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domingo, 3 de abril de 2011

DEBATE IMPORTANTE: CRIMES CONTRA A HUMANIDADE NÃO PRESCREVEM!

OBSERVAÇÃO DO BLOG: Vários vídeos e textos podem ser acessados no site citado abaixo. Postamos apenas uma parte que se encontra no link indicado. São muitos vídeos que não teriam espaço aqui. Mas não deixem de visitar o site do qual reproduzidos um deles.

FONTE:



Encontrei este documentário histórico sobre a tortura no período militar e para facilitar a visualização e a divulgação coloquei em forma de post. Não há como não ficar emocionado ao ouvir estas pessoas que sofreram tanto para mudar a situação deste país. Não deixe que estas histórias caiam no esquecimento e que a impunidade prospere. A mídia reacionária brasileira quer desumanizar os fatos ocorridos durante as décadas de 60 e 70. A mídia chama a COMISSÃO DA VERDADE que o governo quer criar para punição dos crimes militares de “revanchismo” porque quer que pensemos nos fatos ocorridos naquele período como se fosse um tipo de “Fla-Flu” entre a Esquerda e a Direita em que esta última foi vitoriosa e agora os esquerdistas querem vingança. Não é vingança. Não queremos torturar, nem matar quem torturou e matou. Queremos apenas justiça. Quando encontrar com alguém que defende os militares. Não se omita! Diga francamente que o que ele está defendendo é a impunidade para torturadores, estupradores e assassinos que torturaram, estupraram e mataram jovens, mulheres, idosos e crianças.
Documentário Brazil: A Report on Torture (1971), de Haskell Wexler e Saul Landau. Filmado no Chile, logo após a chegada dos 70 presos políticos brasileiros trocados pelo embaixador suíço, é um documentário com cenas fortes (há reconstituições de vários tipos de tortura). Os autores do documentário estavam no Chile, para entrevistar Salvador Allende, e, enquanto esperavam para marcar a entrevista, ficaram sabendo da chegada do grupo. Resolveram entrevistá-los. É um documento histórico. Um dos entrevistados é o Frei Tito, que, mais tarde, veio a se suicidar (em 1974, na França), assim como uma outra entrevistada, Maria Auxiliadora Lara Barcelos, que também se matou (em 1976, em Berlim). No vídeo, aparecem também Jean Marc van der Weid, ex-presidente da UNE e Nancy Mangabeira Unger, irmã do ex-ministro.

Vídeo 1 – Os militantes fazem demonstração da tortura conhecida como pau-de-arara. Em que colocam o preso pendurado num pedaço de ferro com os mãos e pés amarrados por 40 horas ou mais e jogam água em seu nariz com uma mangueira. Batem nos seus pés com um pedaço de pau. Os militantes explicam que muitos morreram por não falarem nada: Virgílio, Mário Alves, Bacuri, Carlos Mariguella, Joaquim Ferreira e muitos outros. Uma dos depoimentos é de Maria Auxiliadora Lara Barcelos, de 25 anos, que sofreu torturas sexuais no DOPS: “Nos tiraram a roupa e fizeram uma série de torturas: espancamentos, telefone, fizeram simulação de atos sexuais e chamaram todos os outros funcionários do DOPS para assistir. Deixaram-me em pé cerca de 6 horas; deram-me choques elétricos. As mulheres eram torturadas com choques na vagina, seios e orelhas.”



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