O pai do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, morto em maio durante um assalto na Universidade de São Paulo (USP), defende a presença da Polícia Militar dentro do campus. “Se tivesse polícia, não teria acontecido”, diz o projetista Ocimar Florentino de Paiva. Estudantes que ocupam o prédio da reitoria desde a madrugada de quarta-feira (2) exigem a saída da PM do campus.
O jovem foi baleado na noite de 18 de maio quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Dois homens presos pelo crime foram indiciados por latrocínio. O assassinato motivou a formalização, em 8 de setembro, de um convênio entre representantes da universidade e do comando da Polícia Militar. O documento prevê que, em cinco anos, a corporação aumente a segurança no campus.
O projetista conta que o filho não temia crimes na USP. “A gente nunca pensou no assunto. Comentei que estavam acontecendo alguns sequestros e ele disse que não tinha perigo porque parava o carro pertinho. Ele se sentia seguro porque estava há cinco anos lá. Se a USP tivesse [polícia], com certeza bandido não estaria circulando livremente”, opina.
A Justiça determinou na quinta-feira (3) a reintegração de posse do prédio da reitoria que foi ocupado. Os estudantes foram notificados da decisão e têm até as 17h deste sábado (5) para deixar o local.
Apesar da ordem, os estudantes decidiram resistir e manter a ocupação. Eles querem a saída da Polícia Militar do campus, o fim do convênio com a PM para aumentar a segurança na Cidade Universitária e o fim dos processos administrativos e criminais contra professores, estudantes e funcionários.
As ocupações começaram depois que três universitários foram detidos pela PM após serem flagrados com maconha. Estudantes protestaram contra a prisão em frente a um dos prédios da faculdade e houve confronto com a polícia. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio administrativo da FFLCH – que foi liberado na quinta. Na madrugada de quarta, os alunos decidiram ocupar a reitoria.
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O jovem foi baleado na noite de 18 de maio quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Dois homens presos pelo crime foram indiciados por latrocínio. O assassinato motivou a formalização, em 8 de setembro, de um convênio entre representantes da universidade e do comando da Polícia Militar. O documento prevê que, em cinco anos, a corporação aumente a segurança no campus.
O projetista conta que o filho não temia crimes na USP. “A gente nunca pensou no assunto. Comentei que estavam acontecendo alguns sequestros e ele disse que não tinha perigo porque parava o carro pertinho. Ele se sentia seguro porque estava há cinco anos lá. Se a USP tivesse [polícia], com certeza bandido não estaria circulando livremente”, opina.
A Justiça determinou na quinta-feira (3) a reintegração de posse do prédio da reitoria que foi ocupado. Os estudantes foram notificados da decisão e têm até as 17h deste sábado (5) para deixar o local.
Apesar da ordem, os estudantes decidiram resistir e manter a ocupação. Eles querem a saída da Polícia Militar do campus, o fim do convênio com a PM para aumentar a segurança na Cidade Universitária e o fim dos processos administrativos e criminais contra professores, estudantes e funcionários.
As ocupações começaram depois que três universitários foram detidos pela PM após serem flagrados com maconha. Estudantes protestaram contra a prisão em frente a um dos prédios da faculdade e houve confronto com a polícia. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio administrativo da FFLCH – que foi liberado na quinta. Na madrugada de quarta, os alunos decidiram ocupar a reitoria.
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