Batucada na frente do CAC-UFPE SEXTA (29/3) contra o fascismo de segurança privada...Vamos levar pandeiro, violão, som e lata!
Estávamos nós no Bar da Margarida esperando a chegada de alguns materiais para o encontro de Ciências Sociais que começaria no outro dia em Caruaru. Assim que chegaram os matérias fomos para o CFCH ajudar a descarregá-lo para o D.A.
Assim que começamos a entrar com os materiais no prédio fomos inquiridos por um segurança, da empresa terceirizada TKS, sobre os materiais – como de praxe a interrogação se deu de forma desrespeitosa, como se tivéssemos a obrigação de respondê-lo. Foi dito ao mesmo que não devíamos explicações a tal funcionário de uma empresa que nem sequer deveria estar ali dentro, em seguida informamos ao segurança patrimonial (funcionário público) que caso houvesse necessidade de averiguação do material, que estes subissem para realizar a conferencia.
Já no 2º andar, outro segurança da TKS solicitou que fosse conferido o material, foi dito a este que poderia realizar-se, porém do lado de fora, uma vez que não há motivos para se permitir a entrada destes no CFCH, muito menos no nosso D.A.
Quando chegamos ao 2º andar o mesmo segurança já estava começando a abrir a porta para ingressar no D.A., fato este que foi impedido por nós. Após discussão o mesmo saiu da frente do DACS sem conseguir entrar no mesmo.
Descemos ao térreo onde começamos a conversar com dois seguranças patrimoniais da universidade, com os quais argumentamos que é um absurdo eles ficarem calados frente a invasão de uma empresa privado nos encargos de funcionários públicos que estão sendo exterminados via substituição por esta empresa e por longo tempo sem concurso público para tal função. A discussão supostamente havia encerrado, apertamos as mãos dos servidores e voltávamos para o lado de fora do CFCH.
Tudo parecia resolvido! Assim que chegamos ao lado de fora chegava também uma moto da TKS ao CFCH, e nos acompanhava, sem que percebêssemos, outro segurança vindo de dentro do CFCH. Assim que percebemos a presença destes fomos apontados pelos mesmos, com a expressão “são estes aí”, de forma a tentar nos intimidar. Mais uma vez demos a resposta devida, que não devíamos nada aos mesmos que estes não deveriam nem estar ali. Os seguranças seguiram a intimidação e seguiu-se uma discussão mais forte, até o ponto em que um dos seguranças empurrou e em seguida deu um MURO no rosto de um dos estudantes e o outro segurança um CHUTE na barriga do outro estudante.
E pasmem, como se não bastassem a seqüência de abusos supracitados, ao chegar à delegacia para prestar queixa da agressão, quem encontramos ali? Isso mesmo lá já estava os seguranças da empresa TKS prestando queixa contra nós. Junto aos mesmos estavam os guardas patrimoniais da universidade, em clara demonstração de apoio institucional. Prestamos queixa na delegacia da várzea e realizamos o exame de corpo de delito no IML, agora aguardamos o inquérito da polícia ser enviado ao Ministério Público para darmos prosseguimento a um processo contra a Universidade, a empresa TKS e o agressor (Demétrius)
Daqui para frente... Além dos encaminhamentos legais temos quase que o dever de fazer algo contra os excessos deste plano de segurança atropelado da UFPE, contra esta empresa que mostra total despreparo para o serviço de segurança, ainda mais de uma universidade pública. Empresa esta que esta com seus funcionários, super preparados, ARMADOS fazendo rondas DENTRO do CFCH, inclusive abrindo salas de aulas e Diretórios Acadêmicos, como já foram visto abrindo o DA de Filosofia. Aconteceu conosco porém poderia acontecer com qualquer um(a), esta política de segurança fascista expressa tanta nas agressões (esta relatada não foi a única), quanto no entendimento de confronto Universidade x Comunidade – claro na forma de CATRACAS e de determinação da diretoria do CFCH de fechar a grade de trás por motivos de segurança, justo a que esta “aberta” para a saída da Universidade para o resto da Várzea.
Já é hora de dizermos basta, e de nos posicionarmos enquanto sujeitos que vivem a universidade e têm o direito de intervir no plano de segurança. Temos que dar um basta neste plano de segurança que apenas falaciosamente nos protege, mas que na realidade bate em estudantes que se negam a obedecer a desmandos autoritários, casais homossexuais – quem se lembra do código 18? -, isso sem falar na galera da bicicleta que vive sendo enquadrada por ter que pular a grade Enviar para o Twitter
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