Eles também pedem a retirada de processos contra alunos, professores e funcionários
02 de novembro de 2011 | 3h 06
Estadão.edu
Em nota divulgada há pouco, estudantes que invadiram e ocuparam a reitoria da USP no início da madrugada desta quarta-feira pedem a proibição da entrada da Polícia Militar no câmpus e a retirada de processos contra alunos, professores e funcionários.
Na noite da última terça-feira, dia 01/11, a assembleia geral dos estudantes da USP deliberou por ampla maioria ocupar o prédio da reitoria da universidade. Esta ocupação é uma continuidade da ocupação da administração da FFLCH, que será desocupada conforme deliberado no início da assembleia.
Entendemos que nossa luta está ligada com algo que ocorre em toda a universidade. Por isso, exigimos que o reitor João Grandino Rodas se pronuncie e atenda às nossas reivindicações.
Continuaremos a luta contra a repressão e mantemos, portanto, os eixos centrais do movimento:
- Revogação do convênio PM-USP! Fora PM!
- Revogação de todos os processos contra estudantes, professores e funcionários!
Esclarecimento: Durante a votação da segunda proposta da assembleia, a presidência da mesa declarou que o fórum estava encerrado sem consultar o plenário e abandonou a mesa mesmo com o pedido de continuidade por parte dos estudantes. Porém, a assembleia não se dissolveu. Centenas de estudantes continuaram a assembleia e elegeram uma nova presidência da mesa que encaminhou as demais propostas que haviam sido feitas, como a ocupação da reitoria."
Confira a íntegra:
"NOTA SOBRE A OCUPAÇÃO DA REITORIA DA USP 01/11/2011
Na noite da última terça-feira, dia 01/11, a assembleia geral dos estudantes da USP deliberou por ampla maioria ocupar o prédio da reitoria da universidade. Esta ocupação é uma continuidade da ocupação da administração da FFLCH, que será desocupada conforme deliberado no início da assembleia.
Entendemos que nossa luta está ligada com algo que ocorre em toda a universidade. Por isso, exigimos que o reitor João Grandino Rodas se pronuncie e atenda às nossas reivindicações.
Continuaremos a luta contra a repressão e mantemos, portanto, os eixos centrais do movimento:
- Revogação do convênio PM-USP! Fora PM!
- Revogação de todos os processos contra estudantes, professores e funcionários!
Esclarecimento: Durante a votação da segunda proposta da assembleia, a presidência da mesa declarou que o fórum estava encerrado sem consultar o plenário e abandonou a mesa mesmo com o pedido de continuidade por parte dos estudantes. Porém, a assembleia não se dissolveu. Centenas de estudantes continuaram a assembleia e elegeram uma nova presidência da mesa que encaminhou as demais propostas que haviam sido feitas, como a ocupação da reitoria."
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