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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ATUAL: Fôlego empreendedor

FONTE: http://www.ondajovem.com.br/folego-empreendedor

10/11/2011
Na Semana Global de Empreendedorismo 2011, seminários, jogos, debates, campeonatos e dinâmicas inspiram jovens de todo o mundo a tirar suas ideias do papel
Com início no próximo dia 14, a Semana Global do Empreendedorismo mobiliza este ano mais de 100 países. A iniciativa surgiu em 2004 na Inglaterra antes de se tornar global. O Brasil entrou na roda em 2008 e hoje é considerado o país participante com o maior evento. No ano passado, a semana brasileira de empreendedorismo contou com quase 600 parceiros promovendo em todo o país mais de três mil atividades, das quais participaram 2, 6 milhões de espíritos empreendedores.
O objetivo da iniciativa é inspirar as sociedades, e especialmente as novas gerações, a abraçar a inovação, a criatividade e a imaginação para empreender -- uma atitude que ganha cada vez mais valor como mola propulsora de progresso econômico, criação de empregos e avanço tecnológico no cenário mundial contemporâneo.
Jovens na fronteira
Entramos no que pode ser denominada a era da “economia de fronteira”, resume o presidente da fundação americana Ewing Marion Kauffman, Carl Schramm, em artigo para o jornal Brasil Econômico. Do apoio da Fundação, em parceria com a inglesa Enterprise UK, nasceu o movimento que levou à Semana Global do Empreendedorismo.
Schramm defende que o dinamismo e o progresso econômico dos países dependem hoje, “mais do que nunca”, de que jovens empreendedores encontrem condições de empreender, em mercados “verdadeiramente competitivos” e abertos à inovação.
Para o executivo, a perspectiva de emprego incerto e o avanço tecnológico colocam o jovem no “admirável mundo novo” que dá título ao artigo. Novo porque, ele afirma, “depois que as inovações tecnológicas permaneceram durante longo tempo uma abstração, ou bastante inflexíveis, elas agora produzem novas ideias e paradigmas”.
Com esse cenário em mente é que Carl Schramm vê uma oportunidade especial na Semana Global de Empreendedorismo para quem quiser “se reiventar de cima a baixo”, sejam empresas, líderes políticos, jovens, pessoas em geral . Uma oportunidade para os participantes explorarem seu potencial, descobrirem e nutrirem “as novas e brilhantes ideias que impulsionarão o crescimento econômico futuro”, diz o executivo.
Exemplos de sucesso
O empreendedorismo é hoje uma opção real de carreira para os jovens brasileiros, na avaliação de Paulo Veras, fundador do Instituto Empreender Endeavor, a organização que lidera a Semana Global de Empreendedorismo no Brasil.
Em entrevista concedida à revista Onda Jovem, na edição que teve como tema “Trabalhadores”, Veras avalia que o crescimento econômico brasileiro estimula a criação de negócios e o empreendedorismo, mas que ainda falta a esse cenário maior promoção de exemplos de sucesso. “No Brasil, ainda precisamos admirar e promover nossos exemplos, é fundamental para mostrar que é possível e para inspirar os jovens a empreenderem”.
Se criadores de Apples, Googles e Facebooks ainda precisam crescer e aparecer para ganhar a admiração dos brasileiros e inspirar as novas gerações, não faltam empreendedorismos sociais com esse potencial. A psicóloga Gisela Solymos acaba de vencer dois concursos de empreendedorismo: o Empreendedor Social 2011, da Fundação Schwab, e o Empreendedor Social do Futuro, concedido pela empresa jornalística Folha de S. Paulo.
A paulistana Gisela, que é doutora em psiquiatria e mestra em psicologia escolar e do desenvolvimento humano, fundou o Centro de Recuperação e Educação Nutricional, o Cren, responsável por colocar oficialmente a altura como uma das medidas de desnutrição no Brasil, o que mudou as estatísticas e o combate ao problema.
Com uma equipe multidisciplinar comandada por Gisela, o Cren promove oficinas que estimulam o protagonismo e a responsabilidade de pais e filhos na educação alimentar. Com quase 20 anos de atuação, conseguiu redução exemplar do índice de crianças com déficit de altura por conta de desnutrição. Em 1989, o índice era 14,7% para meninos e 12,6% para meninas. Hoje estão em 7,2% e 6,3%.
O trabalho de Gisela começou na capital paulista, avançou para cidades do interior do Estado de São Paulo e é replicado em países como Haiti, Honduras, México e Moçambique.

Para saber mais:
http://www.semanaglobal.org.br/parceiros
http://www.endeavor.org.br
http://www.cren.org.br
Texto: Lélia Chacon
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