Talvez esse momento de debate sobre a profissão do engenheiro e o País tenha sido o primeiro momento em que o tema do livro MOVIMENTOS ESTUDANTIS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E A CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PAÍS: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DA ENGENHARIA DA UFPE (1958-75) possa ter ganho uma consistência. Refiro-me ao SEMINÁRIO O ENGENHEIRO ATRAVÉS DO TEMPO: IDENTIDADES CULTURAS-TÉCNICAS E SOCIEDADE que ma
rcou a comemoração dos 110 anos da Escola de Engenharia de Pernambuco, o atual CTG da UFPE. Foi naquela ocasião que sugeri ao então Pró-Reitor de Extensão Anísio Brasileiro a inclusão de uma Sessão Temática intitulada MOVIMENTO ESTUDANTIL E A ENGENHARIA, pois desenvolvia naquela ocasião o Projeto A ENGENHARIA NACIONAL, OS ESTUDANTES E A EDUCAÇÃO SUPERIOR (PROENGE) com o apoio institucional e o próprio recorte em cerca de 20 instituições de Engenharia do Brasil. Uma das primeiras instituições a participar desse projeto foi a UFPE, que naquele momento tinha o Professor Edmilson Santos de Lima como seu principal interlocutor e apoiador conosco, cuja figura foi fundamental para avançarmos em todas as etapas necessárias. Outros parceiros e interlocutores também importantes foram os inúmeros depoentes do projeto, pois a partir da experiência coletada de muitos que fizeram parte do movimento estudantil brasileiro (falo dos que defendiam uma universidade antenada à realidade brasileira, a participação decisiva da juventude na conquista da redenção econômica e social do Nordeste Brasileiro, o alargamento das oportunidades educacionais, etc.), também tive o impulso para para responder adequadamente àquela enorme demanda vinda da riqueza de documentos e depoimentos que coletava. ACHO QUE ESSE DOCUMENTO EM ANEXO REGISTRA BEM O COMEÇO DE TUDO!
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