Símbolo de superação e esperança, o estudante Alcides Nascimento Lins conseguiu ultrapassar as barreiras da pobreza e do preconceito e as fronteiras da comunidade da Vila Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste do Recife, para ser aprovado em primeiro lugar entre os alunos de escolas públicas no vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2007. Esta trajetória brilhante foi violentamente interrompida, no entanto, em 5 de fevereiro do ano passado, quando ele foi assassinado a tiros na frente de casa. A história do estudante é o tema do livro-reportagem Alcides: o trágico fim de um sonho, do repórter do Diario Raphael Guerra, que será lançado nesta segunda-feira, data em que o jovem completaria 24 anos. O lançamento será na Editora Universitária, no campus da UFPE, às 10h. A obra contextualiza a vida do jovem desde o nascimento de sua mãe, Maria Luiza do Nascimento, sua maior incentivadora, que estará pesente no lançamento.
O livro-reportagem, que tem 11 capítulos distribuídos em três partes, foi produzido, inicialmente, como projeto de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Raphael foi o primeiro aluno do curso a realizar um projeto desse gênero na instituição de ensino. Ele se propôs a fazer o projeto depois que participou da cobertura do enterro de Alcides, quando era estagiário do Diario.
Segundo o autor, o livro-reportagem propõe uma reflexão sobre a sociedade em que vivemos. “Alcides é um exemplo de vida para todo mundo. Seu esforço em concretizar o sonho de ser doutor e a forma covarde como isso foi destruído têm muito a nos ensinar”, comenta. O trabalho foi realizado entre agosto e novembro do ano passado, como projeto experimental da Unicap, e atualizado em junho deste ano, após o julgamento no qual o réu João Guilherme Nunes da Costa foi condenado a 25 anos de reclusão.
A obra mergulha fundo na realidade difícil em que viveram Alcides e sua família. A mãe dele, Maria Luiza do Nascimento, é o ponto de partida da narrativa. A infância, a juventude e a luta diária da catadora para garantir a educação dos quatro filhos conduzem o leitor a uma realidade comum e ao mesmo tempo desconhecida. O livro ainda narra toda a investigação policial que ajudou a elucidar o crime praticado por um adolescente e por João Guilherme, além da expectativa pela realização do julgamento do principal acusado.
Para a mãe de Alcides, o livro é uma forma de manter viva sua memória. “Espero que os jovens leiam e tomem Alcides como modelo para suas vidas. Sempre que eles pensarem que a vida não vai dar certo e quiserem desistir, lembrem-se de Alcides que nunca desistiu e é um vencendor”.
A obra tem 156 páginas e traz uma galeria de fotos sobre a vida de Alcides e sua família. O prefácio do livro é assinado pela jornalista Marcionila Teixeira, também repórter do Diario, que entrevistou o rapaz em 2007, quando ele foi aprovado no vestibular. Na biblioteca central da instituição está sendo construído um memorial em homenagem a Alcides idealizado pelo reitor Amaro Lins.
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O livro-reportagem, que tem 11 capítulos distribuídos em três partes, foi produzido, inicialmente, como projeto de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Raphael foi o primeiro aluno do curso a realizar um projeto desse gênero na instituição de ensino. Ele se propôs a fazer o projeto depois que participou da cobertura do enterro de Alcides, quando era estagiário do Diario.
Segundo o autor, o livro-reportagem propõe uma reflexão sobre a sociedade em que vivemos. “Alcides é um exemplo de vida para todo mundo. Seu esforço em concretizar o sonho de ser doutor e a forma covarde como isso foi destruído têm muito a nos ensinar”, comenta. O trabalho foi realizado entre agosto e novembro do ano passado, como projeto experimental da Unicap, e atualizado em junho deste ano, após o julgamento no qual o réu João Guilherme Nunes da Costa foi condenado a 25 anos de reclusão.
A obra mergulha fundo na realidade difícil em que viveram Alcides e sua família. A mãe dele, Maria Luiza do Nascimento, é o ponto de partida da narrativa. A infância, a juventude e a luta diária da catadora para garantir a educação dos quatro filhos conduzem o leitor a uma realidade comum e ao mesmo tempo desconhecida. O livro ainda narra toda a investigação policial que ajudou a elucidar o crime praticado por um adolescente e por João Guilherme, além da expectativa pela realização do julgamento do principal acusado.
Para a mãe de Alcides, o livro é uma forma de manter viva sua memória. “Espero que os jovens leiam e tomem Alcides como modelo para suas vidas. Sempre que eles pensarem que a vida não vai dar certo e quiserem desistir, lembrem-se de Alcides que nunca desistiu e é um vencendor”.
A obra tem 156 páginas e traz uma galeria de fotos sobre a vida de Alcides e sua família. O prefácio do livro é assinado pela jornalista Marcionila Teixeira, também repórter do Diario, que entrevistou o rapaz em 2007, quando ele foi aprovado no vestibular. Na biblioteca central da instituição está sendo construído um memorial em homenagem a Alcides idealizado pelo reitor Amaro Lins.
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