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domingo, 8 de maio de 2011

SÓ LEMBRANDO: Raciocínio Lógico não é “uma viagem”

FONTE: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-folha-dos-concursos/632236?task=view

Cada vez mais presente nas provas de concursos públicos, a disciplina de Raciocínio Lógico vem ocupando o lugar que antes era destinado à Matemática. Segundo o professor do Jaula Cursos, Eduardo Cabral, as seleções estão exigindo a capacidade de interpretação do candidato e não mais a capacidade de decorar fórmulas. “As questões não podem ser apenas decoradas, mas têm que ser entendidas. Claro que existem técnicas, caminhos para resolver de forma mais rápida e eficiente, mas o aluno tem que entender o conceito, o significado. Hoje mesmo as provas de Matemática exigem do aluno raciocínio, os tempos de decorar, responder sem entender, com raras exceções, acabaram”, esclarece.
Ainda segundo o professor, a matéria é considerada pelos alunos como “uma viagem”, mas ele ressalta que Raciocínio Lógico é uma análise de um conjunto de ideias. Para o concurseiro não cair em pegadinhas, Cabral aconselha que é preciso verificar a coerência das proposições, mesmo elas não correspondendo a uma verdade. “ Uma das maiores dificuldades que o aluno tem é querer associar o que está sendo afirmado com situações reais. Muitas vezes a análise é dentro de um certo universo, dentro de características do enunciado. Outro erro comum é fazer interpretações que não estão enunciadas no contexto, podendo levar a uma conclusão errada”.
Os principais assuntos a serem estudados são Lógica de Argumentação, Lógica Proposicional, Sequências, “Verdades e Mentiras”, Correlacionamentos e Probabilidades. Agora, na maioria dos editais os tópicos não serão explici­tados no conteúdo programático. Isso faz com que o le­que de estudos fique maior e o candidato precisa estar preparado. Não há uma especificidade da disciplina para os concursos da área judiciária, e sim - segundo Eduardo Cabral - de acordo com a banca organizadora do certame. 
 Eduardo Cabral aponta a Fundação Carlos Chagas e a Cespe/UnB como as organizadoras mais contratadas em concursos para tribunais. “Em geral, os alunos consideram a primeira empresa como a que apresenta provas mais fáceis, enquanto a Cespe tem exames mais conceituais, julgados difíceis. Mas, na verdade, não há mistérios, desde que os candidatos resolvam questões de provas anteriores”, garante.
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