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Edição do dia 02/11/2011
02/11/2011 08h47 - Atualizado em 02/11/2011 13h18 Decisão da Justiça Federal no Ceará de anular 13 questões do Enem mexeu com estudantes. A PF começou a ouvir diretores do Colégio Christus.
Estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão preocupados: a nota do exame só vai sair depois que terminar a disputa nos tribunais. A decisão da Justiça Federal no Ceará de anular 13 questões do Enem mexeu com os estudantes. “Eu acertei 10 das 13, então vou sair um pouco prejudicado”, diz Pablo Fernandes Calazans de 17 anos.
“Me sinto indefeso, injustiçado. Porque estudei o ano inteiro, foi uma preparação, um sonho e ele é destruído em uma semana”, afirma Rodrigo Martins Costa de 17 anos.
E mais uma questão pode ser anulada: a de número 25 do caderno amarelo do Enem. O texto sobre crime de tortura é exatamente o mesmo do exercício do caderno de ciências humanas do Colégio Christus de Fortaleza. A ordem das opções de resposta também é igual. Mudam apenas algumas palavras.
O procurador da República Oscar Costa Filho já sabia da semelhança entre estas questões quando entrou com o pedido na Justiça, mas como elas não são exatamente iguais, ele não queria correr o risco de deixar dúvidas para o juiz. Agora, acha que é o momento de acrescentar mais este item ao processo.
"Não é uma ação, é só um requerimento nos autos do processo para o próprio juiz dizendo que esta questão também tem que ser alcançada por esta decisão. Eu não vou pedir decisão sobre a questão, eu vou pedir apenas uma extensão dos efeitos da decisão", explica Oscar Costa Filho.
As 13 questões anuladas na segunda-feira para os quatro milhões de estudantes de todo Brasil estão em dois cadernos do Enem: oito questões da prova amarela do primeiro dia, e cinco da prova amarela do segundo dia. Com isso, os mil pontos referentes às 180 questões vão ser redistribuídos entre as 167 que estão valendo.
“A decisão da Justiça me parece uma decisão razoável. Haverá diferença para alguns alunos? Sim. Essa diferença, entretanto, é a menor possível. Agora, em cursos muito competitivos estamos falando em diferenças decimais, mas a diferença que ocorrer para um aluno será toda a consequência”, comenta o especialista UFMG Francisco Soares.
A Polícia Federal já começou a ouvir diretores do Colégio Christus. A escola divulgou nota dizendo que reafirma os princípios éticos e que respeitará todas as decisões judiciais. O Ministério da Educação deve recorrer da decisão da Justiça na quinta-feira (3) e quer aplicar uma nova prova só para os alunos do colégio de Fortaleza.
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“Me sinto indefeso, injustiçado. Porque estudei o ano inteiro, foi uma preparação, um sonho e ele é destruído em uma semana”, afirma Rodrigo Martins Costa de 17 anos.
E mais uma questão pode ser anulada: a de número 25 do caderno amarelo do Enem. O texto sobre crime de tortura é exatamente o mesmo do exercício do caderno de ciências humanas do Colégio Christus de Fortaleza. A ordem das opções de resposta também é igual. Mudam apenas algumas palavras.
O procurador da República Oscar Costa Filho já sabia da semelhança entre estas questões quando entrou com o pedido na Justiça, mas como elas não são exatamente iguais, ele não queria correr o risco de deixar dúvidas para o juiz. Agora, acha que é o momento de acrescentar mais este item ao processo.
"Não é uma ação, é só um requerimento nos autos do processo para o próprio juiz dizendo que esta questão também tem que ser alcançada por esta decisão. Eu não vou pedir decisão sobre a questão, eu vou pedir apenas uma extensão dos efeitos da decisão", explica Oscar Costa Filho.
As 13 questões anuladas na segunda-feira para os quatro milhões de estudantes de todo Brasil estão em dois cadernos do Enem: oito questões da prova amarela do primeiro dia, e cinco da prova amarela do segundo dia. Com isso, os mil pontos referentes às 180 questões vão ser redistribuídos entre as 167 que estão valendo.
“A decisão da Justiça me parece uma decisão razoável. Haverá diferença para alguns alunos? Sim. Essa diferença, entretanto, é a menor possível. Agora, em cursos muito competitivos estamos falando em diferenças decimais, mas a diferença que ocorrer para um aluno será toda a consequência”, comenta o especialista UFMG Francisco Soares.
A Polícia Federal já começou a ouvir diretores do Colégio Christus. A escola divulgou nota dizendo que reafirma os princípios éticos e que respeitará todas as decisões judiciais. O Ministério da Educação deve recorrer da decisão da Justiça na quinta-feira (3) e quer aplicar uma nova prova só para os alunos do colégio de Fortaleza.
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