizados no ato,no diretório acadêmico, perceberam que estavam sendo seguidos pelos seguranças armados da TKS.
Os estudantes chamaram alguns colegas de curso para tentar garantir que sua integridade física fosse preservada, visto que houve casos recentes de truculência por parte desses seguranças, na abordagem aos alunos do campus.
Em seguida, a gestora do CFCH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas) foi acionada para se posicionar perante este fato. Num clima hostil um funcionário da universidade insinuou que atitude dos estudantes, de pintar palavras de ordem sobre o ato em pilastras do CAC (Centro de Artes e Comunicação) e do CE (Centro de Educação), seria uma atitude criminosa, além de afirmar que os estudantes estariam fumando maconha no ato. Por fim, a gestora do CFCH se colocou a favor dos estudantes e afirmou que tomará as medidas cabíveis com relação à atitude dos seguranças e do funcionário em questão.
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