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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MATÉRIA: Aumenta no país parcela de jovens que só trabalham

FONTE: http://www.ondajovem.com.br/noticias/aumenta-no-pais-parcela-de-jovens-que-so-trabalham/view


17/11/2011
Um número cada vez maior de jovens entre 18 e 22 anos tem abandonado os planos de estudo para apenas trabalhar, segundo mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), analisados pelo economista Naercio Menezes Filho, do Insper, para o jornal Folha de S.Paulo.
Entre os rapazes nessa faixa etária, mais da metade já se dedica exclusivamente ao trabalho – o percentual aumentou de 46,8% em 2001 para 51,1% em 2009. Já as garotas que só trabalham representavam 31% do total em 2009 ante 27,5% em 2001.
Motivos
Segundo especialistas, o fato de que mais jovens têm conseguido terminar a escola com a idade de 17 anos ajuda a explicar essa tendência. A fatia de alunos “atrasados” cursando o ensino médio caiu de 52,2% do total em 1992 para 32,9% em 2009.
Mas o Censo 2010 mostra que ainda estão fora da escola mais de 532 mil crianças de 7 a 14 anos de idade e 1,7 milhão de adolescentes de 15 a 17 anos.
Em 2000, 5,5% das crianças de 7 a 14 anos não estavam na escola, índice que caiu para 3,1% em 2010. Na população de 15 a 17 anos, 22,3% estavam fora das salas de aula em 2000. Em 2010, a proporção caiu para 16,7%.
Na Região Sul, apesar da alta renda média e de todos os indicadores de alta qualidade de vida, 18,6% dos jovens de 15 a 17 anos não estudam. É o segundo pior índice, atrás apenas da Região Norte, com 18,7%.
O crescimento mais acelerado da economia brasileira nos últimos anos também pode estar contribuindo para a decisão dos jovens de ir direto da escola para o mercado de trabalho, pulando – ainda que temporariamente – a etapa da faculdade.
Há casos, no entanto, de jovens que não estão no ensino superior por falta de dinheiro.
O distanciamento entre os jovens e a universidade preocupa especialistas. O problema é agravado pelo fato de que também tem aumentado o percentual de jovens de 18 e 22 anos que não está nem estudando nem trabalhando. A parcela de rapazes que estavam nessa condição em 2001 era de 14,29%; em 2009, esse percentual aumentou para 16,08%.
Fonte: Destak-SP/ O Estado de S. Paulo
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