Grande Recife // Cidade Universitária
Homem acusado por estudantes de tentativa de estupro é detido na UFPE
Publicado em 03.11.2011, às 18h30
Alexandre foi capturado pela polícia e encaminhado à Delegacia da Várzea
Fotos: Andréa Almeida
Do NE10
Um suspeito de ter cometido tentativa de estupro no último domingo (30), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife, voltou a agir por volta das 15h30 desta quinta-feira (3). Alexandre da Silva Arruda, 37 anos, estava próximo ao prédio de Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, quando avistou quatro jovens - três meninas e um menino, com idades entre 19 e 21 anos - e pediu um celular emprestado, alegando que queria ligar para sua mãe. Ao ouvir seu pedido ser recusado, Alexandre começou a xingar os universitários, dizendo, entre outras frases, "que sabia fazer gostoso" e que "dava conta das três na cama".
As meninas se assustaram e alertaram os seguranças da UFPE, que acionaram a polícia. No momento em que Alexandre estava realizando uma ligação em um "orelhão", ele foi capturado pelos agentes e encaminhado à Delegacia da Várzea. "Ninguém do grupo o conhecia. Ele disse que estava esperando a mãe para pegar um dinheiro, pediu o celular emprestado e começou a assediar as meninas verbalmente, com palavras baixas", disse um dos estudantes que preferiu não se identificar.
No local, a delegada de plantão, Ana Lúcia Mongini, disse ao NE10 que como Alexandre não foi pego em flagrante, ele só responderá, até o momento, por crime de "ameaça". "Eu não posso prendê-lo porque o artigo 302 do processo penal diz que o flagrante delito é considerado quando o suspeito está cometendo a infração penal; acaba de cometê-la; é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração", explica a delegada.
As meninas se assustaram e alertaram os seguranças da UFPE, que acionaram a polícia. No momento em que Alexandre estava realizando uma ligação em um "orelhão", ele foi capturado pelos agentes e encaminhado à Delegacia da Várzea. "Ninguém do grupo o conhecia. Ele disse que estava esperando a mãe para pegar um dinheiro, pediu o celular emprestado e começou a assediar as meninas verbalmente, com palavras baixas", disse um dos estudantes que preferiu não se identificar.
No local, a delegada de plantão, Ana Lúcia Mongini, disse ao NE10 que como Alexandre não foi pego em flagrante, ele só responderá, até o momento, por crime de "ameaça". "Eu não posso prendê-lo porque o artigo 302 do processo penal diz que o flagrante delito é considerado quando o suspeito está cometendo a infração penal; acaba de cometê-la; é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração", explica a delegada.
Já o pai do suspeito, Antônio Feliciano de Arruda Filho, 70 anos, que também estava na Delegacia, disse que o filho tem distúrbios mentais, é viciado em maconha e crack e que já foi preso uma vez por tráfico de drogas (passando um ano no Presídio Aníbal Bruno). O pai, que é sargento da Polícia Militar, diz que o filho "não fez nada" e que as meninas "entenderam tudo errado".
A delegada Ana explica as possiblidades do suspeito ser preso
Segundo a delegada, existem duas possibilidades de Alexandre ser preso: a primeira é se tiver algum mandado de prisão contra ele; e, a segunda, é caso ele se recuse a assinar o TCO. Caso contrário, Alexandre será solto.
ÚLTIMO DOMINGO - Já havia um retrato falado de um suspeito muito parecido com Alexandre desde segunda-feira (31). No domingo (30), uma estudante do 4º período de Serviço Sociais, de 20 anos, estava andando por volta das 11h30 pela UFPE, perto do prédio de Odontologia, quando avistou um homem com o zíper aberto (provavelmente se masturbando). O suspeito a abraçou e tentou beijá-la, quando a estudante reagiu e começou a gritar - assuntando o homem, que fugiu.
Após o caso, a estudante registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na última segunda-feira (31) e fez um retrato falado do suspeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário