NO ESTADO, 115 dos 125 municípios pesquisados pela Confederação Nacional de Municípios sofrem com problemas relacionados ao consumo do entorpecente
Um dado preocupante relacionado ao consumo do crack ganhou destaque recentemente. Espalhados e consumidos pelas diversas camadas sociais, o crack, de acordo com pesquisa divulgada na última segunda-feira pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), é hoje uma das drogas que mais causa problemas aos municípios. De acordo com a estatística, cerca de 90% das cidades brasileiras sofrem com o entorpecente.
Em Pernambuco a situação não é diferente. Segundo os dados apresentados pela entidade, dos 125 municípios pesquisados em Pernambuco, 119 deles (95,2%) sofrem problemas relacionados ao consumo de drogas. Desse quantitativo, 115 cidades (96,64%) sofrem com a consumação do crack em relação a outras drogas. Ou seja, no comparativo com a média nacional, Pernambuco aparece com dados que ultrapassam quando se fala no crack.
Em meio a tantas variáveis que podem contribuir para o aumento exacerbado do consumo da droga no Estado, a gerente de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Marcela Lucena, aponta o desenvolvimento como um dos fatores a ser considerado. “À medida que o desenvolvimento vai chegando, as cidades sofrem com essa situação”.
“O funcionamento da sociedade vem mudando. Do ponto de vista social, esse aumento se traduz no funcionamento desta sociedade. Ou seja, a sociedade é imediatista, individualista e consumista. O crack é imediatista, pois o seu efeito é rápido. Ele é individualista, as pessoas consomem normalmente sozinhas; e ele (o crack) estimula o consumismo”, acrescentou a mestre em psicologia e consultora, Renata Almeida.
Porém, apesar de acreditar no aumento do consumo do entorpecente, Renata discorda da pesquisa divulgada. “Essa pesquisa da Confederação se baseou em respostas dos gestores municipais. É uma forma pouco científica que termina aterrorizando as pessoas e estigmatizando os usuários de droga”, informou a mestre. Segundo ela, a primeira pesquisa nacional científica em relação a usuários de crack está sendo executada atualmente pela FioCruz.
Dos 4.430 mil municípios brasileiros pesquisados pela CNM, 89,4% deles informaram ter dificuldades com a circulação de drogas, sendo que 90,7% deles enfrentam problemas relacionados ao consumo do crack. O estudo conclui ainda que o consumo de álcool vem sendo substituído pelo crack nas grandes cidades, sobretudo, nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Para esses casos, a pesquisa afirma que dois fatores contribuem para o aumento do narcótico comparado ao álcool: facilidade de acesso à droga e o baixo custo.
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Em Pernambuco a situação não é diferente. Segundo os dados apresentados pela entidade, dos 125 municípios pesquisados em Pernambuco, 119 deles (95,2%) sofrem problemas relacionados ao consumo de drogas. Desse quantitativo, 115 cidades (96,64%) sofrem com a consumação do crack em relação a outras drogas. Ou seja, no comparativo com a média nacional, Pernambuco aparece com dados que ultrapassam quando se fala no crack.
Em meio a tantas variáveis que podem contribuir para o aumento exacerbado do consumo da droga no Estado, a gerente de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Marcela Lucena, aponta o desenvolvimento como um dos fatores a ser considerado. “À medida que o desenvolvimento vai chegando, as cidades sofrem com essa situação”.
“O funcionamento da sociedade vem mudando. Do ponto de vista social, esse aumento se traduz no funcionamento desta sociedade. Ou seja, a sociedade é imediatista, individualista e consumista. O crack é imediatista, pois o seu efeito é rápido. Ele é individualista, as pessoas consomem normalmente sozinhas; e ele (o crack) estimula o consumismo”, acrescentou a mestre em psicologia e consultora, Renata Almeida.
Porém, apesar de acreditar no aumento do consumo do entorpecente, Renata discorda da pesquisa divulgada. “Essa pesquisa da Confederação se baseou em respostas dos gestores municipais. É uma forma pouco científica que termina aterrorizando as pessoas e estigmatizando os usuários de droga”, informou a mestre. Segundo ela, a primeira pesquisa nacional científica em relação a usuários de crack está sendo executada atualmente pela FioCruz.
Dos 4.430 mil municípios brasileiros pesquisados pela CNM, 89,4% deles informaram ter dificuldades com a circulação de drogas, sendo que 90,7% deles enfrentam problemas relacionados ao consumo do crack. O estudo conclui ainda que o consumo de álcool vem sendo substituído pelo crack nas grandes cidades, sobretudo, nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Para esses casos, a pesquisa afirma que dois fatores contribuem para o aumento do narcótico comparado ao álcool: facilidade de acesso à droga e o baixo custo.
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