Com um índice de aprovação de 55,45%, a UFPE foi a instituição que mais aprovou bacharéis no exame da OAB em Pernambuco. Dos 110 candidatos que prestaram a primeira prova, 61 passaram no exame final, colocando a Universidade na 10° posição do ranking nacional de aprovações da Ordem. “A UFPE cumpriu o seu papel”, afirmou a diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), professora Luciana Grassano.
Segundo Grassano, a UFPE fornece uma ampla formação em Direito e os professores dão o apoio acadêmico necessário aos alunos. Ela ressalta que a Universidade sempre teve um bom desempenho no exame da Ordem e que, além disso, a boa qualidade dos alunos também influiu no resultado positivo do exame.
No tocante às recentes críticas feitas ao teste da OAB, a professora enfatiza a necessidade de se refletir sobre os métodos usados pela organização para avaliar os bacharéis. “Nós nos posicionamos muito bem. Acho que a polêmica gerada pelos resultados vale para alertar o Ministério da Educação e a OAB quanto aos seus mecanismos de elaboração de prova, correção e afins”, diz Grassano.
Fundada em 1830, a Ordem dos Advogados do Brasil é a organização responsável pela regulamentação da prática advocatícia no País. Os bacharéis devem ser aprovados em uma prova, que ocorre três vezes por ano, para exercerem a profissão. O exame consiste em duas fases: uma avaliação objetiva, composta por questões gerais relativas ao currículo mínimo do curso, e um teste prático-profissional, que consiste na produção de peças profissionais. A UFPE foi a única instituição de Pernambuco a receber, em 2007, o OAB Recomenda, selo de qualidade conferido aos cursos jurídicos com melhor índice de qualidade do país nos últimos anos.
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