Apesar de ainda não serem a maioria, elas não se intimidam e exercem funções que, antes, eram apenas para homens
Da Redação do pe360graus.com
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Numa visita por um dos maiores canteiros de obras do Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, é possível observar que não são apenas os homens que pegam no pesado. Na construção da Refinaria Abreu e Lima, as mulheres não são a maioria, mas já conquistaram espaço nos mais diversos setores.
Dezenove consórcios se dividem na construção da Refinaria. No consórcio responsável pelas obras da Tubovia, por exemplo, há 4.061 funcionários. Destes, 255 são mulheres. Entre elas está Dinar Barros (foto 4), que trabalha como operadora de escavadeira hidráulica. A função que exerce há dois anos é fácil, segundo ela.
“Eu tenho que gostar, porque é um meio muito competitivo. É um meio de homens. Tem uns que vibram, tem uns que ficam com preconceito. Mas graças a Deus a gente está superando isso”, afirma Dinar.
Na cabine, Dinar não descuida da aparência e revela: de visual entende bem. Ela também é dona de um salão de beleza e atende as clientes aos sábados. “Elas não querem que eu deixe o salão, então eu equilibro as duas profissões”, conta.
Maria das Graças de Lima (foto 3) também integra o quadro de operários da Refinaria. Motorista há mais de 15 anos, ela começou dirigindo carreta e, há dois anos, conseguiu o emprego em Suape. “Mulher é mais cuidadosa, não se arrisca no trânsito, pensa duas vezes antes de agir. Mas eu já me acostumei com os comentários”, revela.
Junto com a irmã, Maria Claudeci di Bessi largou a enxada, deixou para trás a propriedade da família no Rio Grande do Norte e passou a se dedicar à nova profissão: soldadora. Mesmo trabalhando num setor dominado pelos homens, elas não se intimidam. “Rola brincadeira, sim, mas a gente não dá liberdade. Temos conversas saudáveis e é muito bom”, conta Claudeci. Elas ganharam até um apelido carinhoso dos homens: as irmãs "pinga-fogo".
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Dezenove consórcios se dividem na construção da Refinaria. No consórcio responsável pelas obras da Tubovia, por exemplo, há 4.061 funcionários. Destes, 255 são mulheres. Entre elas está Dinar Barros (foto 4), que trabalha como operadora de escavadeira hidráulica. A função que exerce há dois anos é fácil, segundo ela.
“Eu tenho que gostar, porque é um meio muito competitivo. É um meio de homens. Tem uns que vibram, tem uns que ficam com preconceito. Mas graças a Deus a gente está superando isso”, afirma Dinar.
Na cabine, Dinar não descuida da aparência e revela: de visual entende bem. Ela também é dona de um salão de beleza e atende as clientes aos sábados. “Elas não querem que eu deixe o salão, então eu equilibro as duas profissões”, conta.
Maria das Graças de Lima (foto 3) também integra o quadro de operários da Refinaria. Motorista há mais de 15 anos, ela começou dirigindo carreta e, há dois anos, conseguiu o emprego em Suape. “Mulher é mais cuidadosa, não se arrisca no trânsito, pensa duas vezes antes de agir. Mas eu já me acostumei com os comentários”, revela.
Junto com a irmã, Maria Claudeci di Bessi largou a enxada, deixou para trás a propriedade da família no Rio Grande do Norte e passou a se dedicar à nova profissão: soldadora. Mesmo trabalhando num setor dominado pelos homens, elas não se intimidam. “Rola brincadeira, sim, mas a gente não dá liberdade. Temos conversas saudáveis e é muito bom”, conta Claudeci. Elas ganharam até um apelido carinhoso dos homens: as irmãs "pinga-fogo".
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