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segunda-feira, 9 de maio de 2011

MATÉRIA: Inclusão digital avança em alguns países da América Latina

FONTE: http://www.ondajovem.com.br/noticias.asp?idnoticia=9160

09/05/2011
A inclusão digital está avançando na América Latina e Central, mas há um descompasso dos progressos nos países. Relatórios, de âmbito mundial e local, demonstram uma forte expansão dos acessos móveis. Essa é uma realidade compartilhada por países como Argentina e Guatemala. Mas os números revelam também que ainda há muito a avançar.

Na América Central cresceu o nível de penetração e acesso às tecnologias de informação e comunicação, mas mostra atraso em matéria de internet e adoção de banda larga. A penetração da telefonia móvel, por sua vez, se encontra acima da média mundial.

Segundo levantamentos da Superintendência de Telecomunicações (SIT) da Guatemala, registram-se 18 milhões de assinaturas de telefonia móvel, em dezembro de 2010. Tal cifra é maior que a população total, estimada em 14,7 milhões de habitantes. Portanto, representa 1,2 celulares por guatemalteco. Cinco anos atrás, paradoxalmente, se registravam na Guatemala apenas 4,5 milhões de assinantes da telefonia móvel.

Um estudo global que monitora a evolução de adoção de tecnologias de acesso em internet banda larga, feito pela empresa IDC, mostra um forte salto da web móvel na Argentina. O acesso a internet cresceu 17,1% em 2010. Com isso, a Argentina ficou em segundo lugar entre os países com maior penetração da Rede (conexões a cada 100 habitantes), depois do Uruguai, que teve expansão excepcional e passou do terceiro para o primeiro lugar nesse ranking.

Esse mesmo relatório destaca números do acesso a internet também em outros países. Na Argentina, a cada 100 habitantes, 11,7 estão conectados a internet. No Uruguai, esse número é de 12,3 e no Chile, de 10,8. No Peru, Colômbia e Venezuela, a penetração da rede a cada 100 habitantes não chega a seis conexões.



Um relatório elaborado pela Cepal, intitulado "Monitoramento do Plano Elac 2010: avanços e desafios da sociedade da informação na América Latina”, avalia que a prevalência da telefonia móvel se deve as baixas entradas da América Latina e Caribe e ao pacote de preços, que segue sendo relativamente alta, em comparação com outras regiões do mundo.

Na ocasião da Cúpula dos Objetivos para Desenvolvimento do Milênio, na sede das Nações Unidas, em setembro de 2010, os integrantes da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Digital divulgaram uma declaração dirigida aos líderes do mundo, convocando-os a promover, desenvolver e adotar a banda larga para ajudar o cumprimento das metas universais na educação, saúde e luta contra a pobreza, dentre outras.

"Se queremos duplicar esse "milagre móvel” com a banda larga, todos os interessados devem aglutinar esforços para contornar os importantes obstáculos de ordem política, regulamentar, estrutural e institucional que freiam o avanço até uma expansão generalizada da banda larga em todo o mundo”, disseram os integrantes da Comissão da Banda Larga, segundo informações da Cepal.

Acredita-se que a adoção da banda larga trará consigo múltiplos impactos positivos no crescimento econômico e inclusão social; entre esses, aumento da taxa de crescimento da produtividade, maior inovação em processos produtivos e organizativos, criação de emprego, maior acesso a informação e conhecimento de livre acesso na internet, acesso aos serviços públicos online, maior participação cidadã e melhor vigilância de catástrofes.

Fonte: Adital
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